Ainda sobre o post de quinta e sexta-feira, dando conta de uma cobrança que o Ministério do Turismo está fazendo, no valor de R$ 80 mil, da Assosiciação Olimpiense de Defesa do Folclore Brasileiro-AODFB, fui cobrado pelo leitor Renato (renatomachadorp@hotmail.com | 189.112.139.157) sobre as razões desta cobrança, inclusive criticado por ter citado o hoje prefeito Geninho (DEM) e o também hoje secretário de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer, Beto Puttini, quando contei aqui onde tudo começou.
Diz o texto do Renato: “Tá. Você explicou como veio a verba, mas não concluiu o porque da devolução do dinheiro. E o que o Geninho e o Beto têm a ver com essa devolução. Não tinha motivo para citá-los. Quero saber o que aconteceu de errado para haver tal cobrança. Abraços!!”.
Devolvendo os abraços, esclareço ao Renato que o que o Geninho e o Beto têm a ver com esta estória está implícito na própria situação. Com a devolução, aparentemente eles não têm nada a ver, e nem disse isso, em momento algum. Mas, que tudo começou errado, começou. Ou não? E o enfoque foi esse. Talvez eu não tenha sido o suficientemente claro na explanação. Motivos para citá-los tinha sim, se não como contar a estória da origem deste “imbróglio”?
Sobre querer saber o que aconteceu, Renato, nós também estamos querendo. Mas, nem por isso vou sair por aí atacando quem quer que seja, sem antes saber o que de fato se sucedeu. Entendo sua afoiteza, talvez gerada pela ansiedade de fazer comparações entre uma equipe organizadora da festa e outra, como já fez o blog oficialesco do Concon. E de forma totalmente enviesada e equivocada. Tanto, que pode ter que se retratar.
Quem poderia explicar bem isso seria o então presidente da Associação naquela edição, o advogado André Luiz Nakamura. E não Rosali Gobato Ducatti, como informou o blog apressado. Tive cuidado com nomes, no primeiro post, exatamente para não cometer injustiças. E ontem pela manhã pude saber que Rosali Ducatti, naquela edição do Fefol apenas cumpriu as funções burocráticas e gerenciais do presidente, mas não tinha responsabilidades com a documentação, nem assinava nenhum papel. Quem o fazia era Nakamura.
Ainda assim, ela garantiu enfaticamente a este blog que não há nada de irregular quanto à documentação daquela edição do Fefol. Tudo o que foi pedido em termos de papelada, ofícios, etc., diz ela, foi encaminhado. E houve a aprovação do setor técnico do Ministério. “Tanto, que liberaram a verba”, enfatizou. Hoje, ela garante ter cópia de toda documentação e prestação de contas que foi feita à época para o Ministério do Turismo. “Nos deram o ‘ok’ quanto a isso”, disse Rosali Ducatti.
Para ela, é também uma surpresa esta cobrança. Se precisar, diz ter toda papelada da verba, de R$ 188 mil liberada naquela ocasião. “Ainda bem que tiro cópia de tudo que me vem às mãos. Agora posso, tranquilamente, se for o caso, mostrar que de nossa parte está tudo certo. E nem presidente da festa eu era naquele ano”, observou. Portanto, Renato, falta agora saber do então presidente, André Nakamura, se ele tem noção ou alguma informação sobre o porquê desta cobrança.
Até.
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