Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVII

Tag: Fernando Cunha (Página 8 de 14)

CUNHA AGORA QUER MAIS R$ 7 MILHÕES DA CAIXA

O prefeito Fernando Cunha (PR) encaminhou à Câmara de Vereadores, projeto de Lei solicitando autorização para contrair mais um empréstimo bancário, pelo que consta o terceiro em sua gestão. Cunha agora quer mais R$ 7 milhões da Caixa Econômica Federal, de cuja agência já sacou, em 2018, R$ 3,5 milhões em empréstimo consignado ao ICMS, FPM e outros repasses.

No projeto de Lei 5.459, Avulso 21, não constam as justificativas para sacar esta nova “bolada”, que somada ao total já emprestado da CAIXA e do BB ano passado, alcança o montante de R$ 11,612 milhões. Do Banco do Brasil, o alcaide sacou em 2018, R$ 1,112 milhão.

Para esse dinheiro do ano passado, a justificativa foi compra de ambulâncias, de equipamentos de monitoramento, construção de ponte na Aurora Forti Neves e recapeamento asfáltico de vias públicas. Como desta vez passada, agora também não se sabe qual a modalidade de empréstimo que irá realizar, qual a forma de pagamento, ou a quantidade de parcelas, bem como, tempo de duração do empréstimo.

Estes empréstimos foram autorizados pelas leis 4.311 e 4.312, ambas de 8 de novembro de 2017, conforme aprovação por unanimidade da Câmara. Agora com a configuração de bancadas um pouco diferente da vez passada, é esperar para ver como se comportarão os vereadores.

A título de informação, o prefeito vê necessidade de empréstimo mesmo tendo o município recebido, em 2018, a título de repasses do Estado, R$ 43.356.754,45 em ICMS, IPVA, Fundo de Exportação-IPI e o chamado Complemento, sendo só de ICMS, R$ 33.568.878,17. Em 2019, até esta semana, já recebeu R$ 10.548.205,73. Sendo R$ 6.590.584,72 em ICMS.

E para se ter uma ideia do tamanho do caixa da Estância, em 2017 os repasses somaram R$ 38.088.459,35, sendo R$ 29.032.799,18 em ICMS. Ou seja, um crescimento da ordem de 13,8% em repasses de um ano para outro. E ainda assim, existe a necessidade do empréstimo?

A Câmara deverá querer saber a razão. Pelo menos é o mínimo que vão ter que fazer. Porque o próximo prefeito já assumirá devendo, ao contrário de Cunha, que assumiu uma prefeitura com o caixa “redondinho”. Esperar para ver.

CUNHA AGORA QUER AEROPORTO QUE ESTÂNCIA ‘NÃO PRECISAVA’ HÁ 2 ANOS

O prefeito Fernando Cunha (PR) anunciou em discurso durante a inauguração da reurbanização da Avenida Aurora Forti Neves, na manhã de sábado passado, 2 de março, aniversário de 116 anos de fundação de Olímpia, que está ultimando os preparativos e projetos para implantar em Olímpia….um aeroporto regional.

Nos moldes daquele que o seu antecessor pretendia implantar na cidade mas cujo projeto ele, uma vez assumida a cadeira principal da Praça Rui Barbosa 54, jogou no lixo, dizendo, entre outras coisas, ser muito cara a desapropriação necessária.

E que haviam outras prioridades a serem atendidas com o dinheiro a ser despendido de imediato -cerca de R$ 700 mil. Porém, para quem acompanha de perto as ações deste governo, vê-se que nada foi feito com o dinheiro “economizado” do aeroporto, porque todas as obras realizadas e por realizar, são “heranças” do governo anterior, com recursos alocados.

Agora, depois de atrasar por dois anos um projeto que já poderia estar em pleno desenvolvimento, vem o senhor prefeito anunciar seu início. Disse que um aeroporto agora é viável, porque a Estância, que hoje possui 20 mil leitos de hotéis e pousadas, em dois anos passará a ter 30 mil, uma vez que três novos resorts estão a caminho.

E mais: diz o prefeito que, segundo estudos na área turística, a relação leitos-visitantes para uma cidade turística, é de 200 visitantes por leito. E que, Olímpia disponibilizando 30 mil leitos, deverá receber 6 milhões de turistas, e com 40 mil leitos, até oito milhões.

Por isso ele vê necessidade do aeroporto que Geninho viu há mais anos atrás, para o qual fez projeto, encaminhou áreas, e tudo foi jogado na lata do lixo como se nada tivesse custado.

O prefeito Cunha diz que o Termas dos Laranjais pagou parte dos estudos, porque o clube tem interesse neste equipamento para Olímpia, como Geninho sabia e já tratava da questão.

“Vamos protocolar na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), para iniciar”, adiantou Cunha. “Vamos levar ao Rodrigo Garcia (vice-governador que é o responsável pelas licenças, concessões e privatizações deste tipo de equipamento) o aeroporto de Olímpia como opção para aeroporto regional de São José do Rio Preto”, complementou.

