Nos últimos dias, no entorno do poder municipal, o que mais falou alto foi o silêncio. Enquanto os bastidores gritam por novidades, e as especulações vão de fio a pavio, o alcaide reeleito faz o que chamam de “boca de siri”.
Difícil também é dizer que ele estaria trocando impressões com os mais próximos ou com gente de sua confiança o tema secretariado, até porque quem é da confiança do burgomestre? Quem é seu próximo para questões políticas? Talvez o vice? Só talvez.
Em verdade, sobre o tema nomeação de secretários, não esperem muitas novidades.
Surpresas, talvez, mas se serão boas ou ruins, vai depender do conceito que cada um tem de quem for nomeado para esta ou aquela Pasta.
Aparentemente, não haverá “notáveis” ocupando secretarias no próximo Governo Fernando Augusto Cunha.
Pelo contrário, quem achou que sua primeira equipe de trabalho foi mais política que técnica (exceção para três ocupantes de cargos trazidas de Rio Preto, uma das quais defenestrou logo depois), espere só para ver a que vem aí.
O chefe de turno foi obrigado a abrir um pouco o leque de compromissos políticos, a ponto de assimilar até desafetos de primeira hora.
Assim, em meio às escolhas, terá que quitar algumas “faturas”, embora, com certeza, sem abrir mão do centralismo, do personalismo, que são suas “marcas registradas”.
O temor maior, e não sem fundamento, é de que as escolhas de Cunha sejam “menos” do mesmo. Mas, quem liga?
O blog até tem algumas certezas. Mas, prefere deixar para a imaginação dos nobres leitores.
Duas delas, ao menos, serão impactantes, cada uma por sua característica própria e política, caso não haja mudança de última hora (política é como nuvem, lembram?).
Enfim, por mais que imaginem que não, o silêncio do Palacete amarelo tem sido o mais eloquente desde o pleito eleitoral, no mês passado.
Porém, contenham-se. Há informações de que o anúncio do quadro será feito na quarta-feira, dia 23. A ver.
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