Vejam, só amigos, a boa noticia da semana que, embora já propagada pelos meios de comunicação, é sempre bom reforçar o alarde, porque trata-se de acontecimento extremamente positivo do ponto de vista político na cidade.
Pode trazer bons resultados para a nossa urbe, ajudar na administração Geninho Zuliani. Era esta, talvez, a derradeira atitude que algum grupo político poderia tomar em Olímpia, visando o bem estar coletivo.
Queremos crer que se tratam de pessoas diferentes de outros tempos, quando uma coalizão foi tentada, e deu no que deu. Desta feita espera-se que as vaidades e interesses pessoais sejam sufocados por um objetivo maior, qual seja, o de resgatar, de fato, a imagem de seriedade e respeito perdida pela nossa Câmara Municipal ao longo dos últimos anos.
Para entenderem melhor, leiam abaixo texto detalhando o fato a que me refiro.
Uma coalizão formada por PT, PMDB, PRB e PSB, somando as forças de seis vereadores eleitos e reeleitos para a Câmara Municipal de Olímpia, assumirá os destinos daquela Casa de Leis, inicialmente, pelos próximos dois anos, mas com projeto de ocupar as quatro cadeiras à Mesa Diretora pelos quatro anos vindouros. A presidência será exercida pelo petista Hilário Juliano Ruiz de Oliveira, o primeiro representante do partido a ser eleito para o Legislativo na história política de Olímpia.
A noticia foi trazida a público na tarde da última quarta-feira, 3, em entrevistas concedidas às emissoras de rádio locais. Fazem parte desta coalizão os vereadores Toto Ferezin, que será o vice-presidente, José Elias de Morais, que será o 1º secretário, ambos do PMDB; Priscila Seno Foresti, a Guegué (PRB), que será a 2ª secretária, e ainda João Magalhães (PMDB) e Gustavo Zanette (PSB), que poderão integrar a Mesa após os primeiros dois anos.
Após o anúncio da concretização da união dos quatro partidos políticos, foi agendada e realizada, na tarde da quarta-feira mesmo, uma reunião com o prefeito eleito Geninho Zuliani (DEM), quando foram expostos a ele os planos e propostas da coalizão para a Casa de Leis e, principalmente, tranqüilizando-o quanto à postura a ser adotada na Câmara que, garantiram, será de total harmonia com o Poder Executivo.
“É um bloco bastante consistente em termos de partidos políticos, com grande representatividade junto ao Governo do Estado e, acima de tudo, uma grande representatividade junto ao Governo Federal”.
Palavras do futuro presidente da Câmara, Hilário Oliveira, referindo-se aos partidos que integram a coalizão, e os que assumirão o Executivo – DEM e PSDB.
“Com estes dois poderes juntos, temos a certeza que, de forma harmônica, faremos uma Olímpia bem melhor”, completou.
“Estamos restaurando, a partir de hoje, uma melhor Democracia, que já era para estar em prática há muito tempo em Olímpia”.
Reforça o futuro vice-presidente da Câmara, Rodnei Freu Ferezin, o Toto Ferezin (PMDB).
“Conversei com os dez vereadores, e cheguei à conclusão que esta coalizão de que hoje já faço parte, é o melhor para Olímpia”, complementou. “O que for bom para a população, o (futuro) prefeito pode ficar tranqüilo, que o objetivo é Olímpia”.
Sobre o fato de ser o vereador mais votado no pleito de 5 de outubro (2.135 votos) e ainda assim não exigir a presidência da Casa, Toto disse ser em razão do seu desprendimento frente ao poder.
“Com certeza fui desprendido, porque sou vereador do povo, quem me colocou lá foi o povo. Achei melhor assim. Pensei: ‘Porquê não o Hilário?’. Ele me passou total confiança”, ressaltou.
Os vereadores integrantes da coalizão enfatizaram todo o tempo que a união dos quatro partidos não se caracterizará como grupo político, mas, sim, como coalizão, principalmente, pelo que o termo encerra, ou seja, na essência, “acordo político ou de pessoas para um fim comum”.
“A idéia da coalizão é resgatarmos a imagem e o poder político da Câmara, o Hilário tem todo o perfil para isso, e todos aqui querem isso”.
Quem diz o que está encima e embaixo é o vereador João Magalhães (PMDB).
“A coalizão não tem chave, está aberta para somar esforços, para que os demais vereadores possam se integrar”.
O dito acima foi em função da pergunta se também esta coalizão iria “trancar a porta e jogar a chave fora”, conforme visto em fato político de passado recente.
“Quem sabe amanhã os outros quatro passem a concordar com a proposta da coalizão, por ser o melhor para a cidade. Por isso não se formou a coalizão e fechou portas. Até porque a Mesa Diretora irá representar os dez vereadores”.
Que assim seja!