Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

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Eleições 2020: A verdade soprando com o vento

Todo mundo quer, mas ninguém ousa dizer que quer. Todo mundo sabe que todo mundo quer, mas ninguém aposta no querer de ninguém. E, por último, todo mundo já sabe o que quer, em tese, mas não tem coragem de firmar posição naquilo que quer. Exatamente porque não sabe se aquele que ele quer, quer mesmo concretizar o que diz querer.

Perece-lhe confuso? E é. Assim está o momento pré-eleitoral na cidade. Há muitos quereres, e poucas iniciativas claras neste aspecto. Sim, há movimentos de bastidores. Mas também estes são temperados a expectativas, ao “vamos ver mais adiante como ficam as coisas” ou “estou aguardando este ou aquele posicionamento”.

Na realidade todos esperam para saber por quem os sinos do deputado federal olimpiense Geninho Zuliani (DEM) irão dobrar. Trata-se, esta, de uma espera angustiante, uma vez que, parece, nem o próprio deputado saberia ainda que rédeas tomar, que posição assumir.

Vê-se por aí também que o grupo de Cunha e o próprio alcaide andam espalhando que Zuliani estaria “quase 100%” abraçado à campanha pela reeleição do mandante de turno. No seio do grupo genista, as negativas são veementes. Mas, também entre eles, genistas, a dúvida é persistente.

O deputado já teria acenado com a possibilidade da neutralidade no pleito, caso não encontre um nome viável até o momento de lançamento da campanha.

Bom, mas até as formigas sabem que o nome em evidência dentro do grupo genista é de Flávio Olmos, demista que tem despontado não só nas redes sociais, onde é sempre lembrado espontaneamente para o cargo majoritário, como também, segundo informações privilegiadas do blog, em pesquisas de opinião.

E quem está enfronhado nos bastidores políticos atuais sabe bem que não estamos inventando um candidato. Numa entrevista que concedeu ao jornal D’Hoje, de São José do Rio Preto, edição deste domingo, o vereador nega que pretenda ser candidato. Mas a pergunta da repórter fala por si. Ela não seria feita se não houvesse fortes rumores neste sentido.

E um diferencial a ser destacado é que Flávio Olmos desde o momento em que assumiu a vereança, vem dando mostras de certa força política e até de pendor para liderança. Com suas atitudes faz lembrar o hoje deputado, pelo arrojo e destemor.

E, mais que isso, traz o frescor de nova e jovem liderança, do que esta Estância anda tão carente, depois que a mais recente consumou-se em autoridade de nível federal.

O mais correto, a nosso ver, seria agora o nobre legislador dar uma nova configuração à política olimpiense, banindo dela as velhas e carcomidas figuras, com suas ultrapassadas formas de governar.

Não é segredo para ninguém que os interesses econômicos hoje, falam mais alto por estas bandas, com o “boom” turístico e de investimentos, pelos quais ambos, deputado e prefeito de turno, têm grande apreço.

Mas é exatamente este apego ao que é “turístico” que tem custado a popularidade e gerado a péssima avaliação do mandante de turno, junto ao populacho.

Este, que nada mais quer do que sua cidade de volta. Que quer a atenção dos administradores e legisladores mais voltada para a parte “não-turística”, qual seja, aquela que contempla a imensa maioria dos moradores locais.

Quer também o bem estar que, hoje, a olhos vistos, está concentrado no que se pode chamar de “golden valley” (Vale de Ouro), ou seja, num trecho de pouco mais de um quilômetro partindo do principal clube da cidade, sentido centro, que aliás, à noite, parece um verdadeiro cemitério.

No mais, faltam três meses para as definições desta que será a mais aguerrida campanha eleitoral com vistas à Câmara de Vereadores e, por conseguinte, à cadeira principal do Palacete da Praça Rui Barbosa.

Cada um sabe de si, mas há um momento em que as decisões devem convergir para o interesse público, da maioria, de forma a ouvir o que o vento diz. Porque nele está soprando a verdade.

QUAIS SERÃO OS NOMES PARA 2020? (PARTE II)

Voltando ao assunto “Eleições 2020”, é bom frisar a repercussão enorme que teve o assunto ontem, na primeira parte da narrativa, sugerindo que os habitantes desta Estância Turística estariam muitíssimo interessados no que pode vir a ser definido com relação ao pleito futuro, ao passo que os envolvidos insistem em fazer segredo ou desenvolver suas transações enquanto estes “dormem”.

Por isso nossa pesquisa é incessante, na busca pelo mais próximo possível da realidade futura. Nesse meio e nesse momento, há muitas especulações e conversas de todos os tipos. Mas o blog fez uma “filtragem” para poder mostrar um quadro mais “limpo”, sem nomes citados aqui e ali, mas sabidamente improváveis.

Acreditamos ter chegado a 90% de acerto nas andanças narradas até aqui, mas sempre respeitando aquela possibilidade do inusitado, do inesperado, dos 10% não imaginados, mas aí terá sido um fato que ao longo do tempo fugiu à percepção da maioria.

Por exemplo, depois da publicação de ontem, ouvimos aqui e ali que havia deixado de citar dois outros nomes que já tiveram participação nos pleitos majoritários olimpienses e que bem poderiam se apresentar também agora.

Tratam-se de Neto Naim, candidato na eleição passada pelo PSOL que recebeu 552 votos, ou 1,98% do total dos votos válidos, portanto, muito longe de ser um pretendente competitivo.