Seguindo ainda o reciocínio exposto, Cunha estima que, dos seis milhões de visitantes, “se 10% vierem de avião, ele dobra o que Rio Preto recebe (de viajantes aéreos)”. Além disso, diz, a pista do aeroporto de Rio Preto tem 1.640 metros de extensão, e “não permite que avião de 180 passageiros decole com o tanque cheio de combustível”. E com essa limitação, as aeronaves só teriam autonomia, partindo daquela cidade, até São Paulo, Cuiabá ou Brasília.

Porém, Olímpia e região vão precisar de voos mais longos, “buscando turistas em Buenos Aires, Santiago do Chile, etc., por isso precisaremos de avião com capacidade de alcance maior. Por isso a necessidade de um aeroporto regional”, enfatizou.

Além disso, mesmo que queira um novo, Rio Preto não tem área para outro aeroporto, segundo o prefeito. E este então terá que ser construído no município vizinho. “Por isso vamos apresentar Olímpia como uma alternativa, já que será o segundo maior gerador de viagens depois de Rio Preto”.

Mais até que Barretos, porque “quando tiver gerando 700 mil viagens/dia (sic), Barretos alcançará 70 mil, o que não é viável para um aeroporto”.

Para o prefeito Cunha, “Olímpia tem essa condição, não é ilusão, é número real de especialista, e vamos pleitear junto ao Governo Federal, junto ao Governo do Estado, até porque isso sempre foi um sonho do Benito (Benatti, idealizador e presidente do clube Termas dos Laranjais).

MUDOU DE IDEIA
Apenas para relembrar que não era esse o pensamento do prefeito há dois anos atrás, quando não enxergou urgência nenhuma em implantar este tipo de equipamento na cidade, desprezando projeto já em andamento, alegando “alto custo” de desapropriações.

Houve quem aplaudisse, entendendo que o prefeito estava certo, que aeroporto para a Estância era jogar dinheiro fora e que haviam outras prioridades.

O problema é que a cidade ficou sem o aeroporto e as “outras prioridades” sem serem atendidas. Agora, voltando ao propósito dois anos depois, continuamos necessitando de solução para as mesmas prioridades e agira tendo que correr atrás do que foi jogado fora por mero capricho, talvez.

GASTA-SE DO DINHEIRO PÚBLICO PARA SABER O QUE PENSA O PÚBLICO?

Leio no semanário Planeta News que o prefeito Fernando Cunha (PR) pode ter feito oito pesquisas de opinião a respeito de sua conduta, a um valor total próximo de R$ 120 mil.

E que estes levantamentos foram encomendados à Sinfor-Consultoria e Pesquisa Rio Preto Ltda-EPP, de São José do Rio Preto, a partir de meados de 2017 e por pelo menos quatro vezes ano passado.

Este tipo de trabalho geralmente serve para medir a aceitação do governo com seus métodos de ação, de decisão e suas realizações. Os governos de modo geral costumam usar esta metodologia para terem informações sobre como o cidadão está vendo seu trabalho, qual a qualidade de sua imagem perante ele, e se suas decisões estão sendo acertadas, se seu método de ação está correto e em sintonia com os interesses da comunidade ou não.

Partindo do resultado, o administrador mantem a linha ou corrige os erros. Ou seja, este tipo de apuração acaba tendo um viés eleitoral, bancado com dinheiro público.

Cunha realizou pesquisa em 15 de agosto, 29 de setembro, 27 de outubro e 26 de dezembro de 2017, gastando no total R$ 60 mil, depois em 27 de abril por duas vezes, 15 de agosto e 12 de dezembro de 2018, gastando mais R$ 58.520,40, totalizando R$ 118.520,40.

“Que se trata de pesquisa qualitativa de governo é uma dedução da redação do Planeta News, por ser, pelo menos, a mais ética a se fazer, embora também desnecessária por consumir dinheiro público. Mas, não se pode descartar que o trabalho pudesse ter viés eleitoral, principalmente aquelas feitas ano passado, quando tivemos eleições para presidente, senadores, deputados e governador do Estado”, diz a publicação.

Todo mundo sabe que o prefeito está na expectativa de mais quatro anos, depois dos dois que ainda faltam, à frente do Executivo Municipal. Por isso torna-se importante saber a quantas anda sua imagem por aí. Assim, deve saber que não anda nada boa.

Tudo bem que ele persiga a reeleição, é um direito que lhe assiste. Mas o interessante seria que ele fosse para a contenda e vencesse, se fosse o caso, como resultado de um trabalho com vistas ao bem estar do cidadão, desinteressado, verdadeiro.

Mas com este tanto de pesquisa já apurado -devem vir outras mais-, não resta a menor dúvida de que o alcaide está direcionando suas ações com vistas a obter resultados eleitorais imediatos.

Ou seja, está atacando aqueles bairros onde esteja em pior situação eleitoral, procurando executar aquelas obras que mais satisfaçam aos olhos do contribuinte e, acima de tudo, procurando dar uma repaginada na própria conduta pessoal de político, que anda lá pelos frangalhos.

Tudo isso à custa do erário. Tudo isso à custa do suado imposto pago exatamente por aquele que o mandatário persegue no dia-a-dia, na espera do voto puro e simples.

