Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Mês: julho 2009 (Página 2 de 2)

O ‘MOSAICO’ ABAIXO É SÓ PARA LEMBRAR: E O FEFOL?

NOSSOS ‘ARTISTAS’ ESPERAM…

Amigos do blog, para quem não se lembra, este ano a nossa festa maior começa no dia 8 de agosto. E cadê o barulho, a movimentação em torno do evento? Onde está o dinheiro para sua realização? A estimativa é de um gasto em torno de R$ 600 mil. Será dificil conseguir?

Com a festa do peão, SE gastou, talvez, algo em torno de R$ 700 mil sem a menor dor na consciência. E o que isso acrescentou ao cidadão? O Festival do Folclore, pelo menos, se bem desenvolvido deixa atrás de si rastros de conhecimento e melhor compreensão do país em que vivemos, da nossa história.

Estaremos nós, olimpienses, caminhando para trás, feito o ‘moonwalker” de Michael Jackson (para materializar a excrescência)? Agora o que importa seriam os pulos dos bois e os tombos dos peões? Terá o professor Sant’anna vivido e morrido em vão? Ou todos os nossos ideais estão mortos e nós não sabemos?

Vade retro, cultura importada das montarias! Que venha o Curupira para nos redimir dos pecados do consumismo não-cultural. Fica aqui nosso repto às autoridades constituídas desta cidade, à frente o prefeito, tão cioso e dedicado quando se trataram das coisas da festa do peão: serão capazes de também fazerem um trabalho com o Fefol digno de elogios, como fizeram com a peonada?

O FEFOL É NOSSO! ELE NÃO PODE MORRER! ANTES, TEM QUE CONTINUAR GRANDE, COMO SEMPRE FOI!

CAI A MÁSCARA DOS ANTÍPODAS DO BEM?

Amigos do blog, sei que os estou impondo a tempos mais alongados de ‘jejum’ de pensamentos novos neste espaço, mas são as circunstâncias que me tem obrigado a isso. Muita correria, muito pouca coisa positiva para lhes contar, já que meu temor é ser ‘carimbado’ por vocês como um eterno pessimista praguejador.

Mas, sempre que me é possível, corro para cá para um ‘dedo de prosa’. Como agora, quando nos deparamos com a mais intrigante das revelações, que muitos, apesar dos avisos deste blog, resistiram em acreditar. Mas que talvez agora não tenham mais dúvidas.

A verdade é que, como num teatro do absurdo, num filme nonsense, vemos nobres figuras políticas praticando a arte de plagiarem seus antes algozes. A história, assim, se repetindo como farsa (já disse isso num dos meus primeiros posts – e só fez crescer até a revelação fatal).

Percebe-se que ainda há uma nesga de esperança naqueles que, até mesmo com o propósito de renegar este blog e as idéias nele postadas, diziam que “não, daqui pra frente, tudo vai ser diferente”, como na canção do velho Rei – aliás já com cinquentão de carreira!

Hoje, e a cada dia mais, revelam-se aos olhos públicos as manhas e artimanhas de um grupo político que, parece, não assumiram nenhum compromisso com o que é público (do povo), a res-pública, com a decência, a boa conduta, ou mesmo, e mais simplesmente, com a responsabilidade no trato do dinheiro público.

Sim, porque um Governo, seja ele de que nível hierárquico for, não pode simplesmente ser entendido e praticado como se fosse uma confraria de adoração ao Real, assim uma ação entre amigos, dentro da qual – e só dentro dela, cabe repartir o ‘pão’ sempre que possível.

E mais a faceta totalitária e ditatorial agora revelada, transforma tudo em um espetáculo dantesco. Um quase estado de expropriação a penalizar os menos aquinhoados pela sorte financeira e política – porque estes últimos ainda conseguem se incrustrar nas hostes palacianas e acabam bafejados pelas benesses.

Esta estória já foi antecipada, lá atrás. Quem quis acreditar, acreditou. Quem não quis, não acreditou. Houve até aqueles que se insurgiram com as posições independentes deste blog, encaminhando para cá comentários mal-educados, tanto quanto mal escritos. E há os crédulos. Sempre os há.

