O blog apurou agora pela manhã, que a propalada demissão do chefe de Gabinete do prefeito Cunha (PSDB), Odair José De Nadai, o Oda, não ocorreu, sequer por iniciativa do alcaide, mas tratou-se de um pedido de exoneração feito pelo próprio funcionário, que estava encontrando problemas de agenda para cuidar de sua empresa que está em início de atividades, no Distrito Industrial, e as funções no executivo.
O blog apurou, também, que Oda nada teve a ver com a organização dos eventos de responsabilidade do município e, muito menos, com o evento do sábado passado, 4 de março, todos no Recinto do Folclore.
O que foi noticiado ontem aqui, portanto, perde sua eficácia no tocante ao nome de Odair José De Nadai que, de fato, não integra mais o staff da administração Cunha, mas por decisão própria, não por ação do Executivo, conforme conversas mantidas com este blog.
O ex-chefe de Gabinete de Cunha disse que apenas contribuiu como intermediário entre a secretaria de Cultura, Esportes e Lazer e os interessados em trabalhar na região dos festejos, e que no caso do evento particular, apenas direcionava os interessados a quem estava organizando.
“Eu atendia os que não conseguiam agenda com a secretária, procurava dar um encaminhamento às questões, só isso”, disse De Nadai em relação aos eventos do município. “O evento de sábado era particular, e os organizadores tinham seus interesses, e claro que iam cuidar deles. Entenderam que estacionamento fora do recinto seriam prejudiciais aos seus negócios. Mas essas foram questões deles, eu nada tive a ver com isso”.
Quanto ao seu cargo na prefeitura, Odair De Nadai disse que pediu exoneração pessoalmente ao prefeito, por não estar tendo compatibilidade entre a função e suas atividades particulares na empresa que está iniciando atividades no Distrito Industrial. “Estou muito tranquilo quanto a tudo isso”, disse.
Ou seja, foi tudo uma tremenda coincidência. E ao que consta, teve alguns “ruídos” políticos nesta movimentação toda, por causa de interesses políticos envolvidos, já que havia interessados na questão que teriam atuado como cabos eleitorais de vereador nas eleições passadas.
De parte do blog, informamos que durante dois dias mantivemos contatos com a assessoria da prefeitura, em busca da confirmação ou negativa do fato. Não obtivemos nem uma coisa, nem outra. Pedimos, por fim, um número de telefone que pudéssemos falar. Também não nos foi fornecido.
As ilações aqui publicadas, tiveram como base o “imbróglio” todo da sessão da Câmara de segunda-feira, onde o assunto estava “fervendo”, e sobraram acusações. Os bastidores davam como correta esta versão, que agora é desmentida e esclarecida pelo próprio envolvido, o ex-chefe de Gabinete.
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