Quem quiser que se habilite. Mas não poderão dizer que não estão sabendo da “jogada”.

ACEITA QUE DÓI MENOS, PRESIDENTE!

O que basicamente o presidente da Câmara de Vereadores de Olímpia, Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), não gostou, aliás odiou, a ponto de já lançar as bases do que será sua gestão à frente da Mesa Diretora da Casa na noite de ontem, foi o que segue abaixo, publicado recentemente por este blog:

“(…) Inexperiente como mandante legislativo, o que se ouve aqui e ali é que na Casa de Leis, o dia a dia tem sido de desassossego desde 1º de janeiro, quando mudou-se para o Gabinete presidencial.

Niquinha, pelo que se pode ver, é até agora o mais desarticulado político a assumir a Mesa da Câmara. Sequer tem um nome para chamar de seu Chefe de Gabinete. O cargo está vago. Sequer tem uma base política de confiança ali. Segue só.”

(PS: Na noite de segunda-feira apresentou sua chefe de gabinete, que acabara de ser nomeada, uma jovem recém-formada em Direito, porém sem experiência na função. Mas, como experiência se adquire, se ele deixar ela aprende).

“Há temor de que acabe se tornando presa fácil do Poder Executivo, que inclusive formaria uma base de apoio para ele no Legislativo. Com gente da confiança do prefeito Fernando Cunha (PR). Então, ele, que tanto renega ser alguém sob o domínio do grupo genista, seria então alguém sob o domínio do grupo cunhista.”

(PS: E parece estar caminhando para isso, uma vez que aquele seu destemperado discurso de ontem à noite, tem o “DNA” cunhista, possivelmente atende a um roteiro passado a ele)

“VOTOS ‘NA MEDIDA’
Na eleição para a Mesa, Niquinha recebeu seis dos 10 votos possíveis, uma vez que seu colega Hélio Lisse Júnior (PSD) votou em si mesmo e recebeu votos de Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD) e Flávio Augusto Olmos (DEM) para presidente. E José Elias de Morais, o Zé das Pedras (PR), votou também em si mesmo para o cargo principal da Mesa Diretora.

(…) Dá pra perceber ainda que seriam quatro os desafetos declarados de Niquinha, fora aqueles dos quais recebeu os votos mais por composição de grupo que por afinidade política.

Ou seja, para 2019-2020, teremos uma Câmara (…) que contará com um presidente instável emocionalmente e da mesma forma preterido pela maioria. Preparemo-nos, pois, para os dois anos mais turbulentos que a história política recente da cidade viverá em nível legislativo.”

Se me apontarem onde está a inverdade no que está posto acima, dou mão à palmatória. Além do que, fontes confiáveis do Legislativo reforçaram a este escriba: “O presidente está se isolando cada vez mais”.

E eu reforço: continua sem base política nenhuma na Casa de Leis. O resto é fruto do chamado “jus esperneandi”. Porque a realidade está mostrando sua face (horrenda para nosotros!).

CUNHA E NIQUINHA SERÃO ‘SACO DE PANCADAS’ NA CÂMARA?

A Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia reabre as sessões legislativas a partir desta segunda-feira, 4 de fevereiro, sob a incógnita de Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), como presidente. Cabe à figura central da Mesa Diretora manter as rédeas dos trabalhos firmes nas mãos, sem no entanto ser ditatorial, absolutista, antirregimentalista ou antidemocrático.

Não se sabe, pois, se Niquinha conseguirá o intento. Inexperiente como mandante legislativo, o que se ouve aqui e ali é que na Casa de Leis, o dia a dia tem sido de desassossego desde 1º de janeiro, quando mudou-se para o Gabinete presidencial.

Niquinha, pelo que se pode ver, é até agora o mais desarticulado político a assumir a Mesa da Câmara. Sequer tem um nome para chamar de seu Chefe de Gabinete. O cargo está vago. Sequer tem uma base política de confiança ali. Segue só.

Há temor de que acabe se tornando presa fácil do Poder Executivo, que inclusive formaria uma base de apoio para ele no Legislativo. Com gente da confiança do prefeito Fernando Cunha (PR). Então, ele, que tanto renega ser alguém sob o domínio do grupo genista, seria então alguém sob o domínio do grupo cunhista.

Aliás, o prefeito Cunha não é um caso à parte. Haja vista que o alcaide terá, nestes próximos dois anos, uma Câmara bem mais oposicionista que a que teve nos dois anos passados, e da qual reclamava tanto.

Até aliados de primeira hora o prefeito perdeu, ao que tudo indica, para esta próxima legislatura. Sua bancada fiel diminuiu, aliás, tornou-se minoria, contando que o presidente só vota em casos de empates.

Votos fieis, portanto, quatro. Votos, digamos, “flutuantes”, do outro lado, cinco. É esse o quadro político que caberá a Niquinha administrar. É essa delicada configuração política que caberá a Niquinha “reconfigurar”.

Numa situação como essa, primeiro o prefeito ou quem de direito em seu nome deve manter-se feito quem caminha sobre ovos (sem nenhuma alusão), fazendo o meio-de-campo político. Depois, cabe ao presidente, como é o caso de Niquinha ligado a ele, fazer o meio-de-campo legislativo quando a necessidade do voto for mais específica, de maioria absoluta ou dois terços.

