Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Mês: julho 2010 (Página 2 de 2)

DESMISTIFICANDO GOEBBELS

Amigos do blog, recebi e repasso para vocês e-mail com interessantíssimo artigo do jornalista Washington Araújo, fazendo a mais verdadeira e sincera análise do Governo Lula, do próprio e do fenômeno que acaba de ser chancelado como “a era Lula”. Por ver nas linhas aqui expostas, verdade e nada mais que verdade, replico para que vocês, querendo, também leiam e meditem sobre o que aqui vai reproduzido. Se não concordarem, podem comentar, sem problema! Concordando, também! Boa leitura!

 

DEBATE ABERTO
Washington Araújo

Os Anos Lula e as mentiras
que pareciam verdades

Nos últimos oito anos vivemos mudanças profundas em nossa forma de entender o Brasil. Passamos a refletir sobre o que é realmente e para que serve o governo federal e o que significa o exercício da presidência da República. Vivemos novos aprendizados que merecem ser destacados.

Washington Araújo

Os anos Lula serão registrados nos livros de história do Brasil como aquele período em que o país investiu na criação de uma cultura de aprendizagem. O período republicano começado em 1º janeiro de 2003 e prestes a findar em 1º de janeiro de 2011 testemunhou mudanças profundas em nossa forma de entender o Brasil. Passamos a refletir sobre o que é realmente e para que serve o governo federal, o que significa o exercício da presidência da República e também o que quer dizer viver em uma época em que um país cindido teve sua maior confluência, unindo de maneira indivisível o Brasil-Índia com o Brasil-Bélgica. Vivemos novos aprendizados. E destes, compartilho alguns que podem ser aferidos a olho nu. Vejamos:

Aprendemos ao longo do tempo que exercer qualquer cargo na administração pública exigia, no mínimo, certo estofo intelectual, diploma de curso superior na parede, apenas para começo de conversa. Lula tem estofo intelectual, mas não aquele certificado pelo diploma na parede. Na verdade no dia 2 de janeiro de 2003 tinha apenas dois diplomas: o de torneiro mecânico certificado pelo Senac e o de Presidente da República certificado pelo Congresso Nacional Brasileiro.

Aprendemos que nenhuma autoridade guindada pelo voto popular ao posto máximo do país – a Presidência da República – conseguiria sobreviver muito tempo como força política se não contasse com o beneplácito dos formadores de opinião, dos luminares da academia e da classe artística, dos colunistas de plantão nas revistas e jornais de maior tiragem diária e semanal. Lula contrariou isso. É denunciado sistematicamente como embuste pelo príncipe dos sociólogos Fernando Henrique Cardoso, é visto como quem infunde terror à ex-namoradinha do Brasil Regina Duarte, é desancado de forma grosseira por Caetano Veloso, é satanizado semanalmente por colunistas da revista Veja e está bastante longe de contar com o olhar benevolente da Rede Globo de Televisão.

Aprendemos que, com o mundo se tornando aldeia global, e o processo de globalização galopando livre, leve e solto nos campos da iniciativa privada e do neoliberalismo, saber ao menos a língua inglesa seria meio caminho andado para o sucesso. Lula não pode dispensar o tradutor em qualquer conversa com não-nacionais. E seu tradutor não pode ser qualquer um: tem que entender e falar inglês, francês, espanhol, russo, farsi, alemão, italiano, japonês e árabe.

Aprendemos que, havendo a imprensa ocupado o chamado Quarto Poder desde meados do século 19, ninguém poderia ser eleito para cargo público de relevo se não contasse de antemão com o apoio dos mais expressivos e influentes órgãos da imprensa. Lula contrariou essa tese, sempre se elegeu… apesar da imprensa e, em especial, da grande imprensa.

Aprendemos que para bem governar o Presidente deve passar a mão na cabeça da imprensa três vezes ao dia: ao amanhecer, ao meio-dia e ao anoitecer. Do contrário é preparar os nervos para resistir ao milionésimo ataque da fera ao seu governo. Do contrário a imprensa estaria sempre emparedada no círculo vicioso que vitimou do ex-ministro da economia Rubens Ricupero, aquele do indiscreto bordão “o que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga”. É oportuno resgatar entrevista à Folha de S. Paulo, de 22/10/2009, em que Lula afirmou: “Eu não acho que o papel da imprensa é fiscalizar. É informar. (…) Para ser fiscal, tem o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria-Geral da República, tem um monte de coisas… a única coisa que peço a Deus é que a imprensa informe da maneira mais isenta possível, e as posições políticas sejam colocadas apenas em seus editoriais”. Exatamente uma semana depois (29/10/2009), discursando em São Paulo para uma plateia formada por catadores de materiais recicláveis, o mesmo Lula criticou o trabalho da imprensa, o que levou o público, estimado em cerca de 3.000 pessoas, a vaiar o grupo de jornalistas que acompanhava o seu discurso.

Naquela ocasião o presidente recomendou que os repórteres não interpretassem para dizer em seguida que “os formadores de opinião já não decidem mais (…) porque o povo não quer mais intermediário. Hoje vocês têm a oportunidade de fazer a matéria da vida de vocês. Se vocês esquecerem a pauta do editor de vocês e se embrenharem no meio dessa gente (…) aproveitem para conversar sobre a vida deles (…) Publiquem apenas o que eles falarem. Não tentem interpretar”. Lula, ao receber o prêmio de Brasileiro do Ano da revista IstoÉ, na noite de 7/12/2009, afirmou em discurso de agradecimento que “teria vontade de “se suicidar” se olhasse as manchetes da imprensa…”

Aprendemos que, para um Presidente abordar temas internacionais em geral, política mundial, economia planetária, contatos com Chefes de Estados, relações com as Nações Unidas etc é exigido que este detenha profundo conhecimento de cada tema, expertise diplomática tarimbada por muitos anos no ora carcomido circuito Helena Rubinstein (Londres, Paris, Roma, Washington, Nova York, Moscou e Tóquio) e considerável jogo de cintura para não queimar o filme do país. É fato que, não obstante protestos generalizados, Lula trouxe ao Brasil o controvertido presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad e antes deste chegar a Brasília, também estendeu boas-vindas em solo nacional ao não menos polêmicos presidente israelense Shimon Perez e ao chefe da Autoridade Palestina Mahmud Abbas.

Aprendemos que para o país ficar bem na foto teria que se alinhar automaticamente com políticas e agendas formuladas por países como os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e o Japão. Lula mudou os figurantes da fotografia. Além de manter boas relações com estas quatro potências, trouxe para seu lado a Venezuela de Hugo Chávez, a Bolívia de Evo Morales, Cuba dos irmãos Castro, e ainda conseguiu liderar com folga os chamados BRICs, que inclui na foto emergentes continentais como China, Índia e Rússia.

Aprendemos que para termos uma economia sólida, funcional e confiável é necessário que o papel do Estado seja mínimo e que o Deus-mercado tem que permanecer intocável, como Zeus em seu ilusório Olimpo. Aprendemos também que política pública que se preze não pode desconsiderar os efeitos benéficos que advêm com as privatizações. Lula contrariou mais este cânone. Ante a crise econômica mundial que se avizinhava partiu pra cima com o discurso que para o Brasil tratava-se de uma “marolinha” e que a crise fora feita “por gente branca, de olhos azuis”. Chamou o FMI e o Banco Mundial aos carretéis e denunciou a jogatina em que se transformara a economia mundial. Não privatizou e vociferou contra algumas desastradas privatizações do passado recente: Sistema Telebrás, Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional etc.

Aprendemos que Presidente da República, Chefe de Estado, não pode descuidar da liturgia que o cargo impõe. Lula mexeu muito com isso. Na maioria dos discursos menciona termos e chavões do futebol, simplifica teorias econômicas com o uso de metáforas futebolísticas, de conversa de compadres. E coloca boné do MST, veste camisa do Corinthians, coloca cocar de índio Kiriri na cabeça, vibra como torcedor apaixonado e sem medo de ser feliz pula, chora, grita e abraça quem está por perto como fez, quando em Copenhague, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016. É a antiliturgia do cargo em ação. É o presidente-mascate a vender produtos brasileiros no exterior. Apenas com a visita do intolerante Ahmadinejad foram firmados 63 acordos internacionais e as exportações brasileiras para o Irã saltarão de US$ 1,2 bilhão para US$ 10,8 bi ao ano.

Aprendemos que presidente da República tem que estar sempre medindo forças com a oposição, demarcando seu território, viabilizando seu governo. Lula inverteu essa lógica. Troca figurinhas com Aécio Neves e com José Serra, demonstra apreço por sua ex-ministra Marina Silva, não responde a Fernando Henrique Cardoso quando este se põe a remoer a inveja com tantas das vitórias do “despreparado” petista. Lula consegue manter, lado a lado, na defesa de seu governo políticos antípodas como Jacques Wagner e Geddel Vieira Lima, José Sarney e Michel Temer, Fernando Collor e Renan Calheiros, Ana Julia Carepa e Jader Barbalho, Sérgio Cabral e o casal Garotinho. Mesmo fazendo essa exótica e bem-sucedida engenharia política Lula não pode nos apresentar qualquer diploma de conclusão de curso de ciência política, de história das instituições políticas brasileiras, de sociologia política. Em matéria de ostentação de diplomas acadêmicos é nada mais que um rotundo fracasso.

Aprendemos que para ser um bom Presidente da República há que se fiar muito na competência e na formação adquirida ao longo da vida. Há que confiar muito na experiência e tarimba conseguidas através do exercício de cargos executivos, de preferência, começando como prefeito, passando a governador e de lá a presidente. Se no meio tempo tiver sido deputado estadual, senador… ainda melhor. Pois bem, Lula contrariou tudo isso. Nunca foi prefeito e muito menos governador. Só foi eleito para a Câmara dos Deputados. E como Deputado Federal causou estupefação com aquela famosa frase depois adotada pela MPB: “o Congresso Nacional abriga 300 picaretas”. Sua competência só podia ser mensurada pela passagem na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Em ambiente tão improvável ele criou um partido político, formou lideranças populares, liderou conglomerado de siglas partidárias, perdeu três eleições para Presidente (1989/1994/1998) e se elegeu presidente duas vezes (2002/2006). Lula provou que ter sorte é mais que mero acaso.

