Amigos do blog, finalmente chega ao fim a novela ‘Zé Rizzatti e a Agricultura’, alvo de muitas especulações nos últimos muitos dias. Depois de titubear por motivos vários, o prefeito Geninho (DEM) o nomeou secretário municipal da Pasta. O decreto está publicado na edição deste sábado da Imprensa Oficial do Município, e tem o número 4.593, e a data de 6 de novembro. A nomeação, no entanto, vale para a partir do dia 9, segunda-feira.
TERMINA A NOVELA…
Resta saber se vai mesmo haver a pompa e a circunstância anunciadas pelo prefeito via veículos de imprensa e derivados ‘da casa’. E se virão tantos quantos deputados Geninho disse que convidaria. Aliás, chegou-se até a anunciar que a posse seria em uma sessão solene. Se houver cerimônia, será no horário do expediente?
…COMEÇA A REALIDADE
Bom, como na vida nem tudo é ficção e tem final feliz, até porque a vida só acaba quando termina, e nunca se sabe se terminou bem ou mal, o secretário já terá que se debruçar sobre a questão agrícola do municípío e começar a vislumbrar soluções para problemas crônicos. Seria interessante uma coletiva de imprensa porque assim o cidadão pagador de impostos teria a oportunidade de saber quais são as propostas, os projetos, as prioridades da Pasta, a serem apontadas pelo secretário.
POR ONDE COMEÇAR?
Qual setor ele irá atacar primeiro? Qual o maior problema, hoje, da agricultura local? Qual o potencial agrícola do município? Olímpia produz mais o quê, hoje, excluindo a cana? Qual o peso do setor agrícola na aconomia local? Há planos para o fomento à agricultura familiar? Que tipos de planos? Como se virar com uma dotação de R$ 150 mil? Por isso, e muito mais, uma coletiva seria interessante. No mais, boas vindas e boas sortes ao secretário!
FALANDO EM NOMEAÇÃO
Errou quem apostou que o comerciante João Norberto Gianotto, o Janotão, não seria mais o coordenador do Recinto do Folclore. Pois ele acaba de ser nomeado para o cargo pela portaria 31.467, de 3 de novembro, com validade a partir deste sábado, 7. Quando o prefeito encaminhou à Câmara lei mudando requisitos para a nomeação, eram fortes os rumore de que o cargo já estava ‘encomendado’ para Janotão. Depois surgiram outros fortes rumores de que ele já não estava mais no recinto ‘há tempos’, e que outro nome seria escolhido. Porém, a portaria derruba por terra as apostas na mudança. Está lá o Janotão, onde esteve desde praticamente o começo do ano. Só que agora nomeado.
LIXO-URGENTE
O prefeito Geninho passou os dias da semana correndo atrás de resolver a questão do lixo na cidade. Agora a Justiça decidiu entrar de sola na questão e proibiu, terminantemente, o uso do ‘lixão’ olimpiense, às margens da SP-322. Decisão que veio a calhar, embora o ‘chorume’ do prefeito, porque era tudo o que ele queria. Botar o lixo de Olímpia em mãos de terceiros, e lavar as suas. Tentou fazê-lo por meio de pregão presencial (nº 27, em 9 de outubro), mas não deu certo, porque o TCE entrou no meio. Assim, ficou a Administração ‘cozinhando o galo’ até que uma solução fosse possível. E ela veio agora, forçosamente.
LIXO-URGENTE II
Ainda não se sabe qual empresa irá assumir os serviços. O próprio prefeito disse ao jornal ‘Folha da Região’ ontem à tarde que a Secretaria de Obras ainda estava ‘cotando preços’. Há quem diga ter visto por perto da reunião feita com os catadores na quarta-feira, no Recinto, um veículo com placa de Votuporanga. Pode não ter nada a ver com o assunto. Mas garantem que ele estava lá. A Leão&Leão estava na briga do pregão, será ela a escolhida para atender esta emergência? Aliás, o bom daamergência é isso: Todos os percalços, em princípio, são sempre relevados. Afinal, não existirá argumento mais forte do que ‘Você prefere que seu lixo fique na sua porta?’.
