A Diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia mentiu quanto ao resultado financeiro e de atividades divulgado oficialmente no final de semana passado? Terá a diretoria fraudado números e “contado uma história” diferente da realidade aos papéis? Sim, porque, como diz o ditado, “papel aceita tudo”.
No que depender daquele jornalista que está empenhado em ele próprio “cortar a cabeça” da provedora Luzia Cristina Contim, a pedido do prefeito Cunha, parece que é esse o caso. Disse não acreditar que o balanço seja verdadeiro, inclusive diz ser necessária uma auditoria naquele hospital.
Foi convocada uma assembleia ordinária para o dia 30, às 9 horas, para os associados efetivos, a fim de discutirem e votarem o parecer do conselho fiscal referente às contas de 2018. A diretoria vai apresentar, também, o relatório de atividade de gestão. Um bom momento para conferir e dirimir dúvidas.
A Santa Casa foi fundada em julho de 1927 e inaugurada em abril de 1937. Portanto, já tem 92 anos de sua fundação, e 82 de sua inauguração. Por ela passaram pessoas ilustres de nossa cidade, outros emprestaram seu ofício, a Igreja fez sua parte e a sociedade outro tanto. Aliás, a sociedade continua fazendo ainda, embora não tanto quanto pode e deve.
Por isso, não é crível que tais documentos trazidos a público possam conter inverdades, falseamentos, sem que toda uma diretoria, e a provedora em particular, respondam depois aos malfeitos.
Não restando dúvidas de que, em meio aos ataques ensandecidos do governante de turno e seu mais pesado “porrete”, seja salutar que a provedora venha a público dar como resposta a ambos, uma entidade saneada e fora da faixa falimentar, ou em outras palavras, que tenha “saído do vermelho”.
Caso não tenham razão o prefeito e aquele jornalista que já foi acusado publicamente de “servir a dois senhores” ao mesmo tempo, terá sido um feito e tanto em tão pouco espaço temporal. Mas se tudo se tratou de maquiagem, do tipo que só contabilistas sabem fazer, embora de forma não ilegal, mas também não saneadora de fato, então que se tomem as devidas providências, sejam elas quais forem.
Embora ainda exista a possibilidade de uma “maquiagem” do bem, ou seja, uma situação de débitos generalizados, porém equacionados em nível de balanço. O tônus de veracidade ao que foi apresentado à população nos últimos dias, caberá à diretoria, tendo à frente Luzia Contim como provedora, delimitar.
Se for tudo isso mesmo, sem senões, a população olimpiense há que comemorar o feito. Acreditamos que uma entrevista coletiva seria o ponto de partida para dar esta certeza aos moradores da Estância.
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