Em seu governo viu a autosuficiência do país em petróleo; descobriu extensas reservas do ouro negro no Pré-Sal; trouxe para o Brasil a Copa do Mundo de Futebol 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016; autorizou o Tesouro Nacional a emprestar US$ 10 bi ao FMI; criou e gerenciou o maior programa mundial de distribuição de renda – o Bolsa-Família; está colocando uma pá de cal sobre a indústria da Seca que mantinha os Estados nordestinos à mercê dos coronéis com o avanço das obras de transposição do rio São Francisco.

Em meio a tudo isso, há menos de 48 horas, Lula pode deitar a cabeça no travesseiro com a notícia da Pesquisa Ibope dando conta que era bem avaliado por estupendos 78% da população brasileira. Sui generis. Esse novo recorde é certificado por nada menos que o Instituto de Pesquisa Datafolha, do jornal Folha de S.Paulo. Nesta pesquisa, 17% consideram seu governo “regular” e apenas 4% consideraram o governo “ruim/pésssimo”.

Faço o destaque porque parece ser recorrente que os números do Datafolha, ao menos nesta eleição presidencial 2010 tendem a sistematicamente contrariar os resultados de seus congêneres Ibope, Sensus e Vox Populi. Curiosamente os congêneres são contrariados porque vêm apresentando o crescimento “sustentado” da candidata governista e o refluir de votos do candidato oposicionista, nestes últimos Institutos a taxa de rejeição da candidata reflui e a do candidato oposicionista aumenta e assim por diante. Não precisamos ser futurólogos para perceber que três institutos de pesquisas mostrarão nas próximas semanas números robustos dando conta da transferência da popularidade presidencial para sua candidata. E, no encalço destas, saberemos que o contraponto ficará por conta do Datafolha, diminuindo a “transferência”, invertendo as inflexões das curvas estatísticas… até que, cansados, oferecerão um vistoso cavalo-de-pau que, como meio de arrumação matemática, conformarão seus números com os demais. Uma coisa é certa: seja quem for eleito em 3 de outubro de 2010 para governar o Brasil a academia deverá dedicar seus esforços para entender os misteriosos mecanismos que regem alguns de nossos institutos de opinião pública.

A trajetória de Luiz Inácio Lula da Silva é em si mesma, um vigoroso libelo contra algumas mentiras que parecem verdades. Lula é o brasileiro que mais vezes se candidatou à presidência da República do Brasil, sendo candidato a presidente cinco vezes. Curioso constatar que em 2006 ultrapassou Rui Barbosa, que se candidatou quatro vezes. Pois bem, de tanto ouvirmos as mentiras chegamos a pensar que eram verdades. E assim, gerações após geração de brasileiros descobriram outro Brasil possível. Aprendemos a ver sentido na expressão “nunca antes na história deste país” porque Lula vestiu estas palavras com novos significados. Queiramos ou não foi o que aconteceu.

 

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela
UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil,
Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://www.cidadaodomundo.org
Email – wlaraujo9@gmail.com

CÂMARA TERÁ UM ‘ABACAXI’ PARA DESCASCAR?

Amigos do blog, está agendada para esta quarta-feira, 14, de manhã, na Câmara Municipal, reunião a portas fechadas entre o prefeito Geninho (DEM), e a Comissão de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Zé Elias (PMDB), Lelé (DEM) e Priscila Foresti, a Guegué (PRB). Na pauta, a tratativa dos detalhes sobre uma sessão extraordinária a ser convocada pelo presidente Hilário Ruiz (PT), para a sexta-feira, 16, de manhã. O prefeito vai levar para discutir com a CFO, projeto que totaliza cerca de R$ 9 milhões em convênios para diversas obras na cidade. Até o final do dia de hoje não se tinha exata noção de como isso se processará, porque o prazo para assinaturas de convênios com Estado ou União, expirou no final do mês passado, por conta das eleições. Ou seja, se já não estiverem estes convênios assinados e o dinheiro à disposição, nada poderá ser feito. Pelo menos é o que diz a lei. Agora, o contrário disso, pressupõe que tais obras constantes destes convênios são obras já iniciadas, ou mesmo já realizadas, antes mesmo da consumação dos trâmites legais que regem a matéria, ou seja, ainda antes mesmo da assinatura do convênio e sem a dotação orçamentária necessária. Assim, o prefeito teria autorizado a realização de obras sem os devidos lastros financeiro e legal. Até porque, consta, ele estaria propondo, no projeto, a convalidação da Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e da Lei Orçamentária Anual-LOA. Além disso, deste projeto faria parte a contrapartida do município para tais repasses, da ordem de R$ 200 mil. Dinheiro que já deveria, também, constar das dotações no curso daquelas obras já feitas, ou naquelas em andamento, se for o caso em tela. Em princípio, a impressão que passa é a de que o prefeirto vai tentar, com seu “jeitinho” político, consertar algum dado “defeituoso” de sua contabilidade, na relação direta com as obras em andamento ou já prontas. Não se tratando, portanto, de novos convênios, até porque, como já disse acima, a Lei Eleitoral veda qualquer assinartura de convênio, e qualquer repasse de verbas, até outubro, após o pleito. O que veio antes do prazo legal, veio. O que não veio, só depois das eleições. Pelo menos é assim que prega a lei. A menos que….É melhor aguardarmos o amanhã.
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PRÓ-FORMA
A Imprensa Oficial do Município-IOM, publicou em sua edição de 26 de junho passado, o edital de abertura de “concurso público especial” para médicos nas mais diferentes especialidades. No dia 10, sábado passado, veio publicado o resultado das provas de títulos, com apenas os nomes aprovados, sem mais detalhes, sob a alegação de estar se cumprindo preceitos éticos no tocante à categoria. Mas, numa rápida leitura da extensa relação, vê-se que os nomes ali publicados não são nenhuma novidade para quem quer que seja morador desta urbe há um certo tempo. Ou seja, se o objetivo foi o de contratar novos profissionais para a rede municipal, a tentativa falhou. Mas, há informações de que, na verdade, a tal prova de “títulos” teria sido realizada para legalizar a situação destes profissionais, que haviam sido contratados por uma Organização Social, a tal de Oscip, chamada Sollus, que teria firmado contrato com a Saúde há seis meses atrás, para atendimento médico e tinham em seu rol de profissionais, exatamente estes profissionais agora admitidos por “provas de títulos”. Estes médicos percebiam, por mês, segundo ainda estas fontes, o mesmo valor que consta do edital do concurso, ou seja, R$ 3.060,20. Este vencimento é bem maior do que outros profissionais recebem, para exercer as mesmas funções, com cargas horárias idênticas. Fica aí, então, uma situação para se apurar depois: como ficam estes seis meses em que estes profissionais receberam sem  contrato? Ou seja, sem estarem com a situação ante o município regularizada? E os demais profisionais irão reivindicar paridade?
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SAUDADES DA HELENA II
De novo, a Santa Casa na berlinda. Agora num caso envolvendo suposta omissão de socorro. Médico teria deixado de atender paciente grávida em consultório, mandando-a para a Santa Casa, onde para ser atendida teve que pagar R$ 220. Consta ser norma do hospital este pagamento, mas somente quando o paciente exige ser atendido por determinado médico. A moça, consta, só teria mandado chamar o Dr. ‘X’ por ele ser o seu médico pelo convênio da Unimed. Mas, o procedimento correto, segundo informações, seria o plantonista dar o primeiro atendimento, já que se tratava de urgência-urgentíssima e, se fosse o caso, acionar o profissional do plantão à distância, que é um especialista. Ou mesmo acionar o próprio Dr. ‘X’. Mas não fazê-la esperar, como fizeram, dado seu estado. Tão grave era que o médico, que segundo consta, tencionava mandá-la para Rio Preto (não se sabe por que), decidiu logo por mandá-la à cirurgia cesariana, quando um bebê, morto havia dois dias no útero da mãe, foi retirado. Fica para se apurar depois se dadas as circuntâncias da morte do bebê, a Secretaria Municipal de Saúde foi notificada, e a razão pela qual o médico não deu à paciente o primeiro socorro, ainda no consultório. E por que na Santa Casa demorou-se tanto para solucionar o problema.
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O BOÊMIO
Conversas no café davam conta, hoje à tarde, de um epísódio envolvendo certas figuras públicas (do povo, bem entendido!), e um tal cheque que “bateu e voltou”. Corre-corre, conversa vai, conversa vem, e uma solução teria sido encontrada: figurão deu cheque em garantia, mas para saque só no final do ano. O documento resultava de um ‘factoring’, no valor de R$ 5 mil. Depois do ‘imbróglio’, seu valor passou a ser de R$ 6,5 mil, para dezembro. Nada menos que 30% embutidos. Bom negócio para quem vive, em parte, deste tipo de atividade.
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SEM COVARDIA
Corriam os festejos em comemoração aos Soldados Constitucionalistas de 32 sexta-feira passada, no Obelisco construído especialmente em homenagem a eles, na praça que leva o nome destes bravos defensores de sua terra e sua gente, no início da avenida que, não por acaso, chama-se “Dos Constitucionalistas de 32”, quando o prefeito, ao usar da palavra, fez o seguinte discurso: “(…) Este evento tem um caráter especial, e importantíssimo, no calendário de Olímpia. Tem de ser lembrado por todos, tem de ser apoiado por todos os prefeitos, independentemente dos partidos a que pertençam, não pode ter nenhum tipo de objeção e nem covardia para apoiar um evento desta magnitude, desta importância, que leva para toda a sociedade, aos alunos, o seu real significado histórico e cívico”. Mas o blog neo-oficial explica, antes da fala do prefeito: “Nos últimos anos, o Núcleo Luiz Salata não teve apoio municipal, principalmente pela diferença partidária: Salata era oposição ao PMDB no campo político. Mas, com isso, as homenagens aos ex-combatentes de 32, especialmente aos de Olímpia, e aos seus familiares, ficavam prejudicadas. Houve ano de até boicote de som na Praça Heróis Olimpienses”. Feridas que não se curam….

***** Mas o blogueiro-festivo ‘quebra’ o rítmo do ôba-ôba com tal detalhe. Era perfeitamente dispensável. Bastava o discurso do prefeito, por si só também indicativo de discurso fora de hora e lugar. Fazer o quê.