Porque na verdade o alcaide não terá sequer maioria simples. Veja bem, falamos aqui considerando as informações que nos chegam e o comportamento observado em certos edis nos dias passados, quando inclusive se falou abertamente em abandonar o barco cunhista.

Além disso, vamos lembrar, em sua mais recente bravata, o prefeito foi enfático ao afirmar que, para a Mesa da Câmara, não apoiaria, em hipótese alguma, candidato de sua base que fosse lhe pedir aval “com votos do Geninho”.

E que, ao final, não só aceitou os “votos do Geninho”, como aceitou o próprio deputado federal estar representado na Mesa diretora nas figuras de Luiz Gustavo Pimenta (PSDB) e Luiz Antonio Ribeiro, o Luiz do Ovo (DEM).

E, mais ainda, Cunha tem nesta Mesa Diretora “o melhor dos mundos”, por incrível que pareça, sorte idêntica a do deputado federal eleito de Olímpia.

E se falamos lá em cima sobre bancada reduzida, lembramos agora que quem se sentiu traído nesta negociação foi o vereador Hélio Lisse Júnior (PSD), que articulava sua candidatura, e na impossibilidade articulou com Flávio Augusto Olmos (DEM), mas ambos foram barrados por Cunha.

Em menor escala, também Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD), outro da base de Cunha, foi barrado pelo prefeito, estranhamente, entre outras coisas, por dizer a ele que contaria com “votos do Geninho”. Mas Fernandinho permanece fiel, até porque seu mentor político, Hilário Ruiz, assim o quer.

VOTOS ‘NA MEDIDA’
Na eleição para a Mesa, Niquinha recebeu seis dos 10 votos possíveis, uma vez que seu colega Hélio Lisse Júnior (PSD) votou em si mesmo e recebeu votos de Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD) e Flávio Augusto Olmos (DEM) para presidente. E José Elias de Morais, o Zé das Pedras (PR), votou também em si mesmo para o cargo principal da Mesa Diretora.

Perceberam que nem o presidente é consenso? Dá pra perceber ainda que seriam quatro os desafetos declarados de Niquinha, fora aqueles dos quais recebeu os votos, mais por composição de grupo que por afinidade política.

Ou seja, para 2019-2020, teremos uma Câmara bem mais oposicionista a Cunha que nos dois anos anteriores, que contará com um presidente instável emocionalmente e da mesma forma preterido pela maioria. Preparemo-nos, pois, para os dois anos mais turbulentos que a história política recente da cidade viverá.

Oxalá esteja errado!

CONSIDERAÇÕES SOBRE CORTE DE VERBA E O CHORORÔ DAS CARPIDEIRAS

O prefeito Fernando Cunha (PR) acaba de perder mais um convênio que viria sustentar mais um dos seus, digamos, projetos supérfluos. Desta vez foi a verba pleiteada para a obra de cobertura do Recinto do Folclore, conforme ele anunciara ao final do 53º Festival, em agosto de 2017.

A decisão é do dia 18 de janeiro, por meio da Resolução 03. O processo era o de número 106/2018, convênio 324/2018. Observem que desde 2017 o prefeito vem tratando deste assunto. Passaram pelo Bandeirantes dois governadores.

E só um ano e meio depois, na última semana de dezembro do ano eleitoral de 2018, é que obtém a autorização?

Cunha já havia “perdido” outra verba anteriormente, esta de cerca de R$ 5 milhões, que usaria para a não tão urgente e necessária duplicação da Vicinal Wilquem Manoel Neves, partindo do Hot Beach até o Trevo da Cutrale. Da mesma forma, convênio assinado no “apagar das luzes” de 2018.

Embora as carpideiras de plantão tenham difundido seus chororôs nas redes sociais nas últimas horas, o governador João Dória (PSDB) procedeu ao corte de convênios de mais de 160 cidades, turísticas (cerca de 70) ou de Interesse Turístico. Não foi, portanto, somente Olímpia.

E embora ainda tais carpideiras venham tentando fazer crer que se trata de perseguição política, porque Cunha pediu votos para Márcio França ao governo do Estado, nas eleições passadas, tratou-se, segundo justificativa da Secretaria do Turismo, de uma decisão técnica.

Decisão lastreada na intenção visível do ex-governador de impulsionar sua candidatura ao Bandeirantes assinando convênios “a torto e a direito” no “apagar das luzes” do ano passado, distribuindo sem nenhum critério e embasamento técnico, dinheiro público.

Haja vista que o convênio com o DADETUR, no valor de exatos R$ 3.890.233,37, foi assinado no dia 19 de dezembro, já praticamente no “escuro” da sala de um administrador que saía do cargo. O mesmo se deu com o convênio anterior, de cerca de R$ 5 milhões. O atual governo contestou a “urgência” de ambos os projetos.

O detalhe desta verba de agora, que o prefeito e suas carpideiras tratam como retaliação, é que ela foi anunciada pelo alcaide em 2017, no encerramento da edição do Fefol daquele ano, o primeiro sob a “regência” de Cunha e sua trupe.