Neste entretanto em que cairam as máscaras dos antípodas do bem, espera-se que caiam por terra, também, as resistências daqueles que, mesmo acreditando no que vê, ouve e lê, ainda mantém no íntimo de suas almas, uma leve brisa de esperança de que tudo seja apenas um pesadelo. Embora um terrível pesadelo.

ESTA VEIO DO ‘BALAIO DO KOTSCHO’

08/07/2009 – 10:53

Prêmio de Lula orgulha o país,
mas imprensa esconde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem à noite, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”. 

Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.

Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.

Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.

Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.

Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.

Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão.

O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e “reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório”.

“O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amaz}ônia tem que ser realmente preservada”, afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.

“Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro”, afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas.

A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.

É verdade que ontem foi o dia do grande show promovido nos funerais de Michael Jackson, mas também ganhou destaque na escalada e no noticiário a comemoração pelos quinze anos do Plano Real (tema tratado neste Balaio na semana passada) promovida no plenário do Senado, em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou para atacar Lula.

Diante da manifesta má-vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia.

Muitas vezes, quando trabalhava no governo, e mesmo depois que saí, discordei dele nas críticas que fazia à atuação da imprensa, a ponto de dizer recentemente que não lia mais jornais porque lhe davam azia.

Exageros à parte, mesmo que esta atitude beligerante lhe cause mais prejuízos do que dividendos, na minha modesta opinião, o fato é que Lula não deixa de ter razão quando se queixa de uma tendência da nossa mídia de inverter a máxima de Rubens Ricupero, aquele que deu uma banana para os escrúpulos.

“O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga”, parece ser mesmo a postura de boa parte dos editores da nossa imprensa com um estranho gosto pelo noticiário negativo, priorizando as desgraças e minimizando as coisas boas que também acontecem no país.

Valeu, Lula. Parabéns

O “Balaio do Kotscho” é um blog linkado no IG e escrito pelo jornalista Ricardo Kotscho, um dos melhores do Brasil.

O DAEMO E A MÁQUINA DO TEMPO

Amigos do blog, hoje fazendo uma leitura atenta das leis 3.357 e 3.359, que foram publicadas na Imprensa Oficial do Município-IOM, pude medir o teor das preocupações dos vereadores – três apenas – que votaram contra a proposta na Câmara Municipal, na sexta-feira passada.

Nas entrelinhas, tratavam-se de projetos que realmente suscitavam os questionamentos feitos quanto à constitucionalidade de ambos. Projetos aprovados por seis vereadores, dois deles da coalizão (ainda serão?), que votaram a favor e não justificaram a razão. Mas, cada qual com seu galardão…

A primeira lei, dispondo sobre a atualização funcional e organização do Departamento, diz a que veio: transformá-lo em uma empresa, como tanto enfatizou seu superintendente, Walter Trindade, na sessão técnica de segunda-feira da semana passada.

“O Daemo é uma empresa”, ele dizia a toda hora. “O Daemo é uma empresa”. Chegou a dizer que a prefeitura também é uma empresa, mas isso deixa pra lá… A questão, caros amigos, é que até então, os nobres edis tinham razão, e Trindade não: o DAEMO não era uma empresa. Mas agora vai ser.

Reparem bem na lei, aqueles que se dispuserem a lê-la em sua íntegra, e vão se inteirar disso. Observem que todos e os mais plenos poderes estão sendo delegados ao superintendente, cabendo ao prefeito, Chefe do Executivo, apenas homologar, apenas dar legalidade a decisões não tomadas por ele, prefeito.

Portanto, implanta-se naquela ex-autarquia, agora, o sistema de livre empresa. Embora uma livre empresa a ser mantida, única e exclusivamente, com recursos públicos. Provenientes de suas tarifas de serviços, como o fornecimento de água tratada. Uma empresa não na acepção da palavra, mas na força da lei.

É sabido que a livre empresa é aquela “em que há plena liberdade empresarial na indústria e no comércio (no caso, porém, é prestação de serviços), sem outra interferência do Governo, a não ser quanto às normas gerais necessárias à salvaguarda do interesse público (…)”.

Sendo assim, vejamos trechos da decantada lei (sem trocadilho). Ela diz, por exemplo, no inciso IX, do artigo 2º que, entre outras coisas, ao DAEMO compete “(…) Prestar ao prefeito informações sobre assuntos pertinentes aos seus serviços (…)”. Perceberam? Prestar Informações, e não contas!