Até.

SERRA ‘MANDA PRENDER E MANDA SOLTAR’ NA IMPRENSA PAULISTA

Amigos do blog, reproduzo abaixo material jornalísico de análise publicado hoje no site “Observatório da Imprensa” narrando mais um episódio dantesco onde Serra manda e desmanda. Agora na TV Cultura que, sob sua ordem, “rifou” dois experientes jornalistas de sua programação. Conheam u pouco mais do “transparente” Serra.

 

 EMISSORAS PÚBLICAS
Trololó na TV Cultura

Por Nelson Hoineff em 12/7/2010
 
 
A bola queimou para a TV Cultura, com as demissões dos jornalistas Heródoto Barbeiro e Gabriel Priolli. Explicações complicadas terão que ser dadas pelo candidato à presidência José Serra – acusado de ter pedido a cabeça dos jornalistas – e pelo vice-presidente de conteúdo da emissora, Fernando Vieira de Mello, recém-chegado por lá, após ter sido afastado da Band.

Como já é amplamente sabido, as duas demissões supostamente têm na base questionamentos feitos pelos jornalistas ao alto preço dos pedágios nas estradas de São Paulo – Barbeiro no Roda Viva, onde Serra considerou a questão um “trololó petista”; Priolli em reportagem para o Jornal da Cultura, e que sequer estava editada.

Barbeiro era um nome importante do jornalismo da Cultura havia muitos anos; foi editor, repórter, apresentador e âncora. Priolli teve várias passagens pela emissora, mas tornou-se diretor do Jornalismo apenas cinco dias antes de ser demitido. É possivelmente um recorde mundial, que deixa para a TV Cultura uma questão que ela tem que responder com urgência: ou o novo diretor de Jornalismo, que a emissora conhecia bem em várias outras funções, demonstrou uma inadequação meteórica para o cargo, ou a emissora cedeu mesmo, como escreveram Luis Nassif e outros jornalistas, às exigências do candidato tucano.

Diálogo de répteis

Se isso não é envaidecedor para José Serra, é muito menos para a emissora. Menos ainda para a utopia de se construir uma televisão pública livre no Brasil. O incidente deixa a TV Cultura numa situação visivelmente constrangedora, mas impacta enormemente o debate que vinha acontecendo – especialmente desde a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – sobre a possibilidade de sobrevivência do jornalismo independente numa televisão pública.

A principal razão para isso é que a própria Cultura vinha ironicamente sendo apontada como um modelo bem sucedido dessa possibilidade. Isso em oposição à EBC, que como empresa alegadamente ainda não conseguiu decolar, cujo jornalismo foi esfacelado há tempos, onde essa história de independência é uma balela.

Em vista do experimentado pela EBC – e à luz do que acontece neste momento na TV Cultura –, televisão pública e jornalismo independente parecem ser no Brasil expressões mutuamente excludentes. Mas se o jornalismo não é independente numa televisão pública, não ofenderá perguntar:

– A quem interessa, então, uma televisão pública, e por que os governos investem tanto dinheiro nelas?

A possibilidade de construção de uma televisão pública livre, original e relevante é inversamente proporcional ao nível de promiscuidade que possa existir entre governos e seus partidos e os mecanismos de gestão dessas emissoras. Se for comprovado que o PSDB demitiu dois jornalistas da Cultura por terem feito perguntas sobre os pedágios das estradas paulistas, isso autorizará a EBC a afastar quem se posicione criticamente a qualquer ação do governo Lula. Tal quadro estaria alguns pontos abaixo de um diálogo de répteis – subvencionado pelo dinheiro da sociedade brasileira.

Fundo do poço

A sociedade tem que saber imediatamente se Heródoto Barbeiro e Gabriel Priolli foram de fato demitidos por ordem de José Serra. Se não, por que o foram, que tipo de erros contundentes ambos cometeram – até porque são nomes conhecidos pelo público e respeitados no ambiente profissional.

A sociedade tem também que saber quem está ganhando dinheiro público nas emissoras públicas para não lutar por sua independência e, pelo contrário, torná-las mais e mais subservientes aos interesses dos políticos.

Relações promíscuas com vários setores estão no DNA de muitos políticos – não refiro a qualquer um em especial – e isso talvez não possa ser combatido com tanta facilidade. Mas “laranjas” que são postos nas televisões públicas que o povo está pagando – e que as colocam a serviço do atraso, que as lançam ostensivamente no descrédito público –, estes devem ser combatidos e denunciados por quem quer que defenda a possibilidade de uma imprensa equilibrada, de uma televisão pública independente e voltada para o interesse público.

Ser conivente com isso é jogar a televisão brasileira no fundo do poço, é trair os mais elementares ideais libertários.

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ENTRE ASPAS

Sayad nega ingerência política na TV Cultura

Sonia Racy e Jotabê Medeiros # reproduzido de O Estado de S.Paulo, 12/7/2010

O presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, negou ontem [domingo, 11/7] ter havido motivação política no afastamento de Gabriel Priolli da Diretoria de Jornalismo da TV Cultura. Ele alegou que Priolli não tinha o perfil adequado para o cargo na emissora, gerida pela fundação.

“Foi uma escolha equivocada”, afirmou Sayad. Jornalista experiente, com passagem por alguns dos principais jornais e televisões do Brasil, Priolli trabalha para a TV Cultura há mais de uma década e permaneceu apenas uma semana no cargo.

Seu afastamento alimentou a suspeita de ingerência política na emissora pública ligada ao governo de São Paulo. Segundo versão amplificada pela internet, Priolli foi afastado do posto por orientar a produção de uma reportagem sobre as tarifas de pedágio nas estradas estaduais, tema abordado com insistência pela campanha do PT ao governo paulista.

O jornalista preferiu não se manifestar sobre o episódio: “Vou manter silêncio, pois ainda sou funcionário da TV Cultura”. O destino de Priolli dentro da emissora deve ser definido hoje, em reunião com o vice-presidente da fundação, Ronaldo Bianchi. Tanto a nomeação quanto a destituição de Priolli foram comunicadas a ele pelo diretor de Conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello.

O seção paulista do PT anunciou que vai pedir ao Ministério Público Eleitoral que investigue o afastamento de Priolli. O candidato do partido ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, foi entrevistado para a reportagem sobre pedágios, assim como o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

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Pedágio na Cultura

Fernando de Barros e Silva # reproduzido da Folha de S.Paulo, 12/7/2010

Começou mal, muito mal, a gestão de João Sayad à frente da TV Cultura de São Paulo.

Na quarta-feira da última semana, confeccionava-se, para o jornal noturno da emissora, uma reportagem sobre os pedágios paulistas, aos quais o próprio candidato tucano ao governo, Geraldo Alckmin, havia feito reparos. No início da noite, o diretor de jornalismo da TV Cultura, Gabriel Priolli, foi chamado à sala de Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo.

Ali ouviu a bronca: a TV não poderia se ocupar de assunto tão delicado sem o seu conhecimento prévio. Vieira de Mello ecoava um protesto que tinha origem em algum escaninho da burocracia tucana.

A reportagem não foi ao ar naquela noite. E Priolli foi afastado de suas funções na tarde de quinta-feira. Durou uma semana no cargo.

Consta que a reportagem sobre os pedágios foi exibida na noite de sexta, feriadão de 9 de julho. E alega-se que foi derrubada na antevéspera porque estava “mal feita”. Ninguém deve ter visto o resultado final. Como quase ninguém teria visto se fosse exibida na quarta.

A verdade é que a Cultura é uma TV mais lida do que assistida. Os próprios conselheiros da Fundação Padre Anchieta acompanham a emissora pela imprensa.

A saída de Heródoto Barbeiro do “Roda Viva” nada tem a ver com a pergunta que ele fez no programa a José Serra uma semana antes -justamente sobre pedágios. A sua substituição por Marília Gabriela já estava acertada pela direção. Mas, ao enviar Priolli para a Sibéria, os tucanos conseguiram transformar uma mentira em algo verossímil.

O episódio escancara a ingerência política do tucanato na TV pública de São Paulo. Quando uma reportagem sobre pedágios vira questão de Estado, então é melhor fechar o departamento de jornalismo e exibir “Cocoricó”, onde ao menos as crianças são levadas a sério.

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Diretor de jornalismo da Cultura é afastado

Ana Paula Sousa # reproduzido da Folha de S.Paulo, 10/7/2010

Após uma semana no posto, o jornalista Gabriel Priolli deixou de ser diretor de jornalismo da TV Cultura. A decisão, tomada pelo jornalista Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo da emissora, alimentou boatos a respeito da ingerência política sobre o canal.

No final da tarde de quinta-feira [8/7], Mello chamou Priolli à sua sala para comunicá-lo do afastamento. Priolli, que já era funcionário da Cultura, disse, à Folha, que preferia não falar sobre o episódio.

Nos corredores da emissora e na blogosfera, circula a informação de que, por trás da saída de Priolli, está uma reportagem sobre problemas e aumento nos pedágios.

A reportagem teria sido “derrubada” – jargão para o que não é veiculado – por Mello. “A reportagem não foi ao ar na quarta-feira por uma razão simples: não estava pronta”, diz Mello.

“Eram ouvidos só [Geraldo] Alckmin e [Aloísio] Mercadante. Em período eleitoral, somos obrigados a ouvir todos os candidatos. Foi isso que fizemos”, acrescenta.

De acordo com ele, o material iria ao ar ontem [9/7] à noite, no Jornal da Cultura.

Dias antes, outra dança de cadeiras originou rumores sobre a influência do governo estadual sobre a TV.

Segundo estes, Heródoto Barbeiro teria sido substituído por Marília Gabriela no Roda Viva por ter feito uma pergunta incômoda a Serra.

A TV atrela a mudança à busca de uma “nova cara” para o canal. Mello observa, ainda, que nem Priolli nem Barbeiro foram demitidos. Ambos devem assumir novas posições na emissora

GENINHO QUERIA SER ENGRAÇADINHO!

