O município de Olímpia vem, desde 2005, quando tiveram início os levantamentos do Ministério da Educação a fim de apurar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-IDEB, mantendo uma escalada de crescimento positiva, o que indica estar a Educação municipal, nos dias atuais, seguindo a “cartilha” deixada pelo Governo anterior. O IDEB municipal de 6.2 ficou 13% acima da meta estipulada para 2012, que era de 5.5.

Além do IDEB positivo, o levantamento de 2011 trouxe também fluxo de 0.97, considerado “adequado” pelo MEC, e uma proficiência de 6.40, também considerada “adequada” por aquele órgão. Nos levantamentos anteriores estes números foram, respectivamente, 2009: 5.5, 0.97 e 5.72; 2007: 5.2, 0.98 e 5.29; 2005: 4.7, 0.96 e 4.93.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.

Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

O IDEB busca representar a qualidade da educação em uma rede de ensino ou escola, através de um número que varia de 0 a 10, sendo 6 a referência para uma escola ou rede com qualidade adequada. O valor do IDEB é obtido pela multiplicação do indicador de rendimento (fluxo) pela nota média padronizada (proficiência).

O Fluxo indica o ritmo de progressão dos alunos ao longo das séries. É calculado pelas taxas de aprovação nas séries de cada segmento. Varia de 0 a 1. A fonte de dados é o Censo Escolar. A Proficiência indica o aprendizado adquirido pelos alunos. É construído pelos resultados na Prova Brasil de Matemática e de Língua Portuguesa. Varia de 0 a 10.

Um índice de desenvolvimento deve considerar tanto as informações de desempenho em exames padronizados como as de fluxo escolar. O indicador proposto é o resultado da combinação de dois outros indicadores: a) pontuação média dos estudantes em exames padronizados ao final de determinada etapa do ensino fundamental (4ª e 8ª séries) e 3º ano do Ensino Médio; e b) taxa média de aprovação dos estudantes da correspondente etapa de ensino.

Já a Prova Brasil é uma avaliação aplicada pelo MEC a cada dois anos e busca avaliar as competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos ao final de cada ciclo de aprendizagem em Língua Portuguesa (leitura) e Matemática (resolução de problemas). As notas variam numa escala de proficiência.

No âmbito da Proficiência, os números do município são: 2011, 6.40: 240.42 em Matemática e 211.38 em Português; 2009, 5.72: 222.30 em Matemática e 193.06 em Português; 2007, 5.29: 207.63 em Matemática e 184.83 em Português; 2005, 4.93: 188.80 em Matemática e 185.00 em Português.

‘SANTO SENO’, A MELHOR;
‘JOSÉ SANT’ANNA’, A PIOR
A Escola Municipal de Ensino Fundamental-EMEB “Theodomiro da Silva Melo”, no Jardim Silva Melo, foi o estabelecimento de ensino que melhor se saiu nos exames com vistas à apuração do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico em Olímpia, embora nos quesitos Fluxo e Proficiência, importantes dados constantes do levantamento, tenha ficado abaixo de outras escolas. O IDEB da “Silva Melo” foi de 7.0.

Na última colocação entre as dez escolas avaliadas ficou a EMEB “José Sant’anna”, no distrito de Ribeiro dos Santos, com índice 5.1.

Obedecendo a uma ordem alfabética, a escola “Hélio Cazarini”, na Cohab III ficou com IDEB 5.6, fluxo 0.98 e proficiência 5.70. os dois últimos números apresentaram queda em relação ao último levantamento. A “Joaquim Miguel dos Santos”, no Jardim São José, teve IDEB de 5.9, fluxo de 0.97 e proficiência 6.12. A pior de todas, a “Professor José Santa’nna” teve IDEB em queda, ficando com 5.1, fluxo também em queda, de 0.90, e proficiência em alta, de 5.71.

A escola “Dona Luiza Seno de Oliveira”, no Jardim Cisoto, ficou com 6.3 de IDEB (em alta), 0.97 em fluxo e 6.49 em proficiência (em alta). A “Professor Maurício César Alves Pereira”, no Jardim Leonor, por sua vez, teve os seguintes números: 6.2, 0.97 e 6.40, respectivamente, todos registrando alta. A “Professor Reinaldo Zanin”, no Tropical II, tem os seguintes índices: 6.5, 0.94 e 6.89 (todos em alta). A “Santo Seno” também teve números crescentes, ficando com 6.1 de IDEB, 0.99 de fluxo e 6.20 de proficiência.

