Amigos do blog, me disseram que alguém por aí teria vestido a carapuça do ‘louca de pedra’ que postei aqui na sexta-feira. Disseram que, por conta disso, deitou falação, impropérios, ameaças e até resvalou para o pessoal. Sem saber se era de dita figura que falávamos. Deitar falação, digo aos amigos, é o que esta pessoa faz de melhor (ou pior, dependendo das, digamos, circunstâncias…). Dizer impropérios é típico desta figura, que não tem argumentos e não conhece mais que meia dúzia de adjetivos. Quanto às ameaças, não as temo, porque há anos sempre estive professando ao lado do bom jornalismo – ache ela o que quiser achar, já que de bom jornalismo ela está a milhas de distância – e resvalar para o pessol não nos surpreende, porque sabedores do caráter covarde e sem noção que esta figura ostenta. E até por sabermos que ela não sustentaria uma discussão pública sobre questões pessoais. Por motivos óbvios. Me disseram também que ela disse ter gravações (?) e que qualquer dia vai colocá-las (onde?), ou que irá me processar. Mas, porquê? Se de fato ela usou do seu tempo para dizer sandices, usou-o muito mal. Deveria usar este tempo para esclarecer a opinião pública sobre as reais atribuições e preocupações do sindicato a que pertenceria. E o que este sindicato vem fazendo em defesa do aprimoramento desta mesma categoria, que cobro sempre porque, posso não ter frequentado uma faculdade de jornalismo, mas conheço muitos dos que saem dela, cuja convivência me assegura a tranquilidade de falar o que falei e continuarei falando. Se o que postei aqui a ofendeu, sinto muito. Mas, não a critiquei pessoalmente, cobrei o sindicato. Se é assim que a entidade se porta quando recebe uma provocação legítima, então sai de baixo, pobre cidadão….
AINDA A UEUO
Hoje no meu programa de rádio – Cidade Aberta, na Rádio Menina AM – a UEUO foi a discussão. O presidente da chapa concorrente ‘União e Transparência’, Marcos dos Santos, o ‘Marquinhos do Psol’, foi entrevistado para falar de sua proposta para os estudantes e aproveitou a oportunidade para ‘alfinetar’ a chapa concorrente, ‘Renovação com Transparência e Luta’, dizendo, em outras palavras, que ela seria ‘do PT’. E como já disse aqui na sexta-feira, o Marquinhos é conhecido como ‘Marquinhos do Psol’ não é à toa: ele foi presidente do partido na cidade, um de seus fundadores, e isso ilegitima sua acusação. Perguntei-lhe a razão da ‘suspeição’ da eleição alegada, por qual razão ela existiria, e ele respondeu que “há rumores de que a outra chapa estaria fazendo carteirinhas com data retroativa”. Mas disse não ter provas. Ora, isso é questão de fácil comprovação, basta investigar, questionar estudantes que sabidamente não tinham sua carteirinha antes, ou outra forma qualquer, não é difícil. E se há suspeitas, porque não pedem a suspensão do pleito, até apuração dos fatos?
MÁQUINA
Por exemplo, a chapa concorrente também diz ter suspeitas de que estaria havendo o uso da máquina
pública em favor da chapa do ‘Marquinhos do Psol’. O assessor do prefeito, Pitta Poliselo, teria feito reunião – “quinze a quinze” – com os estagiários, que seriam mais de uma centena, dentro da prefeitura, para “falar mal da atual dioretoria da UEUO”, segundo relatos de alguns que participaram do encontro. E não só isso, outra suspeita é a de que teria havido reunião a portas fechadas com o presidente da chapa ‘União e Transparência’, onde se tratou da eleição da entidade. Tal reunião teria sido em outra repartição pública, e envolveria altas ‘patentes’ do Governo Municipal. E a chapa do ‘Marquinhos do Psol’ parece querer derrubar o direito a voto apenas àqueles que têm suas carteirinhas de sócio emitidas após 27 de novembro deste ano, data da publicação do edital de convocação de eleição da UEUO. Ou seja, quer deixar todo mundo livre para votar, até os sem-carteirinhas. Isso é ‘golpe’.