Amigos do blog, me deparei agora há pouco com o seguinte comentário do blogueiro oficial Leonardo Concon: “O amigo ‘dono da verdade’ precisa saber ler Twitter. Eu não o chamei de Mick Jagger. Descubra quem foi…rs.. Abraços e boas ovulações mentais..rs..”, postado ontem, 10 de julho, à 0h33. Bom, como ele mesmo me disse ontem pela manhã, o post estava no twitter do prefeito, e que quando o texto de 140 caracteres vem acompanhado do simbolo @, significa que alguém enviou para o nome que vem à frente do símbolo. Ou seja, foi o próprio prefeito Geninho (DEM) quem mandou aquele post para Leonardo. Portanto, foi o prefeito quem comentou com o blogueiro amigo que eu estava preocupado com o prêmio da “Fer” (pena não poder acessar mais o comentário, parece que foi “travado” o acesso, ou há um outro problema técnico qualquer. Se não, iria reproduzir na íntegra). De qualquer forma, aquilo tudo que postei aqui na sexta-feira, dirigido ao Leonardo Concon, fica valendo então, com a mesma ênfase e verdade, ao prefeito Geninho, que de resto sabemos é dado a estes tipos de “tiradas” contra pessoas que ele considera seus inimigos só por não lerem religiosamente na sua cartilha cheia de linhas tortas.
PS: Quanto às “ovulações mentais”, posso lhe garantir, meu caro, que não se tratam de processo gerador de “ovos de serpente”.
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Por outro lado, outro comentário postado neste blog vem de Murilo Esteves, de ontem, 10 de julho, às 12h52. Diz o autor:

“Vamos lá…
1° Sobre a Fernanda vc disse isso “para minha surpresa – sem frescuras no que diz respeito ao trato com a plebe” – pelo visto vc fala msm das pessoas sem conhecê-las msm né? se vc conhece as pessoas antes de falar delas vc não teria surpresa nenhuma sobre a pessoa q ela é. Te falo isso pq conheço ela a e irmã dela a uns 10 anos por aí”.
Falo dela porque essa é a imagem que ela sempre passou a quem não a conhece a fundo. Pode ter certeza que esta impressão não é só minha. Cabe a ela provar que não é nada disso, mesmo. E outra coisa, o que publiquei aqui não é uma constatação, é apenas a reprodução do que alguém próximo a ela me disse. Não quer dizer que mudei minha impressão dela. Pode ser até que a qualquer momento, seus gestos e ações poderão confirmar de público o que você garante por conhecê-la, e à irmã dela, “há mais de 10 anos”. Eu a conheci agora. E por causa do cargo público. Só por isso falo dela. É a primeira-dama do município. E “assessora” parlamentar de Rodrigo Garcia, candidato a federal do seu marido. Portanto, duplamente figura pública. Mas ainda acho que é cedo para ganhar prêmio ou ser eleita a “melhor entre as melhores”. Isso leva tempo e demanda, acima de tudo, maturidade endogênica.

Depois, vem o segundo tópico:
“2° Para os anti-carneiristas doentes responderem: Por que as obras maiores e que realmente contam na cidade estão devagar, quase parando? Outras até mesmo paradas? – Cite as obras que você quis dizer aqui, pelo que vemos não tem obra importante devagar quase parando, a UPA pelo que agente ve está andando bem pelo visto, a obra das galerias já está quase no fim pelo q da pra perceber, agora q obra importante não está andando, cite pelo menos né…”. A que não está andando? Vou citar o Centro de Recepção ao Turista, na praça da Matriz, e os próprios banheiros, que ontem geraram uma situação constrangedora com uma senhora, que teve que ser levada para casa por um dirigente de importante instituição da cidade, porque tinha “se sujado” toda. E tem ainda a Avenida Harry Giannecchinni, para cuja duplicação foi ceifada uma árvore quase centenária, para um município que se pretende verde. E as demais citadas por você, Murilo, estão sim, devagar-quase-parando. No caso da Floriano Peixoto, converse com os moradores das imediações, que é o que fizemos. No caso da UPA, fique alguns minutos observando para ver a que ritmo a obra está sendo tocada. Como exemplo, podemos citar Santa Fé do Sul (cujo ex-prefeito, Itamar Borges, é candidato a deputado estadual e amicíssimo de Geninho), que assinou o convênio da UPA na mesmíssima data de Olímpia, e lá a Unidade de Pronto Atendimento já está pronta e vai começar a atender em poucos dias. A razão pode ser a contenção de repasses por causa das eleições, mas o motivo pelo desgaste é a própria afobação do prefeito. Afinal, ele precisa credenciar seu federal junto ao povo, né, não?

E, por fim, completa Murilo:

“3° você sabe tanto que esse não é o cartaz oficial, guarda o lançamento para você falar sobre o cartaz, você está meio equivocado”. Como assim? O cartaz foi divulgado como sendo o oficial da festa, a ser lançado no dia 21. Se se trata apenas de um esboço, não deveria ter sido divulgado. O equivoco não é meu em constatar que há um choque de manifestações estampado ali. O equivoco, então, é de quem deixou tornar-se público um cartaz que não é o oficial. E outra, se não tivesse sido tornado público de onde então eu o teria tirado? Abraços cordiais.
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SAUDADES DA HELENA
Aos novos dirigentes da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia: cadê a excelência prometida? Cadê o provedor “ad temporis” no hospital,  para o que der e vier, como era antes? Na manhã e começo de tarde de hoje, o quiproquó quase se estabeleceu por ali, com gente reclamando atendimento, falta de responsável pelo R-X, médico pediatra que não se fez pronto – e tinha até musiquinha no notebook e coisa e tal – e falta de médico para atender até convênio da Unimed ou Sul América. Um casal de turistas, com um filho com o pé inchado por um acidente no clube estava indignado. Esperou por mais de uma hora, a mãe pedindo por um raio-X e a funcionária dizendo que tinha que esperar “o moço” chegar, porteiro mal educado – por exemplo, uma criança chorando e ele: “Não vai medir a febre desta criança não, se não ela vai quebrar todos os termômetros daqui”. Um porteiro! Opinando sobre questão de urgência médica! O que será que virou aquilo? Na troca de funcionário de atendimento, a moça que saiu não passou nada para a que entrou, que apenas respondia aos pacientes: “Não estou sabendo de nada”, e ainda confundia atendimento de paciente de raio-X por quem apenas queria medir a febre – detalhe: pago pela Unimed. Cadê o provedor? Um responsável? Por pouco não virou caso de polícia. Novos velhos tempos.
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A propósito: a prefeitura municipal realizou concurso para médicos recentemente. Os resultados, divulgados na edição de ontem da Imprensa Oficial do Município-IOM, não trouxeram nenhuma novidade. Os médicos que prestaram as provas e foram selecionados são os mesmos que já atendem na rede pública – grande parte deles, quase a totalidade, na verdade, integravam aquela relação de plantonistas que reivindicavam pagamento pelos plantões à distância, que acabou redundando na Intervenção da Santa Casa. Ou seja, não mudou coisa nenhuma, não aumentou o efetivo. Só os vencimentos, agora superiorem a R$ 3 mil. A impressão que fica é a de que esta foi a única forma encontrada pelo prefeito para rejustar os  vencimentos da categoria.
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ELEIÇÕES 2010:
Sindicatos chamam o neopopulista Serra de mentiroso e mostram por quais motivos ele merece a pecha. Leiam abaixo:

Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores
O candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa, nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores. A mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano.
A verdade
Seguro-Desemprego
– Foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores.
FAT – Foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado.
Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) – José Serra votou contra os trabalhadores:
a) Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo;
c) não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário;
d) não votou para garantir 30 dias de aviso prévio;
e) não votou pelo aviso prévio proporcional;
f) não votou pela estabilidade do dirigente sindical;
g) não votou pelo direito de greve;
h) não votou pela licença paternidade;
i) não votou pela nacionalização das reservas minerais.
Por isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte (a nota máxima é 10 – grifo nosso).
Revisão Constitucional (1994) – Serra apresentou a proposta nº 16.643, para permitir a proliferação de vários sindicatos por empresa, cabendo ao patrão decidir com qual sindicato pretendia negociar. Ainda por essa proposta, os sindicatos deixariam de ser das categorias, mas apenas dos seus representados. O objetivo era óbvio: dividir e enfraquecer os trabalhadores e propiciar o lucro fácil das empresas. Os trabalhadores enfrentaram e derrotaram os ataques de Serra contra a sua organização, garantindo a manutenção de seus direitos previstos no artigo 8º da Constituição.
É por essas e outras que Serra, enquanto governador de São Paulo, reprimiu a borrachadas e gás lacrimogênio os professores que estavam reivindicando melhores salários; jogou a tropa de choque contra a manifestação de policiais civis que reivindicavam aumento de salário, o menor salário do Brasil na categoria; arrochou o salário de todos os servidores públicos do Estado de São Paulo.
As Centrais Sindicais brasileiras estão unidas em torno de programa de desenvolvimento nacional aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, com mais de 25 mil lideranças sindicais, contra o retrocesso e para garantir a continuidade do projeto que possibilitou o aumento real de 54% do salário mínimo nos últimos sete anos, a geração de 12 milhões de novos empregos com carteira assinada, que acabou com as privatizações, que descobriu o pré-sal e tirou mais de 30 milhões de brasileiros da rua da amargura.

Antonio Neto – presidente da CGTB
Wagner Gomes – presidente da CTB
Artur Henrique – presidente da CUT
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Jose Calixto Ramos – presidente da Nova Central

Até.

BREVES (?) NOTAS, COMO SE FORA ‘TWITTER’

Amigos do blog, hoje vou ‘inovar’, porque são várias as questões. Então, vou fazer deste blog uma espécie de twitter – um blowitter”? – para que tudo seja tratado a tempo. Vamos lá.

* De início, quero dizer aos amigos que aquele blogueiro que morre de medo de ser ‘colado’ ao Governo atual, não se sabe porque, sendo tão íntimo do poder, andou ‘twittando’ com o prefeito Geninho (DEM) a meu respeito. Disse que estou “preocupado” com o prêmio da primeira-dama. Pelo contrário, blogueiro, eu quero mais é que a primeira-dama ganhe muitos prêmios, desde que sejam por real merecimento, e por currículo de trabalho. Tenho informações de pessoas insuspeitas de que Fernanda Zuliani é dinâmica, voluntarista e até – para minha surpresa – sem frescuras no que diz respeito ao trato com a plebe. Mas, convenhamos, para ganhar prêmio ainda não dá. Não precisa desta afobação toda. Se fizer as coisas como devem ser feitas, ou mais ainda que o necessário, ela pode ficar tranquila que vai ter o reconhecimento do povo, o que a meu ver, é muito mais valioso do que qualquer “diploma” que possa pendurar na parede – agora até que fará boa composição no futuro Gabinete da mansão do Chico Ruiz. E, cá entre nós, o blogueiro não é bobo nem nada. Ele sabe, até mais do que eu, como estas coisas se processam.

