Mas, em se tratando da Estância Turística de Olímpia, deve-se esperar, sempre, surpresas mil
Os bastidores da política olimpiense, com vistas a 2020, já estão fervilhando e, infelizmente, também de notícias ruins, de quebra da normalidade institucional e legal, se é que em nossa Estância, alguma vez existiu normalidade ou inteira legalidade nos pleitos eleitorais.
Estas eleições locais desta vez revestem-se de características específicas e diferenciadas de outras anteriores, onde temos um prefeito mal avaliado que quer se manter na cadeira do Palácio da Praça Rui Barbosa por mais quatro anos.
De outro lado temos um vereador de primeira viagem que tem sido bem avaliado e bem aceito nas suas pretensões de ocupar aquela mesma cadeira.
Também da Câmara de Vereadores emerge outro nome, que acredita-se capaz de tal feito, mas tudo indica que joga para a torcida, uma vez que é claro e cristalino que poderá ser a peça-chave nas pretensões do atual prefeito em lançar um candidato “laranja”, para dividir votos, principalmente junto à gama popular dos eleitores.
Já havia surgido também tempos atrás uma candidatura “outsider”, de profissional da imprensa, que no entanto ainda está em sua fase embrionária e, consequentemente, é uma incógnita.
E esta semana teria surgido o quinto nome, também no momento ocupando uma cadeira na Câmara e teria a seu favor o fato de ter sido cotado como candidato nas eleições passadas.
Em conversas com interlocutores este teria tomado uma posição de pelo menos levar a sério esta possibilidade, e já estaria até em fase de sondagens de um vice.
A esquerda olimpiense parece que ensaia um nome, mas que até agora é grande mistério.
Assim, teríamos seis nomes prováveis, dos quais cinco, aparentemente levando a efeito a candidatura na seriedade e um se propondo à vexatória condição de “laranja” do poderoso de turno.
Há possibilidade de junção de duas destas candidaturas, é o que se comenta também. E se isso acontecer, as opiniões nos cafés e rodas de especuladores políticos é a de que estaria criada uma força que talvez nem o atual chefe de turno, nem seu “laranja” seriam capazes de neutralizar.
Mas, em se tratando de Olímpia, há que se esperar, sempre, surpresas mil.
E quanto ao deputado, este tem se mantido um pouco distante das movimentações locais e seu silêncio tem indicado neutralidade no pleito do ano que vem. Oxalá não perca o bonde da história -da sua própria história.
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