A Câmara de Vereadores da Estância Turística de Olímpia estudará, até obrigatoriamente, a partir de fevereiro, quando do retorno às atividades parlamentares, com quantas cadeiras se fará um Legislativo a partir de 2021. Assunto espinhoso, mas que terá que ser levado a debate entre os pares, até mesmo por exigência legal.
É claro que a decisão sobre quantos legisladores a Casa terá cabe aos próprios decidirem, mas da forma como está, com 10 cadeiras, segundo informações a Câmara olimpiense estaria de certa forma ferindo a Legislação Eleitoral. Por isso a discussão do aumento a ser inserida na pauta logo neste início de 2019.
A dúvida está em quantas cadeiras, dentro das três possibilidades: 11, 13 ou 15? Claro que as opiniões entre eles divergem, mas uma maioria segura entende que 15 seria o ideal. O ex-presidente Gustavo Pimenta (PSDB), por exemplo, tem se manifestado favorável a 13, que no seu entender seriam suficientes. “Porém, a decisão é do colegiado”, diz.
Os argumentos para o aumento de cadeiras são basicamente no tocante à representatividade e à maior oportunidade de outros nomes serem alçados à condição de legislador na cidade, saindo daquele círculo onde estariam praticamente sempre os mesmos nomes.
Nesta última eleição houve a renovação de seis nomes – Fernando Roberto da Silva, o Fernadinho, do PSD, Fávio Augusto Olmos, do DEM, Gustavo Pimenta, do PSDB, Hélio Lisse Júnior, também do PSD, Luiz Antonio Ribeiro, o Luiz do Ovo, do DEM e Selim Jamil Murad, do PTB. Os demais ou eram suplentes ou já ocuparam cadeiras em gestões passadas.
Além dos citados acima, completam a Câmara de Vereadores os edis José Elias de Morais, o Zé das Pedras, do PR, Antonio Delomodarme, o Niquinha, do Avante, Luiz Antonio Moreira Salata, do PP.
Cristina Reale, do PR, eleita após um período na suplência na legislatura passada, deixou a Casa e ocupa a Secretaria de Assistência, enquanto Murad é o secretário de Turismo e Cultura.
Marco Antonio Parolim de Carvalho, o Marcão Coca, do PPS, ocupa a vaga de suplente de Selim Murad -lembrando que ele seria o 11º eleito, caso a Casa de Leis já contasse com esse número de cadeiras. Porém, se fossem 13 as vagas, estariam por lá também João Luis Stellari, do PSDB, e Amaral, também tucano, como o 13° eleito.
Caso a Câmara de Olímpia fosse composta por 15 cadeiras, estariam legislando também o Pastor Leonardo, do DEM, e Guto Zanette, do PSB, atual secretário de Gabinete de Cunha.
João Magalhães, do PMDB, hoje suplente de Cristina Reale, poderia estar na Câmara, mas nas mesmas condições atuais, já que na classificação geral é o 16º mais votado.
Este assunto deve estar na pauta dos trabalhos legislativos logo no início, quando também se discutirá a nova remuneração dos senhores edis, hoje na casa dos R$ 5 mil brutos.
E, mais uma vez, esta questão dos vencimentos ganha foros de acirrada disputa de bastidores, já que há edis que querem o aumento, mas para consumo externo dizem que não querem.
Haverá aquele que numa eventual votação irá bradar por moralidade financeira, economicidade, mas depois não irá abdicar de receber o contracheque no final do mês.
Agora, quanto ao número de cadeiras, há unanimidade enquanto o assunto é aumento no número, como dito acima, até por força de lei, mas há divisões quanto ao número delas.
Vai pesar na decisão, com certeza, as possibilidades de cada edil no próximo pleito, embora seja certo que com 15 cadeiras, todos ali têm chances maiores de voltar.
Até porque analistas dão como certa a mudança de pelo menos metade da atual Casa de Leis, permanecendo o número de dez cadeiras. Ou 11.
De 13 a 15 a situação mudaria um pouco. As chances dos “não-retornáveis’ melhorariam bastante. E isso vai pesar na hora de decidirem quantas novas salas o prédio da Câmara ganhará.
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