PS: caro blogueiro, o curriculo a ser apresentado é só aquilo? (Aguardem farto material “jornalístico” sobre a primeira-dama no blog ‘da casa’) 
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* Este mesmo blogueiro amigo dos ‘homi’ me chamou de “Mick Jagger’ de Olímpia – até vejo a cara do autor original desta frase repetida por ele. Se se refere a ter “pé-frio”, imagino que deve estar se referindo, como se referiu o autor original, à política, melhor, à eleições. Porque eles sempre dizem que nestas ocasiões me coloco sempre do lado “errado”, como se o lado “certo’ fosse o deles, porque ganharam a eleição. Quero que ele saiba que não me interessam vitórias políticas pelo simples fato de ganhar. Interessam-me os métodos usados para se chegar a uma vitória. Porque chegar lá por métodos espúrios não é vitória, na acepção do termo, é usurpação.

PS: Querem apostar que ele virá dizendo que não era de mim que falava?
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* E mais: o escriba oficioso, agora assessor de imprensa do Fefol, andou deitando falação em comentário neste blog. Não que eu me preocupe com o que ele publica, porque, ensandecido de dor pelas coisas reveladas do Governo que ele tanto defende – e do qual, se pelo menos não for remunerado, então é capacho, lambe-botas – acaba falando demais. Ele insiste em que faço blog para o Carneiro, para a Guegué, para a Rádio Menina, para a coalizão e mais que não me lembro. Se o fizesse, não estaria de pleno equivocado. A manifestação de idéias, pensamentos, opinião e preferências políticas é livre e legítima (apesar de que para ele não, e preferência política só se for para o seu idolatrado alcaide). É a premissa da verdade que faz a boa letra. A indistinção que se faz dos personagens focados é que produz a boa informação. E há distinção entre informação e notícia. E é bom que o moço saiba que esta distinção é larga, profunda, abissal. E que há, também, a propaganda disfarçada de notícia – que tem gerado amplo debate nos meios jornalísticos há tempos. Porquanto um site de propaganda oficial deve sempre ser ressarcido, e bem. Não há nenhum demérito nisso. Por fim, ele disse ainda num de seus insanos comentários que pode provar quem me paga, de onde vem meu salário, qualquer coisa assim. A menos que ele invente – e para isso existem os tribunais-, desafio-o a mostrar em público de onde vem meu dinheiro do sustento e, podem crer, se ele de fato disser a verdade, vai me passar atestado de honestidade e, acima de tudo, de profissional bem requisitado, pelo profissionalismo (perdoem, amigos, o personalismo). Está lançado o desafio (com os devidos cuidados de praxe, hein, porque alguém do estafe pode querer usá-lo como ‘bucha-de-canhão’. O ‘manda quem pode, obedece quem tem juizo’, neste caso, só seria prejudicial a você, meu caro!).
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* Interessante do ponto de vista jornalístico a matéria publicada na edição de hoje do jornal “Planeta News”, sobre os índices do IDEB. É texto esclarecedor, que joga luz sobre os fatos, fugindo do oba-oba perigoso ao qual este governo e seus veículos de publicidade são afeitos. Sugiro a leitura, porque lá estão os fatos, os números. E contra números não há argumentos. Pelo menos sempre foi assim.
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* O semanário “Folha da Região” traz editorial na edição de hoje cujo conteúdo é pura indignação. E no nosso entender, plenamente justificada. Já falamos aqui sobre o tema: a malfadada reintrodução do concurso para escolha de uma “rainha” para o Festival do Folclore. Falamos do inconveniente de um “apêndice” como esse, num evento que tem por característica exatamente o não-glamour (“E tinha muito glamour sim. Veja a reportagem no Blog do Concon. Muitas fantasias, gente importante, e que dava até lucro, isto mesmo, lucro, para o Fefol, porque as agências bancárias, o comércio, comprava, e muito, os votos de cada postulante”, comentou o assessor neste blog), a simplicidade, o autêntico, o verdadeiro. Mas, há olhares que olham para o evento, com olhares de quem olha para uma festa-de-qualquer-coisa-que-de-lucro. Aliás, lucro cantado em verso e prosa adivinhem onde? Ora, no blog ‘da casa’. Segundo seu escriba, os concursos de rainha eram realizados nos tempos de Sant´anna, “com a sua permissão”, e dava lucro, porque se elegia rainha a garota que mais convites vendesse. “Os bancos compravam, o comércio comprava, gerando recursos para a festa”, diz o festivo assessor de imprensa do evento. Mas, ele se esquece que fala de um momento em que o Fefol era reduzidíssimo, a ponto de caber, todo ele, nas praças da Matriz e Rui Barbosa, coisa de 35, 40 anos atrás. E, quanto ao fato de Sant´anna “autorizar”, bem resumiu o editor da “FR”, Antonio Arantes, em sua coluna: “(…) O mestre aceitava um monte de coisas que entendia ser fora dos objetivos da festa, como o desfile parafolclórico, por exemplo [que ele chamava de ‘desfile alegórico em homenagem ao Festival do Folclore’ – perceberam a distinção que fazia? – grifo nosso], para poder levar adiante a sua festa, principalmente no início, quando não tinha condições de exigir nada”. O colunista diz ainda outra verdade que não quer calar: a de que Sant´anna sempre dependeu do município e seus políticos para que a festa sobrevivesse. Daí porque as concessões – ou seriam imposições? -, tipo “rainha” e quejandos. Arre.

PS: “Una pregunta”, como diria Maradona: No caso de rainha, pode acumular cargo? Porque já tem gente dizendo por aí que este concurso seria uma ‘crônica de um resultado anunciado’.
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* Broncas: Comentários postados no blog por conta dos textos sobre candidatos na cidade: 1. QUE EU SAIBA, MARCELO DA BRANCA ERA SOLDADO DO VEREADOR VALTER BITENCURT E NÃO DO GENINHO…..ALÉM DISSO, NUNCA FOI PARCEIRO INSEPARÁVEL…. TRABALHOU PRO VALTINHO E ESPERAVA UM CARGO NA PREFEITURA, ATRAVÉS DO VALTINHO (QUE NÃO GANHOU A ELEIÇÃO MAS NÃO ESQUECEU O AMIGO E PEDIU PRO PREFEITO ENCAIXAR ELE EM ALGUM DEPARTAMENTO). O MARCELO TEM CARGO NA PRODEM E SÓ FALA MAL DO PREFEITO. ISSO É FEIO…. (Comentário por Luciana Monteito — 7 de julho de 2010 @ 21:52).
* Outro: 2. Prezado Orlando Costa. Com todo respeito e apenas para colaborar (sobre seu comentário acima) escrevo pra dizer que pode ter havido um engano ou desencontro de informações: o vereador Toto Ferezin e o secretário Gilberto Tonelli Cunha não estão na equipe de trabalho da campanha do candidato Fernando Lucas. Um abraço. Marco (coordenador de campanha)… (Comentário por Marco Rodrigues — 8 de julho de 2010 @ 0:43).
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* O Governo Municipal terá ou não que prestar contas do que foi investido no Rodeo Festival? Se teve dinheiro público, sim, é o que dizem os entendidos na matéria. E dinheiro público, todos sabemos, teve. Cabe agora à comissão organizadora, ou ao próprio município, informarem os números, valores, gastos, se deu prejuízo, se deu lucro. Se deu prejuízo, quem arcará com ele? E se deu lucro, para onde vai – ou foi – o dinheiro excedente? Com a palavra seus responsáveis.
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* Não pude estar na noite de ontem na cerimônia de encerramento do estado de exceção implantado pelo prefeito Geninho (DEM) na Santa Casa, com a posse da nova diretoria, por conta de afazeres que me impediram. Assim, com certeza os acontecimentos ali só tiveram a cobertura dos veículos do próprio Governo Municipal. Diante disso, as informações que surgirem esta semana terão mais o viés de propaganda do que de uma real radiografia da situação do hospital, agora que saiu – melhor, tiraram – das mãos da provedora Helena Pereira. Aguardemos.
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* Para os anti-carneiristas doentes responderem: Por que as obras maiores e que realmente contam na cidade estão devagar, quase parando? Outras até mesmo paradas?
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* Eleições 2010: Serra cada vez mais ‘biruta de aeroporto’, ‘metralhadora giratória’, só criticando Dilma, por qualquer coisa que ela faça ou diga. E o eleitor espera projetos, propostas concretas para mudar o Brasil, conforme ele propõe em sua propaganda de campanha. Ou os demo-tucanos só têm como proposta, projeto concreto, a crítica? E só para registrar, na questão do programa prévio rubricado por Dilma, mandado ao TSE e depois recolhido e trocado por outro, ao invés da tucanada ficar fazendo esta ou aquela ilação, por que não explicam o passa-moleque do candidato Serra no povo paulistano? Lembram-se que ele assinou documentos firmados em cartório de que não abandonaria a prefeitura de SP, primeiro, no meio da gestão, para disputar o Governo do Estado e, depois, de que não abandonaria o Bandeirantes, no meio da gestão, para concorrer à presidência? Parece que para os tucanos não vale nem a escrita, já que da palavra empenhada se exorcizaram a tempos. E depois ficam cobrando Dilma. Arre.

* Para terminar. reparem na assepsia do cartaz alusivo ao Fefol deste ano reproduzido abaixo, que é bastante revelador do pensamento da ‘nova era’ que se abate sobre o evento.

 

O Estado homenageado é o do Paraná

O Estado homenageado é o do Paraná

Una pregunta: O que ‘Parafusos’ faz ali? Paraná tem o folguedo como atividade de projeção folclórioca? Caso contrário há um ‘choque’ de expressões aí. Ou não?