A melhor das onze no ranking do MEC, a “Theodomiro da Silva Melo”, no Jardim Silva Melo, apresentou os seguintes índices: 7.0 (em alta), 0.98 (em baixa) e 7.12 (em alta). No distrito de Baguaçu, a “Washington Junqueira Franco” cravou nos 6.6 (em alta), e “bateu no teto” em fluxo, atingindo o índice 1.00 (uma super-alta)  e 6.64 em proficiência, índice em alta.

A terceira pior escola em IDEB foi a “Professora Zenaide Rugai Fonseca”, na Cohab IV, com índice embora em alta, de 5.5, fluxo em baixa de 0.95 e proficiência em alta de 5.83.

NA REDE ESTADUAL,
QUEDA DE 2% NO ÍNDICE 
No tocante ao índice relativo à Rede Estadual de Ensino, o IDEB de Olímpia não atingiu o índice tido como meta para 2011, ficando 2% abaixo. O índice alcançado, o mesmo do levantamento anterior, foi de 4.7, e a meta para este levantamento era de 4.8. Mas, ainda assim, o IDEB local ficou acima do índice da rede estadual como um todo, que foi de 4.3. No âmbito das escolas, a “Alzira Tonelli Zaccarelli”, na Cohab III, foi a decepção: teve índice 3.7, 10% abaixo da meta de 4.1.

Na rede estadual do município, no tocante ao fluxo, o índice foi de 0.98, considerado “adequado” pelo MEC, enquanto a proficiência foi de 4.80, considerada apenas ”razoável”. Os números anteriores foram, respectivamente, 2009: 4.7 (em alta), 0.97 (em alta) e 4.85 (também em alta); 2007: 4.3 (inalterado), 0.93 (em alta) e 4.63 (em baixa); 2005: 4.3 (inalterado), 0.90 (idem) e 4.77 (também sem indicador). As metas seguintes para o IDEB no Estado são: 2013: 5.1; 2015: 5.5; 2017: 5.7; 2019: 6.0, e 2021: 6.2.

ESCOLAS
A Escola Estadual “Professora Alzira Tonelli Zaccarelli”, na Cohab III, foi a grande decepção do município na Rede Estadual, com IDEB em superbaixa de 3.7, nada menos que 10% abaixo da meta estipulada para este levantamento, que era de 4.1. No tocante ao fluxo, o índice foi de 0.98 (em alta) e a proficiência, em queda, de 3.76, a menor entre as nove escolas.

POSITIVO E NEGATIVO
A escola com o IDEB mais positivo de Olímpia, embora tenha registrado queda em relação ao índice do ano passado e ficado abaixo da meta de 5.7 em 5%, foi a “Dona Anita Costa”, no centro, com índice de 5.4, fluxo de 0.99 (em queda) e proficiência de 5.39 (também em queda). A segunda melhor, em números absolutos foi a “Professora Dalva Vieira Ittavo”, nas Cohabs I e II, que superou a meta de 4.8 em 6%. Seu IDEB foi de 5.1, com fluxo de 1.00 (o “teto” do índice) e proficiência em queda, de 5.15.

Depois, por ordem alfabética, vêm as seguintes escolas e seus números: “Dr. Antonio Augusto Reis Neves”, no Jardim São José, com 4.7 (em queda), 0.95 (em queda) e 4.97 (em alta), respectivamente. “Dr. Eloi Lopes Ferraz”, em Baguaçu, com 4.6 (em alta), 0.97 (em alta) e 4.71 (em alta); “Comendador Francisco Bernardes Ferreira”, em Ribeiro dos Santos, com 4.4 (em baixa), 0.99 (em alta) e 4.42 (em baixa); “Professora Maria Ubaldina de Barros Furquim”, no Centro II, com 4.6 (em alta), 0.98 (inalterado) e 4.72 (em alta); “Capitão Narciso Bertolino”, 4.7 (em alta), 1.00 (em alta) e 4.74 (em alta), e finalmente a “Dr. Wilquem Manoel Neves”, no Jardim Cisoto, a segunda pior em IDEB, com 4.3 (em queda), 0.98 de fluxo (em alta) e 4.35 em proficiência (em queda). (Com Planeta News)

Até.