Parece escancarado no panorama político local dos últimos tempos, certas atitudes que denotam puro desespero de certas figuras fáceis. São publicações, vídeos, discursos, todos tratando de questões atinentes a suas “incansáveis” buscas por soluções de problemas.
Há casos de certas figuras serem tão presentes nas redes sociais narrando seus feitos que deixa a impressão de que prefeito não é necessário, basta si, que a tudo resolve. Todas as soluções tiveram seus dedos, sugestões, opiniões ou mesmo ações diretas.
Mas, o que fica claro para a opinião pública melhor informada sobre determinadas questões da política, de gestão pública, etc., que apenas estariam estes senhores, extrapolando seus limites e invadindo terreno que a outro poder pertence.
Estas intromissões, via de regra atravessa a fina linha divisória entre o fazer e o fiscalizar quem o faz, razão primeira de suas obrigações. Não há nada que obsta, no entanto, que assim atuem, mas fica sempre a impressão de que um pouco menos de “atrevimento” não lhes seria de todo ruim.
Porque se por um lado preenchem expectativas de cidadãos mais afoitos por resultados, por outro lado deixam lacunas visíveis para quem tem um outro olhar sobre a cena político-administrativo-legislativa.
Enfim, soa arrogante, prepotente, enquanto o outro lado a tudo assiste sem poder pedir prudência àqueles que assim agem, pois deles precisa para chancelar seus interesses mais imediatos.
Ao tomarem conhecimento em detalhes ou serem chamados à atenção para o que está por vir, mais ainda o desespero tomou conta de tantos deles, mas todos devem ter em conta que não será fácil, nem eventualmente, com um “caminhão” de votos, voltarem para mais uma temporada à cadeira à qual se apegaram. E saber disso é devastador.
Saber que as eleições ano que vem serão o apogeu dos caciques endinheirados faz com que se comportem feito baratas tontas, sem ideia de como agir junto ao eleitorado, do que mostrar a este eleitorado e, pior de tudo, que decisão tomar para brigar por uma vaga em condições igualitárias e não apenas ser mais um em um sistema que irá privilegiar, sem dúvidas, os mais fortes, com maior apelo popular, seja por quais motivos forem.
De resto, é esperar o momento crucial. A hora da verdade. Esperar o tempo em que haverá muito choro e ranger de dentes.
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