Talvez uma vereança lhe caísse melhor, porém não no partido em que se encontra filiado, pelas dificuldades eleitorais já narradas aqui anteriormente.

O outro nome é de Walter Gonzalis que, disputando pelo PV em 2008, por uma circunstância inesperada, acabou ficando em 3º lugar, com 8.678 votos, ou 31,14% do total de válidos, o que representou 1,216 mil votos a menos do primeiro colocado, exatamente o hoje deputado federal Geninho Zuliani (DEM).

Foi um resultado tão surpreendente, que durante os quatro anos da primeira gestão de Zuliani se falou nisso. E todos esperavam que Gonzalis fosse fazer valer aquela força eleitoral súbita e tentasse a cadeira da Praça Rui Barbosa mais uma vez. O que não aconteceu, frustrando seus eleitores.

De lá para cá, não mais falou em política, não mais falou em candidatura. Mas seu nome é sempre lembrado nestas ocasiões. Como agora. Alguns garantem sua candidatura.

Mas, ainda o próprio não deu sinais neste sentido, nem lhe seria fácil esta caminhada, primeiro, por lhe faltar estrutura política, depois, por lhe faltar estrutura financeira, depois ainda, suas dificuldades eleitorais, propriamente ditas e, por último, as particularidades das eleições proporcionais, quando o majoritário terá grande responsabilidade nos resultados do seu quadro de vereadores.

Portanto, dito isso, fica agora a expectativa de como se movimentará o deputado Geninho com vistas aos seus pretendentes, e como está a caminhada de cada um deles, assunto para o post de amanhã. Não percam.

QUAIS SERÃO OS NOMES PARA 2020? (PARTE I)

Na medida em que se aproxima 2020, começam a crescer as especulações sobre quem é quem, ou será quem nas eleições majoritárias vindouras. Quem será candidato, quem não será candidato, quem apenas lança “balão de ensaio” para ver se cola?

E, sobretudo, a grande especulação é sobre quem será o “ungido” do deputado federal Geninho Zuliani, hoje ainda o grande eleitor da Estância Turística de Olímpia. Hoje ainda reúne forças eleitorais suficientes para alavancar um nome, desde que, claro, este nome esteja viabilizado.

E é sabido nos meios políticos que o deputado não vai mergulhar novamente num barco quando sabidamente “furado” como fez, a contragosto, nas eleições municipais passadas.

Por isso mesmo, urge que alguém de seu entorno se coloque no páreo da disputa com o atual prefeito Fernando Cunha (Sem partido), ou quem este indicar, caso não consiga modificar a situação negativa na qual hoje se encontra, dada a sua performance pífia à frente da administração.

Consta que Geninho quer um nome forte, para não correr riscos. Nas rodas mais “filtradas” da política local há uma certa apreensão com a possibilidade de o deputado se juntar a Cunha, caso não tenha opção viável dentro do seu quadro político. Lideranças negam, no entanto, e de forma peremptória, esta possibilidade.

Mas sempre resta a possibilidade.

Hoje, no entorno do deputado Geninho gravitam três nomes, pelo que o blog apurou: Flávio Augusto Olmos (DEM), Luiz Gustavo Pimenta (PSDB) e, até então mantido a sete chaves, o ortopedista Márcio Henrique Eiti Iquegami que, consta, estaria também filiado ao DEM.

Os três correm, cada um na sua “pista”, em busca da viabilização. Claro está, também, que ambos os lados -de Geninho e de Cunha, têm feito pesquisas. Assim, tanto Cunha quanto Geninho sabem como está a situação de momento.

Cunha tem trabalhado seu próprio nome, e intensificou suas aparições nos últimos tempos, visando melhorar sua imagem junto à opinião pública. Aumentou sua presença em vídeos na internet, alguns até piegas e constrangedores demais pela obviedade.

Liberou seus secretários para, digamos, pavimentar o caminho da futura campanha e deu um “chacoalhão” nos vereadores de sua base, para que estes o defendam e o elogiem de forma mais constante e enfática.

Porém, não há quem descarte a possibilidade de Cunha estar “formando” um candidato, e muitos apostam em Selim Jamil Murad (PTB), seu secretário de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer onipresente.

A menos que este esteja sendo forjado para ser o “laranja” eleitoral, arriscam dizer que pelo menos o vice de Cunha viria a ser (Fábio Martinez estaria se recolhendo à medicina).

E antes que perguntem, Hilário Ruiz (PSD) não será candidato, nem poderia, ainda que quisesse. Muito menos a vice, pois como já disse seriam dois a ter que dar explicações sobre o caos na Saúde -ele e Cunha. E o prefeito já lhe deu a Secretaria de Saúde exatamente para eliminar um concorrente forte, pois o ex-petista ainda aparece bem nas pesquisas com o afastamento voluntário de Martinez.

No entanto, Ruiz pode vir a ser candidato a vereador, com o fim de colaborar com seus dois representantes na Câmara, Hélio Lisse Júnior e Fernando Roberto da Silva. Afinal, cada cadeira vai precisar de pelo menos dois mil votos para ser preenchida.

O presidente da Câmara, por sua vez, vem sendo incensado por um jornalista “chorão” que vive apregoando a possibilidade dele ser candidato a prefeito. Não será. Niquinha (Avante) vai para onde Cunha mandar. A menos que seja ele o “laranja”, mas aí todos vão saber qual o seu papel na disputa. Vai ficar feio.

(O assunto continua amanhã. Não percam)

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