COMEÇA (OFICIALMENTE, CLARO!) A CORRIDA ELEITORAL NA CIDADE

Amigos do blog, como sabem, está dada a largada para a corrida eleitoral, em tudo quanto é lugar. Já em Olímpia, dizer que é “largada” não seria bem o termo, uma vez que por aqui – urbe ‘sui-generis’ – já se corre faz tempo, e no caso do prefeito Geninho (DEM), a corrida está a toda desde quando assumiu a cadeira principal do palácio da 9 de Julho. Ou tudo o que está sendo feito, com a pressa que está sendo feito, os amigos acham que tem qual finalidade? Não resta dúvida de que é a de mostrar serviço para poder levar o nome de Rodrigo Garcia aos quatro cantos da cidade, como grande ‘pai celestial’ de tudo o que até agora Olímpia obteve. Haja vista a tentativa de levar para o rol de Rodrigo até coisas que não são dele, querer fazê-lo pai de filhos que não teve – exemplo, recapeamento de vicinais, verba para a reforma do rodoviária, e outras ações menores, que o prefeito sempre procura dar um jeito de colocar nos créditos do deputado. Esta correria toda, portanto, amigos, tem sua razão de ser. O 3 de outubro (nossa, os ‘soldados’ palacianos vão me esfolar agora!).
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MAS, O ASSUNTO É OUTRO
O propósito deste post, no entanto, é para rememorar os amigos, sobre o andamento das coisas em torno de nomes na cidade, para estadual e federal. Como já disse tempos atrás, o prefeito Geninho transformou tudo num tabuleiro de xadrez e moveu convenientemente as peças. Por exemplo, esqueçam Marcos Neves, candidato a deputado estadual do PMDB, e Bruna Furlan, candidata a deputada federal pelo PSDB, pois ambos estão fora da área de abrangência político-eleitoral do alcaide. Eles, que no alvorecer da gestão genista “namoraram” a cidade e se insinuaram para uns e outros. A pequerrucha de Barueri está sendo trabalhada na cidade pelo ex-parceiro inseparável e “soldado” de primeira hora do então candidato Geninho, Marcelo “da Branca”, que ao mesmo tempo leva o nome de Marcos Neves, a estadual, para os cantos distantes da urbe. No caso do “ungido’ de Garcia, o jovem e belo Fernando Lucas (conta-se que o mulherio ficou em polvorosa na festa do peão), candidato a deputado estadual pelo DEM, com quem fará uma “dobradinha” na região, quem vai abraçar sua candidatura será o casal Rodrigues, ou sejam, a assessora de imprensa da prefeitura, jornalista Andresa Maieiros, e seu marido, Marcos. O vereador Lelé (DEM), como todos sabem, é fiel escudeiro da bela deputada estadual Vanessa Damo. Trabalhará paralelamente para quem a federal? Rodrigo Garcia. E o fiel amigo de todas as horas que madruga no portão do prefeito, o Durrula? Bom, ele deverá ir, pelo que se apurou, com um tal de Dilador para estadual, e para federal….Garcia (aliás, consta que ele seria também funcionário do Gabinete, an Assembléia, com a primeira-dama). O Fernando Lucas, consta, tem gente já devidamente ‘enquadrada’ até nos distritos de Ribeiro dos Santos e Baguaçu. O vereador Toto Ferezin (PMDB) deve ir de Fernando Lucas, também, e…de Garcia para federal. No caso do pai de Toto, Jesus Ferezin, este vem trabalhando há tempos para Itamar Borges, ex-prefeito de Santa Fé do Sul, candidato a estadual. E a federal….Garcia? O vereador Bertoco, que parece ser o único “desgarrado” do grupo, no plano federal trabalhará na cidade para Valdemar da Costa Neto (PR), e a estadual um nome já devidamente ‘escalado’ pelo próprio Costa Neto. Portanto, fora do esquadrinhamento do alcaide.
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ALTO ESCALÃO
Bom, consta que no âmbito do secretariado, a coisa não é muito diferente. À exceção de Beto Putini, secretário de Esportes, Turismo e Lazer, Garcia também aí deve ser onipresente. Putini vai de Ricardo Izar Júnior. Zé Rizzatti, de Agricultura, vai pedir votos para Bruno Covas. Gilberto Toneli Cunha, de Obras, vai de Fernando Lucas e…Rodrigo Garcia. O vice-prefeito vai também de Bruno Covas, como o secretário Rizzatti. E outros nomes, incluindo vereadores, vamos apurando e colocando aqui para clarear o quadro na cidade. Aceita-se colaborações.

Até.

E AGORA VEM AÍ A RAINHA DO FEFOL…

Amigos do blog, dado o processo entrópico a que foi submetida esta cidade, cada dia nos reserva uma surpresa. E quando se alardeia festivamente que o nosso Festival do Folclore terá de volta os concursos para escolha de uma rainha – haverá também as princesas e a miss simpatia? E que tal o “rei” da festa, também? – é para preocupar. E quando se tenta passar uma imagem de “retorno” à raiz, quando se diz, baseado em informações da Comissão organizadora, que escolher a rainha da festa seria “um evento que foi retomado dos primórdios da ‘Era Sant’anna’, é preciso colocar os pingos nos ‘is’. Escolha de rainhas do Fefol nunca passaram pelo crivo do folclorólogo José Sant´anna. Era um acontecimento à parte, dentro do segmento do parafolclore, realizado pelos responsáveis pelo segmento, que faziam, ainda, os “desfiles alegóricos em homenagem ao Festival do Folclore”, porque era assim que Sant´anna os classificava e, cá entre nós, não admirava muito, esta é a verdade. Quem participou à época, e ainda hoje participa das coisas do Fefol sabe muito bem disso. Então, alto lá! “Retornar às raízes do Fefol” tem muitas outras implicações de resoluções não tão fáceis quanto fazer um concurso para escolher uma gracinha e seu séquito, para sorrirem para as câmeras. E ainda se fossem exigidos delas um  mínimo de conhecimento sobre o que vão representar ao longo de oito dias, para pelo menos não dizerem bobagens nos momentos que tiverem que explicar o que estão fazendo ali, já seria um bom caminho andado. Então, é preciso que não se misturem as coisas. E esta obrigação, a de separar o joio do trigo, competirá, em grande medida, ao mais novo assessor de imprensa contratado (?) para a festa, o blogueiro-amigo Leonardo Concon (torço para que desta vez tenha a autonomia necessária, para não ter que jogar o boné). Fazer assessoria para um festival deste gênero é preciso muito discernimento para não replicar as muitas bobagens que se diz e se fala sobre a festa propriamente dita. E uma delas já está no ar: a que liga escolha de rainha à “retomada dos primórdios da ‘era Sant´anna'”. É preciso tomar cuidado com as colocações. A gente sabe que há muita vontade de fazer barulho, mas é a quem tem a incumbência de replicar idéias, opiniões e ações que cabe filtrar o que deve ir para o público, e o que deve ir para o lixo. Festival do Folclore não é festa de peão ou outro evento que clama pelo glamour, pelas cores mil, os ‘glitters’ tão ao gosto de uma certa parcela que circula pelos corredores do poder.
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******A propósito, o Festival será realizado de 7 a 15 de agosto, no Recinto, com entrada gratuita. Este ano o Estado homenageado será o Paraná. E no dia 21, no Thermas, acontece o lançamento oficial do cartaz da 46° edição, quando então…hããnn… será escolhida a Rainha do Festival.
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VAI MUDAR DE NOVO
Depois de três tentativas feitas pelo Executivo de licitar a folha de pagamento dos funcionários públicos municipais, o prefeito Geninho (DEM) resolver botar um ponto final nesta questão. E da maneira que já se tornou usual em sua gestão. Por meio de dispensa de licitação, ele vai outorgar a folha, por R$ 2 milhões, para a Caixa Econômica Federal, a partir de agosto. Ou seja, lá se vão novamente os funcionários mudar de agência. Saem do Itaú e passam para a Caixa Federal. A folha de pagamento esteve por muitos anos, aliás desde os primórdios, no Banespa, depois Santander, e foi vendida para o Itaú, na gestão passada – em 2005-, por R$ 1,5 milhão. Vencido o prazo de cinco anos, o prefeito atual tentou licitá-la por três vezes, primeiro pedindo R$ 3 milhões, depois R$ 2,5 milhões, sem sucesso. E agora, para resolver logo as coisas, decidiu dispensar licitação e passar tudo para a CEF, conforme publicação no Diário Odficial do Estado-DOE –
Contratante: Prefeitura Municipal de Olímpia. Contratada: Caixa Econômica Federal. Objeto: Contratação de serviços bancários relativos a gerenciamento da folha de pagamento dos servidores da Prefeitura Municipal de Olímpia. Valor: R$ 2.000.000,00. Origem: Dispensa de Licitação nº 10/2010. Data de Assinatura: 24 de junho de 2010. Eugenio José Zuliani Prefeito Municipal”. Os pregões suspensos, que receberam o mesmo número (49/2010), tinham sofrido alterações, dadas as reclamações dos interessados, que acharam muito caro o preço pedido, de R$ 3 milhões, baixando-o para R$ 2,5 milhões, cujas conclusões eram para maio e junho. Mas, sem interessados, foram suspensos. Agora, sem licitação, a CEF vai assumir a incumbência. Não se sabe qual o prazo do contrato ainda.

Até.