De onde o mandante de turno tirou esta ideia não se sabe. O recinto do Folclore existe há mais de 30 anos na cidade e sempre foi sem a cobertura que Cunha agora quer impor a ele. decisão unilateral e totalitária que dividiu opiniões. Ou nem as suscitou, tamanha a estranheza.

Não foi possível detectar os primórdios dos trabalhos em torno do Recinto, desde o projeto original, coisa que data de 32 anos atrás, no mínimo. Mas segundo as parcas informações, uma arquiteta de origem nipônica teria sido a autora do projeto, naturalmente com base na proposta de José Sant’anna, criador e principal mantenedor dos festivais, até sua morte.

A profissional fazia parte de um programa de auxílio técnico a projetos, do Governo do Estado, salvo engano denominado “Somando Verde”. Quando de sua inauguração, foram estas as palavras do mestre:

“Olímpia dá uma contribuição elevadíssima ao estudo e à preservação do folclore nacional. A Praça, de construção moderna, é elegante e espaçosa, e merece especial menção entre as principais obras do gosto de nossa gente. Nela, o povo se reanima e sente-se valorizado, pois apresenta um aspecto pitoresco e muito agradável em meio a músicas, danças, folguedos, flores, comidas e ao geral e entusiástico contentamento da povoação inteira”.

O Recinto foi imaginado por Sant’anna, desenhado por profissionais zelosos e construído com muito sacrifício, para ser uma homenagem aos primórdios da civilização, com seu desenho e estrutura ao estilo greco-romano, ou seja, um projeto no qual não cabe jamais, cobertura, seja de que espécie for, ainda que modernosa e “futurista” como a que foi apresentada.

Seria, ali, um “elefante branco” suspenso. Por sorte a caneta de Dória pelo menos adiou a concretização desta ideia “luminosa”, a dar tempo para que o mandatário reflita sobre estas e outras questões atinentes àquele local, propriedade do povo.

Por exemplo, concluindo-o e assim realizando o sonho da vida de Sant’anna, que era a construção de alojamentos no local, onde já por décadas estão plantados os alicerces, e o estacionamento urbanizado para os ônibus de grupos e de turistas (neste caso, hoje tão rarefeitos).

Podia também fechar uma daquelas barracas, dota-la de ar condicionado, piso mais nobre, paredes idem, sistema de som, etc., para conferências, encontros, debates e até apresentações musicais de caráter regional e de raízes folclóricas, ou mesmo de grupos. São exemplos.

Exemplos de investimentos racionais e que agregariam valor àquela localidade que, com arquibancadas mais confortáveis e um pouco mais de acessibilidade, estaria perfeito para o seu propósito.

Se ao invés disso a proposta é cobrir a arena, calçar seu solo e impor ali outras “modernidades”, terá sido mera materialização da visão burguesa da qual nosso Fefol tem sido vítima ao longo dos muitos últimos anos.

744 DIAS JÁ E, CADÊ GOVERNO?

Terminado o primeiro ano de governo de Fernando Cunha (PR), em 2017, publicamos neste blog um texto intitulado “E lá se vai o primeiro ano de ‘varejinho’ e ‘miudezas’ de Cunha” , baseado, claro, no fato de que o prefeito havia recebido um município forte, pujante e com inúmeras ramificações políticas por aí afora, e não estava conseguindo manejá-lo.

E também no fato de que, naquele momento, a impressão mais forte era a de que a cidade tinha perdido a pulsação. Falávamos que Fernando Cunha deveria primar sua administração pela gestão ou, caso contrário, poderia ficar com nada.

Alertávamos sobre o ano eleitoral que viria a seguir e os perigos que isto representava, sempre, política e administrativamente. Sendo assim, que o alcaide medisse bem seus passos, raciocinasse com olhos voltados ao futuro, à política de longo prazo.

Isto por que a cidade contaria com um candidato próprio à Câmara Federal, candidato este, exatamente o ex-prefeito que lhe entregara a cidade pulsante dita acima. E não só isso, Geninho Zuliani (DEM) integraria o “bonde” do candidato mais forte na disputa, João Dória (PSDB) e, mais ainda, que tinha como vice seu patrono político Rodrigo Garcia (DEM).

Qualquer político de província de maior juízo, no mínimo refletiria por alguns segundos antes de desprezar tríade tão poderosa politicamente falando, em nível de Estado.

Mas este não é Cunha. O prefeito desta Estância Turística é de temperamento teimoso e exclusivista. Opinião nenhuma lhe serve, companheirismo nenhum lhe serve, mão amiga nenhuma lhe serve, eis que se alimenta no dia-a-dia de sua impertinência, embora não no sentido amplo, substantivo, mas naquilo que lhe cabe.

Falávamos dos perigos que rondava seu governo em 2019, com a entrada de novas figuras no jogo em nível estadual, e já tivemos a primeira amostra disso, com o corte de verba considerada eleitoreira que havia sido destinada a Olímpia.

E podem dizer o que quiserem os prepostos do governo pelas redes sociais da vida ou pelos veículos “de bolso” que mal disfarçam seus engajamentos, mas Cunha apostou errado, movido pelo rancor que nutre pelo então candidato a deputado federal hoje eleito, Geninho Zuliani.

