Tudo indica que o “Marquinhos da Farmácia”, como é “carinhosamente” chamado pelos seus desafetos o secretário municipal de Saúde, Marcos Pagliuco, decidiu fazer um “caça às bruxas” em sua Pasta, colocando sob suspeição quase toda sua equipe da área odontológica, mais especificamente do Centro Especializado em Odontologia, o CEO.
Por meio do Decreto nº 7.556, de 20 de setembro de 2019, e assinado pelo prefeito Fernando Cunha, está sendo determinada a constituição de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, integrada por três funcionários de carreira do município, sendo dois da administração direta e uma da própria Pasta da Saúde, para apurar possível prática de infração disciplinar praticada por nada menos que oito servidores públicos municipais, coincidentemente ou não, todos lotados na área odontológica.
São eles I.M., J.C.S., A.R.A., C.A.L, C.R.A.B., H.L.L., I.G.S.G., todos cirurgiões dentistas, e F.R.L., técnico em prótese dentária. O processo administrativo se dá “em face do não cumprimento de suas respectivas jornadas de trabalho”.
O decreto prevê ainda que a Comissão constituída deverá elaborar e apresentar relatório circunstanciado ao Executivo, dentro do prazo de 60 dias, a contar de sua citação, prorrogável por igual período.
Pois é, o secretário Pagliuco, por meio do governo municipal bota um “torniquete” no pescoço deste grupo de profissionais, com fins de fazê-los mais dedicados ao serviço.
Não é a primeira “queda-de-braço” deste gênero no município, e os finais sempre sabemos como são: sempre vence o lado mais forte (Os entendidos entenderão).
ASSEDIO MORAL
Bem faria também Pagliuco se desse curso a um processo administrativo disciplinar visando apurar o comportamento de certos funcionários de sua Pasta, que têm transformado a vida dos funcionários um verdadeiro inferno.
Alguns contam coisas horripilantes, outros relatam total falta de respeito, outros ainda dizem sofrer truculências e outros mais, palavras profissionalmente ofensivas e desmerecedoras.
Se Pagliuco quer melhorar o desempenho das equipes da Saúde, não é por este caminho que deve trilhar. O tempo dos feitores e senhores de fazenda já passou faz tempo.
Sabemos que é do feitio do governo de turno este tipo de atitude, mas os responsáveis pelo comprovado assédio moral, nem moral têm para tanto.
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