O prefeito Geninho (DEM) fez anunciar hoje na cidade que será o presidente da Associação dos Municípios da Araraquarense-AMA. Será candidato único, no pleito marcado para sábado, onde naturalmente deverá ser aclamado como tal. Malgrado o discurso feito e as tentativas de explicar quais ações a AMA desenvolve em favor dos 120 municípios que integram a Associação, a pergunta que nunca cala é: O que faz, de fato, a AMA? E o desafio do momento é alguém relacionar os feitos desta instituição, que custa e consome recursos públicos.

Sendo assim, mudemos o foco da pergunta. E ela então será: Para que serve a AMA? Com certeza todos têm a resposta na ponta da língua: para projetar politicamente este ou aquele prócer, multirregionalmente. Sendo assim, sabedores que somos das intenções futuras do prefeito Geninho, descomplicamos tudo, ao nos certificarmos de que ali, para ele, há um “berço esplêndido” a acomodar sus pretensões. Com certeza, um “berço” construído pelo seu mentor político, Rodrigo Garcia.

A postura “bipolar” politicamente falando do prefeito talvez seja para confundir os incautos, que ora o vê dizer que sim, é candidato a uma cadeira na Assembléia daqui dois anos, ora o ouve falando que não, não é candidato. Mas, oportunista político que é, uma coisa ou outra ele será, dependendo do momento. E como seguro morreu de velho, tratou logo de se aninhar entre 120 prefeitos, representantes de 120 cidades, milhões de habitantes, milhares de eleitores. O melhor dos mundos.

Disse o alcaide que entre outras ações à frente da AMA, pretende dar continuidade ao trabalho do atual presidente. Considerando que ninguém sabe e ninguém viu o que o atual presidente fez, então presume-se que, ali, se faz muita política partidária, e quase nenhuma – ou nenhuma mesmo – política pública.

Porque esta estória de buscar recursos e viabilidade para os municípios junto às esferas superiores nem adianta repisar porque, é sabido, os governos fazem dos municípios gato e sapato. E dinheiro manda em profusão. Só que os nobres “representantes do povo” gastam na mesma medida.

Então, entendam desta forma a assunção deste cargo multirregional pelo prefeito de Olímpia: um berço político. Nada além. Mas também entendam outra coisa. Ele vai fazer barulho. Muito barulho. Pode ser que só 120 cidades não lhe sejam suficientes. E seu trator político, todos sabemos, é implacável. Não deixa grama sobre grama. Nunca.

SACO CHEIO

Agora é Marcos Santos que sai da Câmara para Ferezin Voltar. Não se aguenta mais falar sobre este assunto. O melhor mesmo é cada um de nós soltar um belo palavrão e deixar este caso para lá.

Até.