Não é crível que nenhum de seus “acólitos” lhe tenha sussurrado aos ouvidos que o caminho a seguir era outro, digamos, mais político. Que o ideal seria usar o cérebro, a intuição e não o fígado. Talvez até tenham tentado. Mas, como se disse acima, o mandante de turno sofre da chamada síndrome da impertinência.

Cunha não só se aliou ao adversário majoritário, como trabalhou para candidatos à Câmara cujos nomes sequer tinham algo a ver com a cidade e suas necessidades prementes. E alinhou tantos destes nomes ao seu redor, que teve que recorrer a parceiros políticos, mais especificamente vereadores, para trabalhar alguns deles.

Abraçar a candidatura Geninho era impensável para ele, conforme muitos defendiam nas rodas políticas. E a agravante foi que, além de não levar a bandeira do candidato olimpiense, Cunha ainda “apedrejou-o” em todas as oportunidades que teve, bem como aos candidatos a governador e vice, seus parceiros políticos.

Arriscou seu futuro administrativo, jogou pesado e confiante numa derrocada de seus desafetos. Perdeu. E feio. Porque seus “inimigos” estão no poder, como diz a canção, e seus amigos “morreram todos”, politicamente falando. O prefeito, pasmem, não elegeu nenhum dos nomes que apoiara.

Mas isto não quer dizer que ele ficará à deriva perante o grupo que está no poder. Geninho ainda é alguém a quem ele pode cobrar de forma efusiva e efetiva, respostas às demandas populares locais.

O deputado federal eleito ainda é alguém que ele pode “encostar na parede” na busca por soluções administrativas. E se esse alguém é quem já demonstrou ter amor incondicional pela cidade que ele, Cunha, governa, tanto melhor.

Basta que o alcaide abandone a figura de “velho general-de-exército” e se poste como um administrador disposto a ceder, por um lado, e ganhar politicamente de outro. Vê-se, sem a menor sombra de dúvidas, que atualmente há mais disposição de aproximação por parte do deputado eleito que de Cunha.

Caso contrário, o futuro legislador não teria facilitado a eleição para a Mesa Diretora da Câmara de vereadores como facilitou, empenhando votos de seus correligionários para que o prefeito pudesse colocar na presidência, um nome de sua preferência, no caso Antonio Delomodarme (Voltaremos a este assunto).

Até porque, se não for assim, Cunha corre o risco de ver aumentada a sua “solidão” política, como ora vemos, já que 2018 se foi e Olímpia não viu nada acontecer, a não ser tentativas de levar adiante obras deixadas iniciadas ou no projeto, todas com verbas alocadas ou liberadas pelo seu antecessor.

Detalhe: nenhuma foi cortada, o que derruba por terra certos “argumentos” esdrúxulos de perseguição política.

E Cunha recebeu um município forte, pujante e com inúmeras ramificações políticas por aí afora. Triste ver que, por hora, tenhamos perdido esta pulsação em nível administrativo e o que se vê são as efervescências de uma Estância Turística (título que também Geninho almejou e conseguiu), que caminha por si só, fazendo com que, na verdade, o Poder Público corra atrás e não que seja seu impulsionador-mor.

O governo Cunha, conforme todos veem, compôs-se, nestes 744 dias, apenas de conclusão de pequenas obras ou “reforminhas”, ainda assim em nível mínimo, e do chamado “varejinho” (Nada mudou, portanto, neste tempo todo).

As obras mais complexas e portanto, que demandam articulação política e prestígio nas “altas rodas”, ainda estão estagnadas, quando não simplesmente abandonadas.

E um discurso constante do alcaide é que em algumas delas, as maiores, teve que “refazer” os projetos. Mas, sabe-se que, o “refazer os projetos” nada mais é que tirar a chancela do seu antecessor e dar uma “cara” cunhista a eles.

Em alguns casos a careta, porque ou ficaram pior ou foram totalmente desfigurados, como é o caso da Avenida dos Olimpienses, antes um “boulevard”, hoje um mero espaço com dois banheiros, uma avenida no meio e uma ponte em cima (Cunha tem fixação por pontes e viadutos). Que uso se fará desta avenida é mistério.

O marco desta administração, todos dizem, foi a contratação do Instituto Áquila, por uma fábula financeira para fazer a mesma coisa que funcionários concursados ou pequena empresa, mais em conta, faziam com resultados hoje comprovados até mesmo por este governo que os persegue.

Enfim, o mandatário de turno terá que atacar 2019 acelerado e resoluto, para não correr o risco da “calcificação”, no imaginário coletivo, como mau administrador.

Ou de receber o “carimbo” de “prefeito das miudezas”. O detalhe é que Cunha Está exposto, sendo vigiado por milhares de cidadãos e, por hora muito, mas muito criticado. E para quem pretende um segundo mandato, conforme já disse publicamente (uma gritante falha de assessoria, na verdade) isso não é nada bom.