E no mais, o que cabe ao prefeito nesta nova configuração da autar…oops!, empresa DAEMO, é a nomeação do superintendente geral, e a sua exoneração, se for o caso. Porque até em relação aos preços “a serem propostos” pelos serviços, ao prefeito só caberá assinar os decretos.

E a partir do artigo 3º, que trata da nomeação do superintendente, o prefeito some de cena, só voltando a aparecer no parágrafo 5º do artigo 10, e no artigo 13, o primeiro para fazer aprovar por decreto todo seu organograma de trabalho interno.

O segundo para, da mesma forma, aprovar por decreto o regulamento dos serviços de água, esgotos e o Estatuto da empresa, bem como suas revisões e complementações. E, claro, tudo a ser feito sob a responsabilidade do super superintendente. Áh, o prefeito apacere outra vez na lei: para assiná-la, ao final.

DITADURA DAS MANGUEIRAS

E o que dizer da lei seguinte, a 3.359? Um exemplo bem acabado de totalitarismo. Chega a falar até em ‘Estado de Alerta de Desabastecimento’, para os casos de risco de desabastecimento total ou parcial. Nos 41 anos de existência da autarquia – aliás, completados dia 13 de junho passado – nunca se aventou esta possibilidade, creio eu.

E o que seria “risco de desabastecimento total ou parcial” para embasar um “Estado de Alerta”? A lei não desce a detalhes. E nem diz seu corpo o que deverá fazer o Executivo, no caso em tela: vai mandar todo mundo fechar as torneiras? Obrigar os banhos somente aos sábados? Proibir a lavagem de roupa? Ou de encher as piscinas?

Mais abaixo, no artigo 2º, outra imposição mal-explicada: a fiscalização em toda cidade a fim de constatar a ocorrência de desperdício de água distribuída. Que seria “lavar a calçada com uso contínuo de água”, “molhar ruas continuamente”, “manter torneiras, canos, conexões, válvulas, caixas d’água, reservatórios, tubos ou mangueiras eliminando água continuamente”. Lavar veículos também não pode. Exceto lava-jatos, com certas restrições.

Mas, a pergunta que não quer calar: irão os fiscais do DAEMO visitar casa a casa desta cidade, ultrapassando os limites dos portões para fiscalizar as condições de todos estes equipamentos hídricos que pretende estejam em boas condições de funcionamento?

Pode o município legislar sobre próprios particulares, intra-muros? Ou seja, cada ato relacionado ao consumo de água dentro dos limites de uma residência, empresa ou qualquer outro ente particular, deve o cidadão se reportar à diretoria da mais nova empresa criada na cidade?

Ou, pior, deve sempre o cidadadão pagador de seus impostos temer pela soldadesca zulianista a perscrutar seu quintal? E mais: O artigo 4º da lei permite seja o consumidor ‘processado’ pelo DAEMO, por uma simples ‘suspeita’ de que ele estaria desperdiçando água.

Porque ao mesmo tempo em que autoriza o fiscal a advertir o contribuinte para que a prática não se repita, também autoriza o DAEMO a elaborar um processo administrativo, permitindo a ampla defesa do infrator! Pobre cidadão. A lei não diz se será preciso contratar advogado para a ampla defesa.

Pois é, nestas terras de São João Batista dos Olhos D’Água, o contribuinte paga sua água em dia, tem suas propriedades invadidas pela sujeira e ainda terá que viver sob a paranóia de ser surpreendido por um ‘soldado’ zeloso do precioso líquido. Não parece pesadelo?

E só pra fechar: no seu artigo 9º, a lei institui o ‘Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água em Edificações. Do artigo 10º ao 13º e incisos, ela detalha no que consiste este programa, e no artigo 14º diz que a participação nele será aberta às ‘instituições públicas e privadas e à comunidade científica, que serão convidadas a participar das discussões e a apresentar sugestões’.

Mas, quando se reúne um grupo de pessoas de diversos segmentos representativos da sociedade, do saber e dos poderes constituídos, não se está formando um conselho, do qual se buscará tirar opinões e sugestões? Se ele é necessário, porque então se suprimiu, na nova lei do DAEMO, o que já estava instituido, há 41 anos?

