Amigos, foram julgados ontem os embargos de declarações no recurso especial eleitoral contra o registro da candidatura Geninho Zuliani, que corre no TSE desde 27 de agosto, cuja decisão primeira indeferiu a candidatura do prefeito eleito, em 2 de outubro, e no recurso, cuja decisão saiu no dia 30, os ministros voltaram atrás e decidiram pelo provimento do registro.
Agora, na noite de ontem, 12, novo julgamento – na verdade nem julgamento foi, porque os advogados perderam o prazo!-, o TSE não proveu o acórdão. A confusão se deu por causa do ponto facultativo decretado pelo ministro no dia 31, uma sexta-feira, em que se imaginou que todo o Tribunal estivesse fechado. Mas, na verdade, a Secretaria do TSE estava aberta, e recebendo documentos, protocolando recursos.
Embora o texto do documento fosse bastante contundente – e ia dar trabalho para o ministro Fernando Gonçalves explicar sua tibieza-, a perda de prazo facilitou as coisas para ele. Na cidade, como se sabe, não houve nenhum movimento ou conversações em torno do assunto, até porque já se esperava o resultado, tanto de um lado quanto do outro – os pituquistas já lamentando a perda de prazo, e os genistas crentes que nada mudaria em Brasília.
PS: O mesmo ocorreria com Geninho, caso o ministro tivesse mantido sua decisão primeira. Recursos de nada adiantariam. Mas, agora é hora de por um basta nas indecisões e, de fato, arregaçar as mangas e por em prática tudo o que foi prometido durante a campanha eleitoral, pelo então candidato, agora futuro prefeito Geninho Zuliani.
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