CUNHA TENTA REVERTER CORTE DE R$ 5 MILHÕES DE ‘CONVÊNIO ELEITORAL’

O prefeito Fernando Cunha, do alto da sua “inocência política”, acreditou que uma promessa de candidato em campanha tinha valor de ofício, e agora reclama que ficou a ver navios. Ocorre que o então candidato à reeleição, Márcio França (PSB), havia prometido a ele, em troca de votos, R$ 5 milhões para realização de obras na cidade.

Este dinheiro Cunha decidiu usar na duplicação da Via de Acesso Wilquem Manoel Neves, construindo naquele trecho do Hot Beach até o trevo, uma terceira faixa de rolamento.

Acontece que, impaciente, Cunha deu inicio à obra, contratou empresa e tudo o mais, tendo o dinheiro sido apenas prometido em uma lista de outras cidades que no total somariam R$ 143 milhões em convênios assinados no fim da gestão de França.

No entanto, o governador João Doria (PSDB) cancelou estes R$ 143 milhões de uma canetada só. Eram 58 convênios assinados de 18 a 28 de dezembro, portanto, no “apagar das luzes” de 2018, e no “escuro”.

Os cancelamentos de Doria foram publicados da edição do Diário Oficial do estado de sábado, dia 5. O governador disse, por meio do seu secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi (PSDB), que foi identificado um “recorte político nos convênios”.

Como se sabe, Cunha trabalhou na campanha de França na cidade, inclusive “apedrejando” Doria e seu parceiro político local, o ex-prefeito Geninho Zuliani, então candidato, hoje deputado federal eleito. Assim, concluiu que a “grana” viria como pagamento pela “mão-de-obra eleitoral”.

Mas o secretário afirma que, nos cancelamentos, não há nenhuma escolha política, uma vez que foram cancelados 100% dos convênios feitos no final da gestão. “Há até cidades governadas por tucanos, como Itanhaém e Jacareí”, disse.

De acordo com ele, agora os projetos serão reavaliados, e os que forem necessários para os municípios poderão voltar aos planos do governo Doria.

O prefeito Cunha, segundo sua assessoria, vai insistir em retomar o convênio, até porque se não o fizer, terá que arcar com a obra pagando dos cofres públicos, ou paralisá-las e arcar com os prejuízos da contrapartida de mais de R$ 1 milhão, que terá sido jogado no vento.

CONCORRÊNCIA FEITA, OBRA INICIADA
Com relação à duplicação da vicinal, tratou-se da Concorrência nº 02/2018, com o objeto “contratação de empresa especializada com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos, para execução de duplicação da Via de Acesso Wilquem Manoel Neves, do KM 0,00 ao 3,50. Até a SPA 137/425 – Rodovia Assis Chateaubriand, no município de Olímpia/SP”.

Participaram do certame as empresas Mattaraia Engenharia Indústria e Comércio Ltda, CMB Construtora Moraes Brasil Ltda, ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda, TCL – Tecnologia e Construções Ltda, Concergi Construção, Máquinas e Serviços Eireli, e a Datec Pavimentação e Terraplanagem Ltda, sendo inabilitada a TSP Construtora, E engenharia e Soluções Ambientais Ltda-EPP.

As propostas foram as seguintes: 1º lugar a empresa Concergi Construção, Máquinas e Serviços Eireli, com o valor total de R$ 5.541.633,12; 2º lugar a empresa TCL – Tecnologia e Construções Ltda com o valor total de R$ 6.056.685,36; 3º lugar a empresa DATEC Pavimentação e Terraplanagem Ltda, com valor total de R$ 6.526.329,21, em 4º lugar a empresa Mattaraia Engenharia Indústria e Comércio Ltda, com o valor total de R$ 7.240.113,36 e 5º lugar a empresa ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda. com o valor total de R$ 7.919.126,60.

Foi declarada vencedora, então, a Concergi, que deu início aos trabalhos de abertura de uma terceira via naquela vicinal, vindo do trevo da Cutrale até exatamente a porta de entrada do Hot Beach, facilitando o acesso aos turistas.

QUE ‘CARA’ ADMINISTRATIVA TERÁ 2018?

…Então, que venha 2018. Faltando apenas dois dias e um tantinho para acabar 2017, é o que nos resta: esperanças. De esperançar, não de esperar.

E que elas nunca se esvaiam, afinal, vida sem esperanças é nada. Aliás, não é vida. Como disse aquele filósofo de barbas, estas esperanças da qual 2018 será construído deverão ser do verbo Esperançar, não do verbo Esperar. Porque, no primeiro caso, cada um de nós vai buscar o que anseia. No segundo caso, cada um de nós fica a esperar o que anseia.

É uma enorme diferença de atitude. A mesma diferença que se espera faça o Governo de turno no ano que vem. A atual administração deverá, como se dizia às antigas, “apressar o passo” para novamente alcançar aquela cidade pujante, pulsante e em franco desenvolvimento que herdou.

Há planos, há projetos -alguns coerentes, outros razoáveis, outros discutíveis, mas será a ação, sobretudo, que irá falar mais alto. O prefeito falou nesta semana a todos os meios de comunicação da cidade, e falou o que quis.

