Amigos, independentemente de qualquer linha mais reta de pensamento, não restam dúvidas de que causou estranheza a divulgação ouvida hoje via emissora de rádio, das contas de Geninho Zuliani prestadas à Justiça Eleitoral, a revelação de que a Leão&Leão, empresa de Ribeirão Preto especializada em coleta e tratamento do lixo, tenha doado R$ 40 mil para a campanha do prefeito eleito.
Sim, porque a terceirização da coleta de lixo era um tema tratado à boca pequena no seio da campanha genista, e nunca revelado nas suas andanças na busca pelo voto. Não que as doações- foram quatro de R$ 10 mil cada (ou seriam cinco, a quinta fracionada em auto-doações dele mesmo, de seu vice e sua esposa, que somadas dão exatamente outros R$ 10 mil?) indiquem a certeira terceirização do lixo ou coisa que o valha.
Mas intriga à beça saber que uma empresa de Ribeirão Preto tenha interesse na eleição de um candidato a prefeito de Olímpia, a ponto de dar-lhe um empurrão financeiro. Isso não quer dizer nada, por enquanto, como pode querer dizer tudo a curto prazo. Mas, fica registrado, então, que os rumores entreouvidos de que um emissário da empresa esteve na cidade à procura do comitê do candidato às vésperas da eleição não estão tão distantes assim de serem verdadeiros. A partir dali já se avolumaram as suspeitas quanto à destinação do lixo na cidade.
Importante é observar que, caso de fato seja intenção terceirizar o serviço de coleta e tratamento do lixo, que tal coisa seja feita à luz do conhecimento popular, como resultado de um debate amplo, esclarecedor e decidido com a participação efetiva da coletividade olimpiense.
E, mais que isso, que não seja prejudicial ao cidadão pagador de seus impostos e muito menos lesivo aos cofres públicos. Este andor deve ser conduzido com muito cuidado. Um cuidado religioso.
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