Isto posto, passar bem!

RONALDO, BRILHA MUITO NO CORÍNTIA!

Amigos do blog, não se espantem, o que lerão abaixo é tão somente uma constatação de quem vê o futebol um pouco à distância. Mas que se julga bom observador e analista de certas verdades. Portanto, vejamos:

Não faltaram manifestações de dúvidas, comentários maldosos e até piadas. Descrédito de muitos e até uma certa ponta de inveja da torcida adversária – como nosotros santistas. Mas, aos poucos, ele foi mostrando sua importância dentro e fora de campo.

E quem negar, hoje, que o atacante Ronaldo foi a alma pura e cristalina do Corinthians, fazendo-o alcançar as vitórias que alcançou até aqui, estaria, no mínimo, sendo injusto. Não há como não reconhecer em Ronaldo a mola-mestra do time do Parque São Jorge que, no mínimo, perdeu o ‘complexo de vira-latas’ que o consumia.

E assim, pela terceira vez na história, o Corinthians é campeão da Copa do Brasil. A equipe jogou bem – lembremos que Ronaldo não, e ainda perdeu dois gols cara a cara com o goleiro – e empatou na noite de ontem, quarta-feira, a decisão contra o Internacional, por 2 a 2 no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

E como não poderia deixar de ser, o atacante Ronaldo foi um dos mais felizes na conquista do Corinthians. Foi a segunda taça do atleta na temporada – levou o Paulistão. O Fenômeno contou que não esperava tanto sucesso e que o carinho oferecido pelos torcedores em sua recuperação foi fantástico.

Sem dúvida. Só que a torcida corintiana, imediatista como é, queria um Ronaldo ‘matador’, verdadeira fábrica de gols e, pasmem!, amigos do blog, muitas críticas chegaram a se ouvir pelo fato do Fenômeno não estar fazendo gols. Nos bastidores, até já se especulava sobre o tempo que permaneceria no time.

Mas a torcida corintiana não pode se esquecer, nunca, da impoprtância física de Ronaldo em campo. Tanto que, a crítica reconhece, o time é um com Ronaldo, e outro sem ele. O atacante em campo muda toda a configuração da equipe e eleva a alto-estima dos demais jogadores, reparem nisso!

E mais: o Corinthians não teria chegado aonde chegou sem Ronaldo. O ‘complexo de vira-latas’ do time não iria deixar. Sem Ronaldo, o Santos- meu time – seria hoje o Campeão Paulista. Sem Ronaldo, o ‘bando de loucos’ não estaria comemorando a Copa do Brasil, não estaria na sexta posição no Brasileiro.

A história do time seria outra, a esta altura. E digo mais: os gols – poucos, é verdade – que Ronaldo fez nos jogos do coringão foram de fundamental importância. Tipo aqueles gols que vieram na hora certa, no tempo certo e conforme a necessidade do momento. Se não, quem os faria? Pense num nome. Quem?

O Corinthians teve duas conquistas em uma só na noite ontem. Além de se sagrar tricampeão da Copa do Brasil, o time ainda garantiu vaga na Copa Libertadores de 2010, ano do centenário do clube. Voltar à competição continental, a qual não disputava desde 2006, era o principal objetivo corintiano em 2009.

Daqui para frente, no Brasileiro e até mesmo na Libertadores ano que vem, vai tudo depender de uma só figura: Ronaldo. Foi um golpe de mestre da diretoria ter trazido o craque para suas hostes. Um golpe muito maior do que ela mesma imaginava.

A diretoria queria, também ela, um ‘matador’, um ‘solucionador’ de problemas com a torcida, que já estava ‘por aqui’ com as incontinências futebolísticas da equipe. Contratou Ronaldo. Atirou no que viu – o super-atleta-ídolo – e acertou no que não viu: na alma corintiana. Que hoje está lavadíssima.

O futuro? Este a Deus pertence. Ou a São Jorge. Ou será São Ronaldo?

PS: Antes que alguém venha com insinuações de toda espécie, este blog, como este blogueiro de quarteirão, continuam santistas, com muita honra! Passar bem!

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