A FOGUEIRA DE VAIDADES E AS ‘TRAQUINAGENS’ DO BLOG

Amigos do blog, “googando” aqui e ali para selecionar um intróito adequado para melhor abordagem do tema em questão, encontrei as seguintes frases, que vão aqui colocadas em sequência para talvez formar uma idéia completa sobre o que vão ler a seguir. “A vaidade é a espuma do orgulho”, de Jean Baptiste Alphonse Karr, “A vaidade, embora não destrua totalmente as virtudes, desordena-as todas”, de François de La Rochefoucauld, e “A vida sem vaidade é quase insuportável”, do russo Leon Tolstoi. Pois é, tais frases bem ditas vêm a propósito de notícia estampada no blog porta-voz do Governo mantido por Leonardo Concon, uma espécie de escriba informal de Geninho (DEM) e sua trupe (e mais abaixo vão entender melhor ainda porquê), dando conta de que a primeira-dama do município, Fernanda Zuliani, acabava de ser “eleita” entre as 30 esposas de prefeitos mais atuantes do Estado de São Paulo (“Fernanda Zuliani está entre as 30 Primeiras Damas mais atuantes da 8ª Região”). Informa o blog – cujo titular se gaba de ter sido “o único” veículo de comunicação da cidade a estar presente  ao evento, em São José do Rio Preto-, que “O Instituto Regional Paulista de Pesquisa (IRPP), de São José do Rio Preto, entregou na manhã deste sábado (3), naquela cidade, o ‘Título de Mérito Lila Covas’ para as trinta Primeiras Damas que obtiveram melhor desempenho e, por isso, foram avaliadas com pontuação máxima no exercício de 2009 na 8ª Região Administrativa de Governo, ou seja, entre 100 munícipios”. E mais, diz o blog: “A homenagem foi entregue pelo neto de Lila Covas, deputado estadual Bruno Covas (PSDB), com a presença do ex-prefeito de Rio Preto Edinho Araújo e Primeira Dama daquela cidade, Eliana de Fátima Lopes da Silva. O diretor de Relações Institucionais da Açúcar Guarani, Roberto Perosa, esteve no evento”. Aí está, então, amigos, a razão pela qual procurei tanto por frases que representassem, em alguns casos, o sentimento de vaidade. Num momento ela é espuma, noutro desordena todas as virtudes, mas quase insuportável é a vida, para nós humanos, sem a vaidade. Mas, por mais contagiante que seja, ela deve sempre ser mantida sob controle. Se não extrapola os limites do bom senso e pode levar pessoas a cometer desatinos, uma vez que as virtudes se ambaralham e, por mais insuportável que possa ser controlá-la, é melhor que ver nossos propósitos verdadeiros, se eles os temos, virarem espuma, né, não?
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VAIDADE, A FOGUEIRA
Descontando o fato de a primeira-dama Fernanda ser jovem, talvez a mais jovem esposa de prefeito do Estado, e de características comportamentais de quem gosta do bom e do melhor, é preciso ter discernimento, no entanto, quando se quer ser o melhor. Primeiro, é preciso que o seja, mesmo. E não apenas se fazer passar por melhor. Nos perdoem todos que pensam o contrário, mas imagino que para outorgar um título que dá mérito e classifica alguém, seja lá quem for este alguém, como melhor entre tantos, é preciso que pelo menos se exija uma lista de feitos efetivos, de resultados destes feitos, e que eles sejam tão importantes do ponto de vista social, familiar e pessoal, que realmente faça a diferença. caso contrário, é só a vaidade ardendo em chamas.
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ELE NÃO SABIA
Desde o primeiro momento em que lemos tal “release” oficial, ficamos desconfiados. Porque este tipo de titularidade sempre tem aos mil por aí, e aparecem com força nestes períodos eleitorais, naqueles casos em que são voltados a políticos e seus próximos ao poder, ou a qualquer momento, quando são dirigidos ao comércio, indústria e prestadores de serviços. Numa tal da pesquisa que ninguém vê. Mas, me recusei, ao mesmo tempo, acreditar que este seria o caso. Não com a primeira-dama, ou com o prefeito, ou mesmo aqueles políticos todos que lá estavam, e até o neto da saudosa primeira-dama que dá nome ao título, ao diploma, que foi primeira-dama do talvez o último dos políticos na acepção do termo neste País, Mário Covas. Ninguém ousaria tanto. Sabem por quê? O tipo de titularidade que me ocorreu primeiro é o que acontece da seguinte maneira: do nada, um cidadão surge à sua frente com uma papelada qualquer e diz: “O senhor foi escolhido por pesquisa feita na cidade como o melhor isso ou aquilo, e queremos lhe entregar um diploma, em um jantar especial, coisa e tal, tal e coisa.”  A partir daí, se houver aceitação por parte do “melhor” na pesquisa, muito que bem, se não, o “segundo colocado” é escolhido para ocupar a cadeira que ficará vaga. Não se quer dizer aqui, repito, e nem seria crível, que o processo foi o mesmo, a lembrança serve apenas como alerta, para se alguma vez ocorrer, a quem interessar possa.
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SURPRESA
Pode até não ter nada a ver, ser só coincidência, mas descobri hoje no começo da tarde que o prefeito também recebeu, quando vereador, distinção igual, e com a assinatura de um amigo que nos confidenciou ter trabalhado para o Instituto tempos atrás. Aliás, ele, junto com outros dois profissionais que aqui na cidade também trabalharam, eram integrantes da diretoria da empresa. Há outros casos de políticos e empresas que ostentam, também, título de “melhores” outorgados pela empresa. Repetimos: tudo pode ter mudado, agora. Até porque, ninguém ousaria induzir tão importantes figuras políticas a exercerem, de forma tão equivocada, suas vaidades incontidas.
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ESQUECERAM DE MIM
Nas listas de não-elegíveis publicadas pelo TCE e TSE com base na ficha limpa, esqueceram do ex-prefeito José Carlos Moreira (1993/1996), que até mandado de prisão expedido tem. Agora, inelegível Edil Eduardo Pereira? Ele deve estar morrendo de rir. Ou de raiva. Pereira sempre de autoqualificou como técnico nas funções que exerceu junto à prefeitura ou Prodem. Política não era seu forte. E agora, quando deixa tudo, é classificado como político pelo TCE. Acho que é para morrer de raiva, mesmo. Não de rir.
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REMEMBER
Para quem ainda não sabe, o Tribunal de Contas da União-TCE divulgou no dia 21 de junho, uma relação contendo os nomes de 4.922 gestores e agentes públicos que tiveram as contas rejeitadas e estão com os direitos políticos cassados. Dentre eles o ex-prefeito de Severínia, Mario Lúcio Lucatelli, o “Babão”. E, também, que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo-TCE, divulgou lista de 101 ex-prefeitos, ex-vereadores e presidentes de fundações de cidades da região de Rio Preto que estão “inelegíveis” para disputar as eleições deste ano. Espalhados em 48 municípios, esses agentes públicos tiveram contas e contratos rejeitados com irregularidades “insanáveis” e “irrecorríveis”. A relação de nomes será encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Paulo, que é responsável por homologar ou não registros de candidaturas para a disputa eleitoral. Tem gente de Olímpia – além de Pereira, também o ex-prefeito Zé Rizzatti [1989/1992-1997/2000]); de Altair – Dinho Flores, ex-prefeirto, e Paulo Correa Neves, ex-presidente da Câmara; Embaúba – José Carlos de Oliveira Silva e Paulo Rogério Brunelli, ambos ex-presidentes da Câmara, e Guaraci – Valtercides Monteiro, Jorge Levi e Paulo de Oliveira Batista, todos ex-prefeitos, para citar só a nossa micro-região.
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CALMA LÁ, GENTE!
Depois o amigo do blog do lado de dentro reclama. Não sei se por ordem de cima ou se por vontade de afagar o chefe, ele publicou em seu espaço oficial o seguinte, reproduzido aqui: “Menos olimpienses estão morrendo, seja no nascimento, na infância ou na faixa entre 15 e 34 anos. As taxas são bem maiores na região e no Estado. Olímpia está com índices excelentes de Saúde, especialmente no que diz respeito às taxas de mortalidade infantil, seja comparando com a região de governo, seja com todo o Estado de São Paulo. Essa comprovação consta do relatório do exercício de 2.009 da administração municipal realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE). No ano passado, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil ficou em 9,97 (por mil nascidos vivos), enquanto que na região de governo esse índice sobe para 12,66 e no Estado é maior ainda: 13,02. Na infância, essa taxa olimpiense se repete, isto é, 9,97 por mil nascidos vivos. Mas, sobe na região de governo para 15,58 e também no Estado para 15,11. Finalmente, a taxa de mortalidade dos olimpienses na faixa etária entre 15 e 34 anos ficou em 80,20 por cem mil habitantes nessa mesma faixa, enquanto que, ainda tendo como base o exercício de 2.009, a taxa dispara para 127,94 na região de governo e mais ainda no Estado de São Paulo: 151,70 por cem mil habitantes entre 15 e 34 anos”. Não, nada o opor quanto aos números. São, de fato, números para serem comemorados pelos moradores da cidade. Mas, custava ao blogueiro ser mais claro, direto e verdadeiro? Quando ele se refere a 2009, claro que tenta passar a idéia de que as coisas aconteceram agora, a partir do atual Governo. Mais escamoteador ele é ainda, quando afirma, no fechamento do texto: “O TCE verificou, ainda, na cidade, a existência do projeto ‘Viva a Vida, Nascer em Olímpia – Direito à Vida'”. Pois é, custava ele dar a informação por inteiro? Dizer, por exemplo, que este projeto que o TCE enalteceu e que ele cita de passagem, agora tentando passar a idéia de que foi implantado nesta gestão, é um projeto que existe na cidade há mais de dez anos, e que só por isso vem dando resultado? Depois ele reclama!
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NÃO FALEI?
Não demorou muito para o prefeito mandar postar no blog da casa um aviso aos olimpienses, algo como um lembrete quanto à realização do Festival do Folclore deste ano. Observem um trecho do “pensamento” do blogueiro quanto ao assunto: “(…) Porém, vivemos na realidade e, em se tratando de poder público, de prestação de contas dentro da rígida lei de responsabilidade fiscal – para os tribunais de contas e não para os especuladores, é bom que se frise.” Entenderam? Já vêm com aquela conversa mole de que é preciso parcimônia para injetar dinheiro público no Fefol. Se não estamos enganados, parcimônia que não se observou com a festa do peão, correto?  Diz mais o blog-pensador: “Outro ponto, talvez o verdadeiro calcanhar de Aquiles do Fefol, é preciso colocar nessa balança: o Festival não dá lucro, ou melhor, para não ferirmos o falso puritanismo de certos ‘intelectuais de plantão’: não empata o investimento. Os últimos balancetes do Fefol, mesmo com emendas parlamentares, demonstram que é preciso injetar recursos da prefeitura.” Muito bem, se não estamos enganados, a festa do peão, ano passado, também deu prejuízo, segundo seus organizadores alardearam. Quem pagou? E este ano, quem pagou toda a festa? Vai haver prestação de contas? Indo mais fundo ainda, o blogueiro segue “pensando”: “(…) E, em ano eleitoral, é bom colocar as barbas – quem as tem – de molho, porque até agora ninguém anunciou verbas federais ou estaduais. Parece que, mesmo em se tratando de cultura, será terminantemente proibido o repasse. Daí, o custo sairá integralmente dos cofres públicos.” E o custo da festa do peão, saiu de onde? Teve verba federal ou estadual? Não estávamos, também, em ano eleitoral? Como prevíamos, a chorumela oficial já começou.
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NOTA FINAL
O vereador Guto Zanette (PSB) disse hoje de manhã ao blog que gostaria de ver esclarecida aquela nota publicada no semanário “Gazeta Regional” e que foi objeto de comentário neste blog, sábado. Ele fez questão de ressaltar que a nota está totalmente equivocada, ou foi redigida maldosamente sabe-se lá com qual intenção. Ele voltou a reiterar que sua proximidade com o Executivo tem o único objetivo de facilitar suas ações na vereança. E que não busca “lucro”, nem reclama de “prejuízo” nenhum. E muito menos quer qualquer pedaço de qualquer “lanche”. “Estão tentando passar à opinião pública que eu estaria em busca de outros interesses, o que não é verdade”. Com a palavra, os escribas do Gabinete.

