Amigos, vem chegando o dia da posse do novo prefeito Geninho Zuliani (DEM). Antes, porém, é preciso haver a posse dos vereadores eleitos e a eleição da Mesa Diretora. Neste caso, o vereador mais votado (Toto Ferezin-PMDB) assumirá a presidência dos trabalhos e após designará um de seus pares para secretariar a sessão.
Lembrando que se Ferezin não estiver presente no momento da posse, o mais votado entre os presentes assumirá em seu lugar, e dará posse aos colegas. Ainda quando da eleição para a composição da Mesa, Toto ou o vereador mais votado entre os presentes dirigirá os trabalhos.
Feito isso, só então é que se dará a posse ao prefeito eleito e seu vice. Houve um tempo em que logo depois, o prefeito empossado se dirigia à prefeitura, onde recebia as chaves das mãos do prefeito que deixava o cargo. Mas, em Olímpia isso saiu de “moda” há tempos.
Um detalhe interessante é que a cidade, no interstício governamental, passará 19 horas e 30 minutos sem comandos Legislativo e Executivo. É que por força da Resolução 150/04, de autoria do vereador Beto Puttini (PTB), o horário da posse dos dois poderes, foi modificado, passando das 9 horas da manhã do dia 1º de janeiro, para às 19h30 da entrada do ano.
Não se sabe se para o ano que vem, a nova Mesa da Câmara, ou mesmo os vereadores como um todo irão repensar este horário, para evitar o vácuo de poder que se instala na cidade – na eventualidade de alguma medida emergencial, alguma catástrofe, quem se responsabilizaria?
Por enquanto, caros amigos, tem-se que a presidência daquela Casa de Leis será exercida pelo petista Hilário Juliano Ruiz de Oliveira, eleito pela coligação União Pela Mralidade e Justiça, do candidado terceiro colocado Walter Gonzalis (PV).
A vice-presidência, por Toto Ferezin (PMDB), eleito pela coligação Integração, do candidato segundo colocado Dr. Pituca. A 1ª secretaria, por José Elias Morais (PMDB-Integração) e a 2ª secretaria, por Priscila Seno Mathias Neto Foresti, a Guegué (PRB-Integração).
Pelo menos estes nomes, junto com João Magalhães (PMDB-Integração) e Guto Zanette (PSB-União Pela Moralidade e Justiça) formaram e tornaram pública uma coalizão partidária, com este fim. De dentro desta Coalizão deve sair também a próxima Mesa, em dois anos.
Isso, se não houve defecções de última hora, como quer e aposta o prefeito eleito e seus correligionários. E não só querem e apostam como vêm fazendo gestões, algumas até iresponsáveis, visando desestabilizar o grupo, derrubar a “parede” política que naturalmente se formará na Câmara.
Acreditam Geninho Zuliani (DEM) e seus correligionários que o mesmo “roteiro” desempenhado na vez passada, quando ele próprio, por meio de um grupo de cinco vereadores, o G-5, se elegeu presidente, pode se repetir agora. Ou seja, alguém poderia “furar” o acordo e assim “minar” a coalizão.
Lembrando que na primeira eleição, tudo correu como combinado, mesmo com a pressão do Executivo sobre o grupo, quando quatro vereadores situacionistas votaram em Marco Coca (PPS) para presidente, podendo ele se eleger, bastando que para isso votasse em si mesmo.
Ele não sucumbiu e manteve a palavra dada. No entanto, passados dois anos, quem “furou” o acordado foi Francisco Ruiz (PRP), atual presidente da Casa. Eleito pela coligação Bons Ventos, de oposição, firmou pacto com o G-5, que elegeria presidente, em 2007/2008, Marco Coca.
No instante da transição, Ruiz se tornou um situacionista e “ganhou” a Mesa de presente. Saiu “cuspindo” fogo e falando cobras e lagartos do então presidente (ele era o vice) Zuliani, hoje prefeito eleito, na verdade uma justificativa buscada, porque ele acabou mesmo é faltando com a palavra empenhada.
Tanto que passado pouco tempo depois de sua eleição, acabou voltando para o berço zulianista e hoje comete tudo aquilo que em Zuliani ele criticava – principalmente o excesso de gastos (não foi ele quem comprou um painel eletrônico por R$120.820 recentemente?).
De qualquer forma, é de se esperar uma atitude de respeito entre as partes interessadas na questão, importante salvaguardar os interesses da população, e que não prevaleça, mais uma vez, os interesses de grupos, quando não os pessoais.
É preciso que formemos uma Mesa de respeito, porque vai denotar uma Câmara de respeito. Para pelo menos começarmos bem 2009, e com esperanças de que algo, de fato, vai muidar nesta cidade. As velhas e más práticas políticas devem ser varridas do nosso cenário.
E se estaremos lidando com homens sérios, honestos, éticos e preocupados, de fato, com o bem estar da população olimpiense, vamos saber já na semana que vem. Na primeira noite de 2009. Assim, que Deus nos proteja e ilumine as cabeças de nossos futuros mandatários!
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