Olímpia acaba de ganhar a chance de se tornar também, um polo estudantil, com tudo o que de positivo isso trará para a comunidade local, fazendo com que tenhamos uma cidade que, além de deter o terceiro maior fluxo turístico de lazer do país, além de ser a única no país a ter um local próprio e a realizar uma das festas mais tradicionais e única em seu gênero, há 50 anos, também sejamos um ponto de atração de uma massa estudantil a frequentar o Instituto Federal de Ensino, na busca por cursos nas áreas técnicas, tecnológicas e em nível de bacharelado, tudo gratuitamente (leia postagens abaixo).

Mas, isso, só se o prefeito Geninho (DEM) quiser.

Se por ventura este Instituto não vier para Olímpia, é lícito cada um de nós cidadãos locais concluirmos que não veio porque o prefeito não tinha interesse que viesse. Porque cada um de nós sabemos muito bem que o alcaide é, digamos, “especialista” em grandes feitos. E gosta de alardear por aí estes grandes feitos.

Então, seguindo esta lógica, imaginemos o quanto possibilitaria a Geninho se gabar trazendo para cá uma instituição de Ensino federal, com poucos recursos a serem despendidos pelo município, e muito a ser apurado em termos de resultados políticos em nível local.

Portanto, qual motivo impediria que o prefeito envide todos os esforços possíveis e impossíveis para que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo venha para Olímpia?

A resposta é: política. Ou a sua derivação, as eleições.

Querendo crer que tal entrave não se interporá entre os interesses maiores da coletividade olimpiense, já que uma instituição deste porte trazida para Olímpia provocaria transformações sociais, educacionais e até nos costumes, forçoso é reconhecer que embaçariam as coisas para o burgomestre de turno.

Sim, porque ninguém imagina Geninho – demista de primeira hora, apoiador incondicional do governo tucano, afilhado político, quase irmão gêmeo politicamente falando de Rodrigo Garcia, que por sua vez mantem laços indissolúveis com Alckmin, o governador dos tucanos, e como consequência apoiador inconteste de Aécio Neves -, gritando aos quatro ventos que Olímpia ganhará dimensões nacionais na área da educação, graças ao governo petista, graças a Dilma Roussef. Não seria obra dos tucanos e demistas, entendem?

Para tantos quantos lerem este pensamento aqui escrito pode parecer exagero de nossa parte, implicância até, suscitar tão pequena e tacanha objeção a esta decisão de tamanha monta mas, creiam-me, não é nada desprezível a razão na ótica política do prefeito que, se não fizer corpo mole por si mesmo, pode faze-lo por ingerência externa, “incentivado” pelos pares citados acima, afinal, “onde já se viu, em plena campanha eleitoral o senhor nos aparecer por aqui com um disparate desses!”

Portanto, um campi do IFECT em Olímpia, só se Geninho quiser. Se não vier, terá sido porque ele não quis.

Até.