O vice-prefeito Gustavo Pimenta (PSDB) disse agora há pouco ao blog que no episódio da nomeação do presidente da Câmara de Vereadores, Beto Puttini (PTB), e não ele para ocupar as funções de prefeito durante a viagem de Geninho (DEM) e esposa a Miami, foi mais “falta de comunicação” que qualquer outra coisa.

Pimenta chegou a dizer que não sabia da viagem do prefeito com antecedência, “embora desconfiasse que ele um dia iria, já que adiou a anterior”, disse. Quanto a seu atestado, disse que não foi protocolado de forma intempestiva, uma vez que, logo após terminada a votação, teria externado publicamente que iria “dar um tempo” a fim de refazer as energias.

Até por isso negou que estivesse com virose, conforme a informação que chegara a este blog. “Na verdade fui diagnosticado com estresse, aproveitei e fiz um check-up geral”, contou. Diz ainda Pimenta que havia um entendimento com o prefeito de que ambos conversariam após as eleições para aparar as arestas. Mas, que não foi procurado pelo prefeito.

Na quinta-feira em que protocolou a licença, disse que em seguida foi até o Gabinete à procura do burgomestre, mas não foi atendido por ele, ocupado com outra reunião. Quanto ao comentado “sumiço” dos cafés, disse que não foi nada disso, que “estava em casa” em repouso da estafante maratona eleitoral.

Por fim, disse Pimenta que o atestado protocolado por ele na prefeitura tem prazo de sete dias de validade. “E ele nomeou o Beto por 10 dias”, lembrou. Isso levaria à conclusão de que não havia intenção mesmo de nomeá-lo? “O que eu sabia desde o início é que, quando fosse viajar, o prefeito não pretendia nomear ninguém para seu posto. Mas, de repente nomeou o presidente da Câmara, vai entender”.

Até.