DIREITOS IGUAIS
Na questão da reunião com estagiários, o mínimo que se podia fazer para a lisura do pleito, era permitir que as duas chapas falassem com eles. Se não em um debate, pelo menos em reuniões separadas, fora do horário do expediente, e fora, principalmente, de qualquer repartição pública. Isso seria lícito, e próprio da democracia. O contrário é ilegal. No mais, reitero que ambos, José Ricardo de Lima, e Marcos Santos, têm direito legítimo de pleitearem a direção da entidade, como cidadãos e universitários que são, como têm também direito legítimo e cristalino de estarem filiados ou dirigindo agremiação partidária. Querer partidarizar isso, como tentou fazer hoje o próprio ‘Marquinhos do Psol’, é reduzir a importância que as partes em disputa veem no pleito de amanhã.
SECRETÁRIOS
As apostas sobre quem cai e quem fica continuam altas, e bastante variadas. Mas, centrada em dois focos – um deles, até para surpresa deste blog, seria a Educação. O outro, a Assistência e Desenvolvimento Social. Mas há quem aposte também em Obras, ou na chefia do Daemo, ou mesmo no Planejamento. Mas, nestes casos, seriam ‘quedas para o alto’, porque apenas se trocariam as funções, mas o nomes permaneceriam os mesmos. Muitos não acreditam na hipótese da Educação. Até mesmo porque o prefeito teria, como se diz, “buscado a professora Eliana em casa”. Ela própria disse isso, no início. E, depois, muitos vêm com bons olhos seu desempenho. Mas, outros já lembram das ‘chicanas’ políticas usuais em determinadas situações, momentos e circunstâncias. E aí, até balançam a cabeça afirmativamente, embora com desolação. E sua eventual saída passaria por articulações de um certo ‘peso-pesado’ que hoje circula pelo poder.
DEMOTUCANO
Pois é, não dizem que a circunstância faz o homem? Ou que o homem é sua circunstância? Ou que o homem é produto do meio? Ou que o político tem um discurso cá e outro acolá? Que faz promessas para não cumprí-las? Que fala, às vezes, o que lhe é pertinente falar, dadas as figuras que o rodeiam? Mas que, no seu íntimo, sabe que aquilo tudo é inverossimel? Pior, dizem, são aqueles que sabem disso, mas fingem acreditar que será como fala aquele político. Em nome de um ideal considerado maior, que é a chamada ‘unidade político-administrativa’.
ELE SAI
A primeira ‘baixa’ do Governo Geninho Zuliani, em nível de escalão médio, será do assessor de Finanças da prefeitura, João Vitor Ferraz. Ele confirmou a este blog que irá sim, deixar o cargo, ano que vem, para cursar a faculdade de Medicina, em Marilia. Turma dos ‘sem-cargo’ já está no maior frisson….
ENTÃO TÁ
O prefeito Geninho Zuliani (DEM) alocou no Orçamento/2010 um repasse de R$ 780 mil para a Santa Casa de Olímpia. Isso dá, mensalmente, R$ 65 mil. Ou seja, R$ 15 mil acima da verba que é repassada este ano. Por outro lado, a Câmara Municipal, por meio do presidente Hilário Ruiz, havia disponibilizado à prefeitura, de seu duodécimo, para o ano que vem, R$ 180 mil. Ou seja, R$ 15 mil por mês. Alguns mais atentos andam juntando dois mais dois e concluindo que nada, portanto, sairá dos cofres do Executivo, que não seja o mesmo valor deste ano. Capicce?!
AMIGO DE QUEM?
A diretoria do hospital continua esperando a visita daquele prefeito ‘amigo da Santa Casa’, que prometeu repassar ao hospital, quando na cadeira da 9 de Julho, “o triplo” do que era repassado até então mensalmente, ou seja, R$ 150 mil. Mas, para o ano que vem, o hospital vai receber pouco mais 43% do prometido. E ainda assim, suspeita-se, com dinheiro da Câmara ‘junto e misturado’.
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