Falou muito do que pretende fazer. Falou pouco do que fez. Reclamou daquilo que recebeu e das dificuldades encontradas de praxe sempre que alguém toma nas mãos a responsabilidade de algo grande.

Embora não seja lá muito saudável que um alcaide passe o tempo a se queixar, mas vamos lá. O ano acabou, o que tinha que se ajeitar, supõe-se, já se ajeitou, o que tinha que mudar, supõe-se, já se mudou (embora a rádio peão garantindo que não), agora então é botar fé em Deus e meter o pé na tábua.

Para que ao final de seu mandato, a população, e não o prefeito propriamente dito, possa dar nota oito, nota nove, nota mil à gestão. Porque, embora o chefe de turno tenha auto-classificado a própria gestão como “nota 8”, pelo pulsar das ruas a impressão que dá é que falta muito ainda para se chegar a esse patamar.

Cunha podia ter se poupado, uma vez que, caso busque, ao final do seu mandato, uma nota pela gestão junto ao cidadão, e se esta for menor que a que se atribuiu, deverá encarar que seu trabalho piorou? Ou se ficar igual, que não saiu do lugar?

Reza a lenda que, em política, deve-se sempre evitar a autoavaliação de desempenho e, quando o fizer, num extremo, que o político jogue com a simplicidade e a humildade, pois ambas geram o bom senso e alcançam o coração e a mente do cidadão comum.

E, mais ainda, deve fugir, sempre que possível, da tentação egocentrista.

Vamos ver como será a “cara” de 2018!

A PRODEM, UM SACO SEM FUNDO EM 2018?

Os gastos da Progresso e Desenvolvimento Municipal-Prodem para o ano que vem, estão projetados em quase R$ 10 milhões, montante que usado na totalidade, de acordo com as projeções da diretoria da empresa, em alguns casos até na cobertura de grandes diferenças entre receita e despesa, como é o caso dos serviços administrativos da Estação Rodoviária “Paschoal Lamana”, onde os gastos superam a arrecadação em 175% -R$ 220 mil para R$ 80 mil.

O Orçamento-2018 para a Progresso e Desenvolvimento Municipal-Prodem, empresa prestadora de serviços ao município e também gerenciadora do trânsito, Área Azul, Estação Rodoviária e Transporte Público, foi aprovado pelo Executivo Municipal por meio do Decreto nº 7.007, de 18 de dezembro de 2017, assinado pelo prefeito Fernando Cunha (PR) e publicado na edição do Diário Oficial Eletrônico, edição de quinta-feira da semana passada, 21 de dezembro.

A peça orçamentária terá validade a partir de 1º de janeiro de 2018, compreendendo o exercício financeiro vindouro e estima a Receita em R$ 9.970.000, Receita a ser realizada mediante arrecadação pela prestação de serviços, de rendas e outras receitas correntes e de capital, cujas especificações têm o seguinte desdobramento:

Receitas da Estação Rodoviária, R$ 80 mil; Receitas de Transporte, R$ 2,3 milhões; Receitas de Trânsito, R$ 800 mil; Receitas de Obras e Serviços, R$ 4,57 milhões; Receitas Financeiras, R$ 20 mil; Receitas da Área Azul, R$ 700 mil; Receitas de Obras e Serviços, R$ 1,5 milhão, totalizando R$ 9,97 milhões.

Porém, as despesas de todo gênero consumirão com este montante no decorrer do ano. De acordo com a discriminação de gastos, os quadros foram apresentados com os seguintes desdobramentos, totalizando os R$ 9,97 milhões:

Com Pessoal, R$ 115 mil, na área da Presidência, mais encargos de R$ 60 mil e “outros” gastos, de R$ 30 mil. Nas despesas administrativo-financeiras, o Pessoal vai custar R$ 210 mil, os Encargos R$ 60 mil, enquanto “outros” gastos alcançarão R$ 750 mil. A Prodem estima, ainda, gastar com o Trânsito, que administra, R$ 800 mil, sendo R$ 280 mil com Pessoal, R$ 85 mil com encargos, e com “outros”, R$ 435 mil.

Já as despesas com Transporte (público), a soma a ser consumida é de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 35 mil com Pessoal, R$ 15 mil com Encargos e R$ 1,550 milhão na rubrica “outros”. Com Obras e Serviços, serão R$ 4,1 milhões, dos quais mais da metade com pessoal: R$ 2,3 milhões e com “outros”, R$ 1 milhão, além de R$ 800 mil com Encargos.

A Estação Rodoviária “Paschoal Lamana” mostra a diferença mais gritante em termos de receita e despesa: o quadro de Pessoal custará R$ 140 mil, os Encargos R$ 35 mil e a rubrica “Outros”, R$ 45 mil, para uma arrecadação global de R$ 80 mil. As despesas com a área Azul serão de R$ 600 mil, sendo R$ 320 mil com Pessoal. O Setor estima arrecadar R$ 700 mil em 2018. Com Obras e Serviços serão gastos R$ 1,425 milhão, do qual R$ 650 mil serão com Pessoal, e R$ 575 mil serão gastos na rubrica “outros”. Ou seja, um total de despesas tal e qual a receita: R$ 9,97 milhões.

 

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