LIXO-URGENTE III
Agora, não vale o prefeito ficar querendo buscar culpados para esta decisão da Justiça,como dizer que o ex-prefeito Carneiro não cumpriu a TAC firmada com o Ministério Público, etc. Esta ‘bomba’ estouraria sob qualquer prefeito, não fosse ele o detentor do cargo. Portanto, se elegeu, tem que assumir o encargo, independentemente de quem deixou para trás uma decisão tão estratégica. Por que se formos ficar buscando erros do passado, vamos deixar de concretizar acertos no presente. Sempre fui e continuarei sendo contra essa mania que prefeito tem de culpar o que deixou a prefeitura por problemas que estouram em suas mãos. Quem acompanha meu trabalho sabe disso. O eleito está lá para resolver. O problema não é privado, é público.
LIXO-URGENTE IV
Quanto aos funcionários do setor, cerca de 20 ou pouco mais, estes terão que sair de licença por 60 dias, concordar em desempenhar outra função, ou passar a servir a empresa, por meio de uma ‘chicana’ jurídica que o prefeito disse estar procurando. O fato é que, em qualquer situação, poderão perder pelo menos 30% do que recebem hoje.
O DISCURSO
Moradores de um loteamento clandestino próximo ao Jardim Alvorada (naquela região acima do Jardim Paulista) estão em pé-de-guerra com a Administração e dois vereadores de nossa Egrégia Câmara, a saber, Dirceu Bertoco (PR) e Agnaldo Moreno, o Lelé (DEM). Motivo: promessas de campanha não cumpridas. Dizem estes moradores que os três deram uma pasadinha por lá, durante as eleições, e prometeram solucionar o problema, se eleitos fossem à prefeitura e à Câmara. Um destes moradores revelou até que Bertoco fez um churrasco para eles (crime eleitoral?) antes do pleito.
A ESPERA
Disseram também que Geninho lhes prometeu regularizar o loteamento, quando estivesse na prefeitura, com a ajuda dos votos deles. Eles votaram. E quase um ano depois, nada foi feito e sequer o prefeito apareceu por lá, eles disseram à imprensa local esta semana. Disseram também que os dois vereadores, eleitos, também nunca mais deram as caras por lá. Cansados de esperar, botaram a boca no trombone, e acabaram sendo recebidos, em comissão, pelo prefeito Geninho, esta semana.
A PRÁTICA
E o que ouviram do prefeito? Que não era possível fazer nada, que a prefeitura não pode por ‘um tostão’ ali, se não estará cometendo um crime. E sugeriu que os próprios moradores busquem resolver a questão, por meio de uma cooperativa. O máximo que o Executivo se parmitiu foi a realização de um cadastro de moradores do local, a ser feito pela Secetaria de Obras, e depois a bola será passada a eles, moradores.
A AFLIÇÃO PELO VOTO
Ou seja, sem o Poder Público intermediando, é certo que o problema não será resolvido. Sem o apoio técnico-operacional de quem conhece os meandros da coisa, os caminhos das instituições ligadas ao setor, como cidadãos que mal conhecem seus direitos e deveres poderão encontrar luz, solução para o que os aflige? Lembrando que o que continua a afligí-los valeu votos, muitos votos para o prefeito e para seus dois vereadores.
E A LEI?
E a pergunta que fica é: Não cabe sanção ao candidato que faz promessas que sabe impossíveis de cumprir, em troca de votos? Pelo menos uma falta, e das mais graves, sabe-se agora, Geninho e os dois vereadores cometeram: a da falsa promessa. A do valetudo para conseguir votos. Isso é imoral ou amoral? Os amigos decidem.
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