Até.

ESCRIBAS DO GABINETE PÕEM ZANETTE EM ‘PALPOS DE ARANHA’

Amigos do blog, leio estarrecido na coluna “Metendo o Bedelho” da edição deste sábado, 3, do semanário “Gazeta Regional”, indicações de certos acontecimentos envolvendo o nome do vereador Guto Zanette (PSB) que no mínimo dá o que pensar. Ou os escribas do Gabinete do prefeito Geninho (DEM) cometeram ato falho, ou de fato estão, subrepticiamente, “denunciando” algum tipo de situação. Ao afirmarem que Zanette está “caindo fora” do grupo que não reza na cartilha do Executivo Municipal na Câmara, os escribas cravaram, entre outras coisa, que o vereador “cansou de ser usado” (supostamente pelo grupo da Coalizão) a “lucro zero/prejuizo mil”. Assim, dando a entender que o vereador, para exercer seu mandato outorgado pelo povo, precisaria ter algum tipo de “lucro”, e nenhum “prejuízo”. E que quando isso não acontece, ele tem mesmo que mudar de lado. Passar para o lado onde terá, então, “lucro mil/prejuízo zero”? Ou eu entendi mal? E mais, dizem os escribas do Gabinete que, “por enquanto”, o grupo da Coalizão estaria reduzido a três – que seriam Magalhães (PMDB), Guegué (PRB) e Hilário Ruiz (PT). Repararam no “por enquanto”? O que será que isso quer dizer? Será uma mensagem cifrada? Premonição, ou ‘inside information’? Segue o texto: “A continuar a tendência, até o final do ano o grupo estaria irremediavelmente dissolvido”. Depois, voltam às insinuações inquietantes: “Também, com todos os líderes querendo o ‘lanche inteiro’, só pode acabar como previsto (…)”. Estranha maneira de avaliar uma situação política, porque da forma como estão colocadas as coisas fica uma impressão ruim sobre o vereador Zanette. Que no nosso entender tem sua imagem maculada, já que as razões de sua hipotética “mudança de lado” recebe uma enxurrada de senões. O que é esse “lucro zero/prejuízo mil”? O que é esse “lanche inteiro”? Estaria o vereador, no dizer dos escribas do Gabinete, trocando interesses outros com o Executivo? Estaria o vereador, no dizer dos escribas, em busca de lucro no exercício do cargo? E o que, na vereança, dá prejuízo, já que a política não se trata de um mercado onde se compra e vende pessoas? Estaria o vereador querendo que parte ou partes deste tal “lanche” insinuado pelos escribas? Eles falam ainda em “maldita gula!”, na critica que fazem à Coalizão. “Gula” de quê? Repetimos, o vereador Guto Zanette fica com a obrigação de vir a público desfazer este mal entendido, ou pedir que os escribas o façam. Porque na história do nosso Legislativo, as mudanças de lado – se for este o caso – sempre deixam atrás si rastros sinuosos de desconfianças. E quando a própria pena de eventuais novos companheiros tornam isso público, então, a situação fica ainda mais, bem mais, delicada….
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DE QUEM CHEGAR….
POR ÚLTIMO
Tanto pela leitura de outra nota da famigerada coluna do “GR” quanto pelo comentário do Leonardo Concon neste blog, justificando a não retificação da informação sobre as áreas da Fepasa, a impressão que fica é a de que, neste Governo, os fins -sejam eles quais forem, sempre justificam os meios. E o feito é de quem chegar…por último. Estão defendendo ambos esta tese também no caso dos R$ 700 mil para a reforma da rodoviária. Na coluna, a moral: “Dormiu, dançou”. Para o blog, vale a imagem futebolística, à Lula da Silva: “(…) Como num time de futebol, quem faz o gol não é aquele jogador que atravessa o campo todo com a bola e sim quem a pega, no último momento, e a cabeceia com maestria para dentro da trave, não é mesmo?”, afirma Concon. Esquecendo-se, naturalmente, que isso vale por inteiro quando o “fazedor do gol” pega a bola das mãos do seu goleiro, corre o campo inteiro, dribla todo mundo e faz. A mesma analogia ele usa para o caso dos R$ 700 mil. “(…) Isso se aplica para o caso dos 700 mil, que não foram liberados há dois ou três anos atrás para Chedid, e sim para Rodrigo Garcia que tem grande prestígio junto ao governo estadual (…)”, falou Concon. Engraçado que, neste caso específico, ninguém veio, de forma oficial, contestar o deputado Edmir Chedid (PR). Sendo assim, uma coisa é certa: alguém está mentindo para o povo.
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ACABOU
Após quatro meses e quatro dias de intervenção, termina na próxima quinta-feira, 8, o estado de exceção implantado na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia pelo prefeito Geninho (DEM). O vice-prefeito Gustavo Pimenta (PSDB) assumiu como interventor naquele hospital em 4 de março passado, após muitas pirotecnias patrocinadas pelo Executivo, secretária municipal de Saúde, médicos plantonistas e Ministério Público. Depois de colocar todas as obrigações estabelecidas pela Promotoria de Olímpia no papel, em forma de projetos, injetar mais de R$ 400 mil dos cofres públicos ali – dinheiro que o prefeito dizia não ter, quando a provedora ainda negociava a situação com os médicos – e aportar mais R$ 100 mil para reforma e ampliação da cozinha, portanto investindo ali um montante superior a R$ 500 mil em quatro meses – o prefeito decidiu que, no dia 8, assumem os destinos do nosocômio o provedor eleito no dia 28 de maio passado, Marcelo Galette, e sua diretoria. O encerramento da interventoria se dá por decreto (4.742, de 2 de julho), publicado na edição deste sábado da Imprensa Oficial do Município-IOM.
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JORNAL E BLOG MENTEM E MANTÊM A MENTIRA

Amigos do blog, ainda repercutindo a questão ligada às áreas da antiga Fepasa, no final da semana passada e esta semana, a leitura do jornal “Gazeta Regional” e do Blogo do Concon trazem duas informações incorretas, que não foram corrigidas depois, com o aclaramento dos fatos. Pelo contrário, reforçaram a informação falsa como se verdadeira fosse, ao retratarem o atrito verbal mantido pelos vereadores Magalhães (PMDB) e Bertoco (PR), na sessão ordinária de segunda-feira, 28, da Câmara Municipal. Contaram os fatos, narrando o que ambos disseram – claro que focando positivamente as coisas para um dos lados – mas não foram à verdade dos fatos. Qual seja, a de que Magalhães tinha razão: o município não estava recebendo ali, o termo de posse definitiva, mas o termo de posse provisória, ou seja, aquelas áreas todas ainda não são de propriedade de Olímpia, e conforme reconheceu em comentário o secretário de Planejamento a este mesmo blog, esta semana, as coisas ainda vão se arrastar um pouco até que a solução chegue. Mas ambos preferiram se manter fiéis ao que haviam publicado de início. Confesso que em princípio até este blog cometeu o erro de acreditar que as coisas estivessem resolvidas ali, embora nosso texto tivesse reportado, também, as falas do vereador Magalhães naquele primeiro post, do dia 24, quando ele dizia que ali não estava se assinando a posse definitiva, mas a provisória, que “o município já detem há mais de 30 anos”. Não se sabe a quem interessam textos inverídicos. Principalmente em assuntos como esses, de grande repercussão. Mas a verdade se sabe a quem interessa: a todo mundo.
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E NÃO ESTAVA ESCRITO?
O futebol que a Seleção Brasileira vinha jogando não era, essencialmente, o futebol brasileiro. Era o futebol do Dunga. Os jogadores em campo, não eram os jogadores que o Brasil tanto admira e torce. Eram os jogadores do Dunga. E a Seleção que estava na África do Sul, não era a Seleção de quase 190 milhões de brasileiros. Era a Seleção do Dunga. Portanto, que tal deixarmos que ele chore sozinho? E se servir de consolo, a Argentina está lá, o Uruguai está lá, e o Paraguai também. E eles são tão pertinhos de nós. E com uma diferença: jogam o futebol deles, com os jogadores que o povo admira e torce, e a Seleção é a do povo. Tudo o que faltou para nós. Áh, para nós faltou craques, também!
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OUTRA NOTÍCIA ‘FAKE’
O jornal “Gazeta Regional” e o Blog do Concon replicaram outra notícia falsa esta semana. A que dá conta da liberação dos R$ 700 mil para a reforma da rodoviária. Voltaram a repisar a versão de que foi Rodrigo Garcia (DEM) quem a viabilizou. E todos sabem que não foi ele. Foi o deputado Edmir Chedid, também do DEM. E isso dito por ele, com sua própria voz, publicamente. E ninguém veio a público, da parte do prefeito o do próprio deputado, dizer o contrário. Fizeram absoluto silêncio sobre as declarações de Chedid. E agora voltam à carga, dizendo a mesma coisa que diziam no início. Falta, mais uma vez, a verdade que interessa a todo mundo.

E vamos à Copa do Mundo!

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