Amigos do blog, esta semana marca mais um período de aproximação do dia em que a nossa festa maior, o Festival do Folclore, será aberta. As coisas, aos poucos, vai se juntando, se juntando, e no final das contas, “a festa sempre acontece”, conforme disse hoje à tarde a este blogueiro, a coordenadora Maria Aparecida de Araújo Manzoli – Cidinha Manzoli. O que precisa ser feito está sendo feito, ela garante, a organização do evento segue um cronograma lento, gradual, mas seguro.
“Temos pouca gente colaborando, precisamos de todo mundo”, revelou. Manzoli convocou este blogueiro para se integrar ao grupo que pode dar “uma força” para a organização da festa, para que tudo saia a contento. Admite as críticas, sim, “se algo estiver errado”, porque, para ela, “quem critica é porque gosta do Folclore”.
Nesta conversa informal no recinto hoje à tarde, a coordenadora revelou que por meio de um documento conjunto assinado pelo prefeito Geninho (DEM), por ela, coordenadora, pelo presidente da Associação Samba Sem Compromisso, Luiz Fernando Monzani, e pelo presidente da Câmara, Hilário Ruiz, foi feito um convite para que o ator e dramaturgo Sérgio Mamberti, hoje presidente da Fundação Nacional de Artes, a Funarte, a voltar a Olímpia.
Ele esteve aqui em 2008, trazido pelo então presidente da Associação Samba Sem, Paulinho Viana, de quem Manzoli confessou sentir falta, porque era um “agitador” e fazia acontecer. A intenção da coordenadora é trazê-lo de novo, dada a importância de sua figura em nível nacional. Quando veio ao Fefol, em 2008, Mamberti era secretário da Identidade e Diversidade Cultural, no Governo Federal. Veio, fez palestras, visitou o recinto, participou da festa e se empougou bastante.
Há outras muitas atividades sendo desenvolvidas no aspecto das apresentações e organização cultural e festivas do evento, para as quais o pequeno grupo de voluntários e amantes do Fefol está se dedicando. E a festa vai acontecer, mais uma vez. E com a garantia de que será melhor, e mais estruturada, que a do ano passado. “Erros acontecem, e estamos aqui para corrigí-los”, diz Manzoli. Toda força, então!
********************
O IDEB, QUEM DIRIA, NÃO
REFLETE REALIDADE LOCAL
Ainda bem que este blog – como ensina o bom senso -, não entrou na “grande onda” que se tentou criar em torno dos resultados do Indice de Desenvolvimento da Educação Básica-IDEB relativos à rede municipal de Olímpia. Apontamos que o índice alcançado no ano de 2009 refletia um período de avanço na evolução da alunada, que vinha desde 2005, e não apenas a partir de 2009, conforme tentaram nos fazer crer – prefeito Geninho à frente. Agora, vem a secretária municipal de Educação, Eliana Bertoncelo, na sua elogiável postura de nunca faltar com a verdade e confirma:
“Não foi interrompido o processo de evolução na educação da Rede Municipal, daí a nossa alegria”. Merecia um prêmio – se bem que dizer verdades deveria ser uma regra e não exceção às figuras públicas. “Porque é uma responsabilidade muito grande manter este crescimento”, completa a secretária. “Não teríamos como encarar as pessoas se não tivéssemos mantido o crescimento. Por isso consideramos uma vitória manter o crescimento, embora tenhamos consciência plena de que teremos que crescer mais.”
Neste ponto, um adendum: nossas crianças, apesar dos bons índices alcançados – não houve sequer sistema compensatório, que é quando uma escola com índices muito bons, puxa outra com índices ruins – ainda estão carentes de um nível de aprendizado muito melhor do que está tendo. “Embora estejamos crescendo, não vejo ainda isso como uma coisa que possa afirmar de uma forma que gostaria que estivesse acontecendo.
Temos muito o que caminhar. Porque o IDEB não é colocado em função da nota em prova. Há outros fatores para se alcançar o índice. Ele é colocado de forma a que as escolas possam alcançar o índice, se não ninguém consegue alcançar rapidamente. É uma trajetória longa. É bom, estamos crescendo, mas o nosso problema de aprendizagem que é ler, escrever e contar, permanece.”
Sinceridade tamanha merece elogios. E trás para a terra a questão, que já vinha sendo tratada como um dos muitos “milagres” administrativos que este Governo Municipal se auto-atribui. “Avançamos, estamos procurando ajuda em outros segmentos, e com isso tudo podemos melhorar, mas a meninada precisa de muito ainda, para mostrarmos que nossos alunos lêem, escrevem e contam. O caminho ainda está muito distante.” Palavras da secretária de Educação do município.
********************
A DEMO-TUCANALHA NÃO TEM LIMITES
Diz o ditado que o uso do cachimbo é que deixa a boca torta. Nada mais apropriado, aliás, para uma coalizão cujo candidato a presidente tem como vice um índio, o da Costa, que tão logo se apoderou do apito, usou-o de forma estridente, farsesca, mentirosa, caluniosa e desavergonhada. O cachimbo serve também para uso do candidato Serra, que parece ter perdido o norte de sua própria campanha, parece ter perdido o discurso, já que até agora só tem dito sandices e feito acusações sem fundamento.
Como uma candidatura sem proposta, poderia ser classificada esta de Serra e seu índio, que quando falam em uníssono, mais parecem o Zorro e seu amigo Tonto, das histórias em quadrinhos e do cinema.
Os demo-tucanalhas, vendo o barco indo para o naufrágio no redemoinho das falsas promessas e acusações criminosas – para cuja repercussão contam sempre com o “auxílio luxuoso” da grande imprensa (FSP, Estadão etc.) -, manifestam seu desespero. E a culpa não é de ninguém mais se não deles mesmos. Essa turma não viu o bonde da evolução da comunicação passar. Se esquecem que já foi o tempo em que a massa formava opinião com base no que via na TV, ouvia no rádio e lia nos grandes jornais.
Hoje a internet é a caixa de ressonância do povo. Ali se sabe de tudo por antecipação de horas, se comenta, se interage. Antes, tudo isso era muito seletivo e demorava horas. E os jornais só publicavam a opinião que lhes interessava. Assim, engambelava a massa a seu mister. Na outra ponta, o patronato fazia a cabeça dos peões, das domésticas, das faxineiras, dos balconistas e assim por diante. O sistema oligárquico, a decisão de cima para baixo.
A internet, felizmente, veio quebrar tudo isso. O povo opina, o povo interage e forma sua própria opinião trocando informação com outro seu igual. E quebrando, também, com isso, a má vontade dos sites ligados à oligarquia da imprensa nacional, com comentários e posts contestadores. Os demo-tucanalhas estão tão “demodê” que lá, na distante Tocantins houve quem dissesse, hoje, que Serra “parou no tempo”. Sim, no tempo do onça.
Até.
Comentários fechados.